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Estávamos desde nossa quarta série juntos; como amigos, claro. Ela era marrenta mas doce quando queria. Seu olhar era de uma pessoa séria e seu sorriso mostrava o contrário. Achei que ela não fosse diferente das outras meninas. Ledo engano. Quanto mais a conhecia, mais eu comprovava que minha tese de primeiras impressões estavam erradas. Eu era seis meses mais velho que ela. Ela sempre foi astuta e sábia. Eu gostava tanto do seu sorriso quando contava piadas ou alguma gozação acontecia para tirar uma gargalhada sua. Tinha várias amigas. Dentre elas, Dayse, sua melhor amiga. Andavam sempre juntas conversando, rindo e ajudando uma a outra. Essa pessoa de quem eu sempre fora tão atraído parecia que havia poderes de tão atraente que era. Não sexualmente falando, mas aquele brilho que quando todos olham, ninguém esquece e ficam perdidamente apaixonados por essa tal iluminação. O ser dela era maravilhoso. Alicia era o nome dessa criatura que fisgou meu coração e o fez ser a coisa mais alegre que existiu, mas que ao mesmo tempo, sofreu.
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