CAP 7

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Dois meses depois...

P.O.V Rebeca..

Bom, hoje faz dois meses e uma semana, que estou aqui, que meus pais morreram.

Apesar de ter passado dois meses, ainda dói muito, dói por não ter eles aqui, dói demais!

Titia não para em casa quase nunca, é sempre viagens em cima de viagens. Hoje mesmo, ela já está indo viajar.

Sobre o Vinicius? Bom, esse aí continua como sempre, me ignora sempre que pode. Mas depois daquele dia, ele nunca mais tentou me beijar.

Ele continua com aquela namoradinha dele, ela sempre que pode me humilha, mas agora eu aprendi a ser forte, não choro mais na frente deles.

Sobre os cortes e os cigarros? Kkkkkkk mil grau, fi!

Fumo sempre que posso, e me corto sempre que me falam sobre meus pais, ou quando eu sonho com eles, que agora esses sonhos estão vindo bem frequentemente.

Manuela está namorando, com um garoto que ela ficava.

Nicolas está meio estranho, ele parece não querer mais sair, só vejo ele em casa, e ele parece as vezes meio estranho.

-Meu amor, eu já estou indo, queria só te dar um tchau - Titia fala.

-Ah, tchau - digo.

Ela logo sai. Eu não sei, mas eu me sinto diferente, eu sinto que agora estou meio ignorante.

Nicolas e Manuela me chamaram a atenção me dizendo que estou muito ignorante, e aí eu mandei eles tomarem no cu.

Olho no relógio e já são 16h17, subi para o meu quarto, e coloquei uma roupa mais descente que o meu normal. (Mídia abaixo)

Peguei meu celular, um dinheiro que titia conseguiu pegar no banco pra mim antes de viajar, e peguei um cigarro de maconha, porque era o único que eu tinha no momento

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Peguei meu celular, um dinheiro que titia conseguiu pegar no banco pra mim antes de viajar, e peguei um cigarro de maconha, porque era o único que eu tinha no momento.

Desci, e vi que só Vinicius estava na sala, e quando me viu, ficou me encarando.

-Onde vai? - ele pergunta.

-De que te interessa? - respondo com outra pergunta.

-Se não me falar, vou atrás de você - ele fala.

-Estou saindo, me deixa em paz, garoto - digo e saio batendo porta.

Vou caminhando até um lugar que eu conheci nesses dois meses. É tipo um telhado sabe? Eu entro pra dentro de uns becos, depois eu subo lá, e fico num terraço, acho que é isso.

Foi numa dessas idas, que eu conheci um garoto que me vende cigarros de tudo quanto é coisa.

Cheguei no local, e me sentei, acendi o cigarro (sim, eu também peguei um isqueiro).

Fiquei fumando enquanto escutava música, nem sei que música é essa, não sei nem porque tenho ela no meu celular.

Sinto alguém se aproximar, esse alguém me abraçou por trás.

Me viro para ver quem é e eu não faço a mínima ideia de quem ele seja.

-Por que uma gatinha dessas está aqui? É perigoso viu? - ele fala, que nojo da cara dele.

-Eu ainda sei me cuidar, então da licença? - tento passar.

-Ei ei, nem um beijinho? - ele pergunta.

-Não, sai de cima de mim - falo e tento passar.

-Se fazendo de difícil? - ele pergunta e me agarra.

-ME SOLTAAAAAAAA - grito alto.

-Para de gritar, nenem - ele fala com uma voz nojenta.

-Me solta, pelo amor de Deus, eu não quero nada com você, seu nojento - digo e tento me soltar.

-LARGA ELA, LUAN - um garoto chega gritando.

-Ei, desculpa meu, não sabia que era tua mina - ele fala e me solta.

-Ah, mas agora sabe. Não encosta mais um dedo nela, se não você vai se ver comigo - ele fala, e o outro cara nojento vai embora.

Eu? Estou em choque com o que aconteceu.

-Ele te machucou? - O garoto me pergunta se aproximando.

-Não. Obrigado - digo e vou indo embora.

-Ei, espera aí, eu te levo até sua casa, é perigoso ir sozinha, vai que ele aparece de novo - ele fala.

-Eu sei me virar - digo.

-Não foi o que pareceu - ele fala.

-Ele me pegou desprevenida - digo.

-Ah sim, e tu acha que o próximo vai te avisar antes de tentar de agarrar? - ele pergunta.

-Não, mas ah, ninguém perguntou - falo e saio.

Volto pra casa da titia, e subo direto para o meu quarto.

-Eu te vi lá, hein - Vinicius fala ao entrar no meu quarto.

-Fodasse, criatura - digo.

-Luan é gente boa, ele estava alterado só - ele fala.

-Fodasse de novo - digo.

-Ah, vai tomar no cu, também - ele fala e sai do meu quarto batendo a porta.

P.O.V. Vinicius...

Rebeca me tira do sério, mano, eu não aguento mais ver aquela boca dela sem poder beija-lá.

Sim, eu estou com a Paula, mas mesmo assim, ela é ridícula.

Tentei falar com a Rebeca hoje, depois de dois meses, e ela continua a mesma, ignorante.

Amanhã começam as aulas, espero que tenha bastante aluna nova.

Espero poder cuidar o máximo possível, para nenhum garoto chegar perto da Rebeca.

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Mais um capítulo ♡

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