Desconhecido

Capítulo 2

    Depois daquele dia não era mais o Dominnic de sempre, fiquei aos cuidados de minha vó que ficou durante uma semana no hospital por causa que ficou muito doente.
    Comecei a durmir no quarto da minha mãe e toda vez que sentia o cheiro dos cobertores chorava, até que resolvi ir dormir no quarto do meu tio pelo menos não choraria todas as noites, mais mesmo assim chorava todas as noites pensando nós  dois, logo quando eles estavam se dando bem eles morrem.

   - Eu não deveria ter deixado eles ir, a culpa foi toda minha.
   - Nada disso, você não podia fazer nada você queria que seus pais fossem felizes então deixou que eles se diverticem você estava pensando neles e eles estão concerteza vendo você ai se lamentando que a culpa foi sua, se você não superar, eles não vão ficar felizes. - Disse a psicóloga.

     Ficava refletindo se eles estariam mesmo me vendo, então eu olhava pro quanto do quarto e ficava imaginando os dois sorrindo para mim.
  
   Estou com 16 anos e minha avó conseguiu sobreviver para cuidar de mim até agora com a ajuda de meus tios, que só falavam comigo por trás da porta de meu quarto ou quando me apanhavam na rua voltando da escola.

    No mês passado minha avó não aguentou mais e também morreu, minha dor só aumentou,então todos meus tios Resolveram que eu deveria morar com minha Tia Lorena que mora em Sideville, uma cidade pequena no meio do nada.
   Eu não me lembro nenhum pouco dessa tal Lorena ela é a única da família que não morava perto da casa da minha avó, e nunca vinha nós visitar.

    Olho para o lado e vejo Gina olhando pela janela, os morros de gramados indo rapidamente para traz, árvores e mais árvores. O verde e suas curvas me ipinotizavam, pisquei os olhos rapidamente e foquei em Gina que com seus olhos azuis me olhavam com um leve sorriso.

   - Que susto. - Falei balançando a cabeça.
   Ela deu uma risada baixa e voltou a olhar pela janela.
   - No que você esta pensando?
 E ela responde ainda olhando pela janela.
   - Em como será agora, olha primo você merece ser feliz e morando aqui longe de todos nós você vai ser muito melhor, ousa oque estou falando, e nunca pare de falar comigo quando chegar lá me manda uma mensagem que conversaremos todos os dias.
 
Olho para as pessoas no trem, e antes de responder penso, Será... eu nunca vou ser feliz por inteiro sem meus pais.

  - Se vou ser feliz, Suponho que não nunca vou ser feliz por completo com meus pais mor...
  - Não precisa ficar repetindo isso o tempo todo, quanto menos você pensar mais rapido você vai superar.
  Ela me interrompe e me da um abraço forte sinto ela sorrindo em meu ombro.
   - Eu te amo priminho, Ja está quase chegando pegue suas malas.

                         ***

   - Ah tia lorena disse que estaria aqui nós esperando no carro! Mas cade ela?
  Olho para a rua movimentada cheia de carros com mulheres dentro me perguntando se algumas delas poderia ser ela.
    - Você a conhece de rosto?
    - Não ela nunca mas voltou pra nós ver, também estou ansiosa, vou ligar pra ela.
   
    -  Tia? Você ja chegou na estação?
Não dava pra ouvir a resposta Gina so balançava a cabeça.
    - Okey. - Disse ela dando uma risada e apontando pro carro vermelho do outro lado da rua.
 
    - Estou aqui. - Ela gritava do outro lado da rua sorrindo e eu não pude segurar meu sorriso também.

   tinha os olhos castanhos igual de minha mãe, cabelos pretos cacheados e usava uma roupa de hipster com umas flores Coloridas.
  - Como vocês cresceram, aonde está o Robson.
  - Você ja havia visto a gente?- Gina perguntou.
  - A muito tempo quando eram deste tamaninho. - Ela dissia batendo a baixo de seu joelho.- Vocês eram uns cotoquinhos.

  Todos Rimos e conversamos até Gina ver a hora e correr para pegar o trem de volta.
   - Tchau, no próximo verão eu e Robson vamos vir pra cá podem esperar.
  - Gina. - Eu tinha que responder ao seu ato de carinho no trem.
  - Eu também amo muito você, manteremos contato todos os dias.
 - aah que lindoo, manteremos.
 
  O trem partira e ficara eu e minha tia sorrindo um para o
Outro, até ela quebrar o silêncio.

- Então vamos ver sua nova casa!