whatsapp ↬ hayes grier

Forty-eight / ALLISON

Acordei com raios de sol batendo em meu rosto, o que me incomodou muito. Senti uma mão em minha cintura e quando eu olhei pro lado, rapidamente me sentei.

— O que você tá fazendo aqui? — perguntei e Hayes acordou assustado.

— Que isso, menina? Quer me matar do coração? — ele perguntou sentando na cama.

— Mas o que você... — comecei a lembrar o que aconteceu aos poucos — Não, deixa pra lá.

— Está melhor? — ele perguntou — Quer dizer, mais calma?

— Sim. — sorri fraco — Obrigada por me ajudar ontem.

— É, claro... — ele disse coçando a nuca — Eu faria isso por qualquer um.

Aquilo foi como uma pontada no peito.

— Entendi. — eu disse.

Peguei meu celular para ver a hora e vi as mensagens de Dylan, ao ler aquilo, rapidamente me levantei.

— Onde vai? — ele perguntou.

— Procurar o Nate, eu tenho que ir pra casa, preciso falar com o Dylan. — eu disse prendendo meu cabelo em um coque frouxo e um pouco bagunçado.

— O Dylan, claro. — ele disse revirando os olhos.

Ignorei e desci correndo. Os meninos estavam todos dormindo na sala, eu fui puxar o Nate mas acabei tropeçando no Matt e caindo em cima deles.

— Que isso, Ally. — Matt disse assustado — Pra que acordar a gente desse jeito?

— Que horas são? — Nate perguntou.

— Hora de aventura. — Cameron disse ainda de olhos fechados, fazendo todos rirem.

— Já são dez horas, temos que ir embora. — eu disse — Anda Anny, acorda! — eu balancei ela.

— Ai, que saco! — ela reclamou e levantou irritada.

No momento em que ela levantou, eu notei que ela estava deitada no colo de Matt. Dei um sorriso malicioso e ela me mostrou o dedo do meio.

— Anda, Sam, acorda. — eu chacoalhei ele e ele acabou se rendendo.

— Valeu, rapaziada, nos vemos mais tarde. — Nate disse pegando sua carteira em cima do balcão.

— Como assim? — perguntei — Vamos sair?

— Vamos fazer trilha e acampar. — Aaron disse e eu assenti.

— Beleza, agora vamos. — eu disse correndo pra porta.

— Por que está com tanta pressa? — Sammy perguntou.

— A irmãzinha do Dylan piorou, eu tenho que ir ver ele. — eu disse saindo da casa.

Corri pro carro, Nate abriu o mesmo e eu fui na frente com ele.

Assim que ele estacionou na frente de casa, eu desci correndo e fui pra casa da frente. Toquei a campainha e Dylan abriu a porta, saí abrindo o portão, corri até ele e o abracei forte. Meu coração se partiu em pedacinhos ao ver que ele estava chorando.

— Vai ficar tudo bem. — eu disse — Lembra o que eu te disse? Você precisa ter fé.

— Não dá, Allison. — ele disse e nós nos separamos — Não adianta.

— Como assim? — perguntei confusa.

— O médico deu uma semana. — ele disse e uma lágrima escorreu pelo seu rosto.

Nesse momento, eu não soube o que fazer, ou o que dizer. Eu apenas o abracei.

— Eu vou em casa, tomar um banho e trocar essa roupa, tá bom? — eu disse e ele assentiu — Assim que eu terminar, eu venho correndo pra cá. Eu prometo.