Um dia falaram pra mim "poxa, Teco, suas poesias são poéticas demais pra falarem de sexo. Nelas você chupa um pau como usa um microfone caro. Larga as metáforas e fala 'me fode, me beija, me agarra'.".
Como um rapaz criado pela vó pode ser o maior canalha da Terra e falar em "cárcere, dor, manhãs" e mais metáforas sexuais?
Os amigos falam "escreva sem pudor", a namorada diz "tente ser cru, como é na cama", mas no final eu vou olhar pra trás e ver mil facetas muito mais poéticas que libertam a minha arte e o meu sexo.
Realmente, é um desafio pra mim escrever "Fode" quando se tem uma "morte dolorosa num amanhecer ofegante".
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Cicatriz - Pele, Colágeno, Sangue e Suor.
PoetryCorre, apenas! Remonta. Traz tudo aquilo de volta, como uma fênix narcisista e embriagada...