7 - Welcome To The House

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Depois que sai do colégio, fui pra casa e já fui logo perguntando se posso ir pra casa da Madison.

- Mãe, posso ir na casa de uma amiga assistir um filme ? - Pergunto meio manhosa, chegando na cozinha.

- Depende! Se você chegar em casa antes das 22:00, tudo bem. Mas peça pro seu pai te levar. - Ela dizem cortando algumas verduras.

- Está bem! Obrigado!
- Dou um mini pulo e vou pro meu quarto escolher uma roupa.

As 18:20, vesti um vestido preto e fiz uma leve maquiagem. A escolha do vestido preto foi por causa da Madison, eu não quero ser a única estranha colorida em sua casa. As 18:50, meu pai me deixou na casa da Madison e eu sai do carro encarando admirada o tamanho da mansão que ela tem.

Caminhei até o enorme portão de ferro, o empurrei e entrei. Segui até a entrada principal da mansão, bati na porta mas ninguém venho abrir. Então decidi ver se ela estava aberta e estava.

- Olá! - Disse entrando, mas ninguém apareceu.

A porta atrás de mim rangiu se fechando e me assustando. Encarei ela por alguns segundo, sentindo palpitações.

- Olá! - Novamente não obtive respostas.

Continuei caminhando e virei na primeira entrada a esquerda, onde encontrei uma sala com alguns quadros de mulheres pintados nas paredes. A casa estava totalmente vazia - sem ninguém - e eu só conseguia ouvir o barulho das cortinas sacudir no vento e o som dos meus passos ecoando.

Fiquei observando os desenhos nos quadros, até que derrepente senti alguém ou algo passar do meu lado. Me virei rapidamente e fui até o outro corredor ver se havia alguém ali, mas não vi nada. Continuei andando até as duas escadas na minha frente e novamente olhei o corredor principal e aos arredores procurando alguém, mas nada de alguém aparecer - o que me deixou com medo.

Medo de alguém aparecer do nada e me matar como nos terríveis filmes de terror que já vi.

Odeio filmes de terror!!

Quando fui para voltar pra sala, avistei vultos passarem correndo atrás de mim. Imediatamente acionei as minhas pernas e corri o mais rápido em direção a porta principal, mas fui terrivelmente surpreendida por alguém ou alguma coisa estranha que possuía um bico e um manto preto vindo diretamente na minha direção. Gritei e corri voltando em direção a uma escada atrás de mim, mas logo fui surpreendida por duas pessoas ou coisas de mantos preto descendo as escadas. Novamente eu gritei queimando minha garganta de tanto esforço que fiz.

Eles me cercaram e quando fui me virar pro outro lado, um deles me colocou na cabeça um capuz. Gritei por socorro, mas ninguém venho me ajudar. Eles me pegou pelo braço, me levaram a força e me jogou em cima de uma mesa retirando o meu capuz. Quando voltei a ver-los, um deles estava encima de mim apontando uma faca em minha direção.

Ele começou a dizer coisas ruins sobre eu morrer. Na hora eu só pensava na minha família e na cilada que a maldita Madison me colocou! Aquela não era a sua casa e eu não podia morrer ali, daquele jeito.

A pessoa fincou a faca próxima a minha cabeça e logo se afastou. Meu coração faltou saltar para fora de tanto medo que fiquei.

Pensei que eu iria morrer, mas aquela pessoa se afastou e retirou o capuz com a máscara.

A Normal e a DrogadaOnde histórias criam vida. Descubra agora