Capítulo 1

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     Então a tal cidade que terei que morar daqui por diante, então vocês devem se perguntar porque estou indo pra sideville vamos lá com meu passado profundo.

    Após meu nascimento minha vida sempre não foi uma das melhores, ta bom tinha partes bem boas mais simplismente rodeadas de sofrimento e angústia, quando tinha 6 anos em uma tarde de um dia normal.

     - Filho você vai ficar ai nesse balanço até quando. - Ouso a voz leve de minha mãe, Colocando suas mãos lisas passando entre meus cabelos da nuca.
     - So até você terminar de fazer a janta, Meu deus como estou morrendo de fome.- Passo a mão em minha barriga que em seguida da um ronco como se fosse um leão, Olho para cima aonde os cabelos delas encostavam em meu rosto e me faziam cócegas.
      - Então você vai ficar ai até amanhã, porque ouvi um probleminha no forno. - Ela disse como se eu não estivesse morrendo de fome.
      - Oque aaaaah não, assim eu ja vou ter partido mãe, acho melhor eu ir comer um lanche se não vou partir dessa pra melhor.
       - E brincadeira bobo, vamos que a comida ja está na mesa. - Disse ela dando risada até chegarmos na porta de cozinha.

      Após comermos fiquei sentado para ver ela lavar os pratos como de costume, vendo seus cabelos longos ondulados, castanhos escuros. Balançando de um lado para o outro.
     - Dom Você não quer me ajudar guardando, seu pai daqui a pouco chega e você sabe como ele é depois do trabalho.
      Levanto e começo a secar os pratos, colocando eles nas plateleiras.
      - Mais porque o meu pai sempre chega daquele geito tão bravo.
      - Seu pai fica muito cansado porque fica o dia inteiro emcaixotando aqueles pertences velhos que ninguém mais quer, pra quando chegar no final do mês receber o mínimo do que devia, e se receber! Mas você e muito pequeno pra ter que se preocupar com isto.
      - Eu sou muito pequeno sim, mais ja sei que quando eu for pai eu vou chegar em minha casa e esquecer que estou cansado e tentar aproveitar ao máximo com minha família.

    Eu devo ter falado uma besteira daquelas, porque vejo minha mãe limpando o rosto rapidamente, tenho certeza absoluta que ela ficou triste com que eu falei naquele dia! Mais mesmo ficando triste disse uma coisa que me deu muita esperança.
 
      - E isso mesmo filho, quero que quando cresça seja assim mesmo, não se esqueça que mesmo com os problemas tem pessoas que ainda o ama.
      - Eu te amo mãe! Pra sempre.

    Ela se abaixa e me da um abraço forte e eu retribuo apertando mais ainda.
      - Eu também meu filho. - Um sorriso no rosto dela, era so isso que eu queria ver.

     Terminamos de arrumar a cozinha e ficamos assistindo Tv até meu pai chegar, estava passando uma mulher com a voz tão irritante que eu comecei a me revirar no sofá colocando se em posições super extraordinárias.
    - Ta ficando louco é?! - Olho pro rosto dela e ela está como sempre com aquele rosto feliz dela.
    - Esse programa ta chato.

  A porta da frente se abre fazendo um barulho que ja tinha me acostumado, Então meu pai passa pelo corredor dissendo.
    - Cheguei daquele inferno, espero que a comida estaja quente.
    - Vou esquentar pra você amor.
Não tinham se passado nem vinte minutos que tinhamos comido, mais mesmo assim ouso ela ligar o fogão.
   Os dois ficaram na cozinha susurrando e eu na sala assistindo meus desenhos.
   E em alguns minutos eles começaram a gritar feito loucos e eu corri em direção a cozinha gritando.
    - PAREM, PAREM!
   E os dois falaram ao mesmo tempo sobe pro seu quarto, que estamos so conversando. Meu deus aquilo não e conversa coisa nenhuma, meu quarto era em frente a escada então nem dava pra não ouvir nada.  A discussão ia a noite inteira e sempre terminava do mesmo modo sempre.
     
    Minha mãe dissia tão baixo que quase não dava pra ouvir           
    - O melhor e se separarmos você não vê como isso ta afetando nosso filho.

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