Olá,
Não sei exatamente o que estou fazendo. São, exatamente, 2:29 da madrugada de uma Quarta-feira. De repente senti uma vontade descontrolada de te escrever. Essa, com certeza, não vai ser uma carta comum.Sabe... pela primeira vez em 7 dias, estou chorando novamente. Eu queria muito que está dor fosse embora. E durante esses 7 dias, pensei que ela tinha ido. Lá no fundo, eu sabia que ela não tinha ido embora, apenas tinha se escondido dentro do meu peito, se escondido de mim. Assim, como eu me escondi de você. Pensei que escondendo de você a dor, angústia, desespero e todos os outros sentimentos que estão misturados dentro de mim neste momento, me faria esquecer de você. Esquecer do meu amor e do quanto ele me machucou e ainda machuca.
Eu me lembro de tudo. Das conversar... Das brigas... Das brincadeiras de madrugada...
Me lembro de todos os sentimentos. Do carinho... Da Saudade... Da Raiva... Do ciume... Do ódio... E principalmente... do amor...Era engraçado sua maneira de demonstrar ciúmes. Minhas amigas Riam a cada nova mania sua que eu contava. "Te mata, Gabriela. Te mata!" Por mais pesado que estivesse a cituação naquele momento, eu ri. Ri descontroladamente. Você me acompanhou depois de um tempo quando viu que tudo aquilo era uma bobagem. E no fim de tudo, nos apenas compartilhamos um: " Eu Te Amo" e voltamos a conversar como se nada tivesse acontecido.
Eu vou sentir mais falta de tudo isso do que imaginei. Ao contrário de mim, você não lembra do que vivemos. Você está perdido por aí, e o meu maior desejo é te encontrar e te guardar comigo pra sempre...
Amor, Prometo tentar seguir em frente. Mas, Também prometo esperar que você volta. Espero que não demore tanto...
Com todo o amor,
Gabi