Este não é o meu fim

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Voltei. Bora continuar.

O quarto onde estou está com as janela e persianas fechadas ,assim não me deixando ver se já lá estou há muito.
Ouço alguém a se aproximar.
E derrepente a porta abre deixando entrar uma brisa e alguém.

Esse "alguém" estava vestido com uma t-shirt preta com algumas manchas vermelhas. Não acho que seria sangue ,mas parecia.
Ele deu um sorrisinho de leve ao me ver caida na cama sem forças. Não era um sorrisiso de leve qualquer. Era um sorrisinho de leve sádico.

Ele tinha cabelos escuros e curtos. Uns olhos azuis onde me poderia perder se ficasse a olhar por muito tempo. Também tinha músculos,não era nenhum "maromba" mas tinha.
Ele vai se aproximando de mim. Eu so queria gritar mas não podia.
-Finalmente podemos."brincar"
Ele disse quando chegou perto o suficiente para me tocar nas coxas.
Eu tentei afasta-lo mas eu não tinha forças para isso.
Ele deixou a mão escorregar até o meu sexo. Começou a acaricia de leve tirando-me pequenos gemidos. Não sei porque gemi.
-Gostas? Eu sei que gostas. E com esta droga que te injetei ainda vais te sentir melhor.
Eu estava com medo. Mas logo o prazer o subestituio.
Ele continuou a masagear aquele lugar mas com a outra mão ele foi tentando tirar a minha roupa. Conseguio tirar a parte de cima. Eu sentia-me tão bem. Não estava nem com vergonha.
Ele parou de fazer aquilo e tirou as minhas leggins. Deixando-me so de calsinha e sutiã. Ele deitou-me de costas para a cama. Pondo a mão por dentro da minha calsinha e masagiando denovo. Depois deitou-se em cima de mim e começou a me beijar. A sua lingua explorava cada canto da minha boca. Eu retribui. Eu estava a gostar daquilo. A droga deveria ser mais forte que eu pensava. Ele afastou-se pela falta de ar.
Ele aproximou a sua boca ao meu ouvido e sussurrou.
-Agora minha vez.
E mordeu minha orelha. Eu gemi mais.
Depois ele se afastou e começou a tirar a sua t-shirt. Ele tinha abdominais bem defenidos o que só ajudou para que o meu desejo aumenta-se.
Eu não queria aquilo,mas ao mesmo tempo queria.
(Quebra de tempo :3)
Depois de eu o sentir em mim.
Digo,dentro de mim. Eu adormeci. Acordei pouco tempo depois,agora num porão. Eu tentei me levantar. Já tinha forças mas não consegui. Estava acorrentada.
-Finalmente acordaste.
Disse alguém do meu lado.
Eu viro a cabeca e lá esta ele.
Ele estava com uma faca na mão.
-Vai ser uma pena fazer isto. Tu eras quase perfeita.
Ele disse ,logo depois espetou a faca na minha perna.
Desta vez eu não estava com a mordaça e assim pode gritar.
-HAAAAAAAA!DESGRACADO!
O grito saio agudo e estridente.
Tal como a dor que sentia nesse momento.
-Podes gritar. Aqui ninguém vai te ouvir.
Ele disse rindo sádico depois.
Os olhos dele não pareciam ter vida.
Ele começou a me cortar diversas vezes e a afundar cada vez mais a faca. Ele não me esfaqueia em nenhum ponto vital. Daí soube que ele só queria me torturar. Um bocado depois eu apaguei. A ultima coisa que vi foi ele a lamber a faca com sangue e olhar para mim.
Acordei no mesmo sítio. Rodeada de sangue e com diversos ferimentos.
Mas desta vez ele não se encontra  lá.
Olhei em volta e reparei que o porão era grande. E mais há frente havia vários instrumentos de tortura.
Eu fiquei com muito mais medo.
Olho para cima e vejo uma câmara. Ele estava a observar-me e viria me buscar.
Ele abra a porta e entra.
-Temo que este seja nosso último encontro.
Ele dizia enfiando-me dentro de um saco gigante que ele trazia. Eu não me consegui defender denovo. Os meus ferimentos eram graves e eu tinha perdido muito sangue.
Eu sinto ele a colocar-me num carro.
Quando o carro parou ele veio me buscar.
Conseguia ouvir o som de água. Deveriamos estar perto de um rio.
E para chegar perto do único rio que passava naquela cidade só se podia ir para a ponte. Os outros caminhos foram bloqueados há muito tempo para ninguém ir para lá.
Ele pega em mim.
Deita-me no chão. Amarra uma corda nos meus pés. Eu chorei. Já sabia o que se passava. Tentei ganhar forças e me soltar e fugir dalí. Mas era tarde demais. Ele já tinha amarrado a corda e estava a pegar em mim.
-Bye bye. Vemo-nos por aí.
Dizia ele ao me deixar cair. Nesse momento tudo passou mais devagar. Lembrei-me de todos os meus amigos. Como alguns me deixaram para morrer sozinha.
Cai no rio. A correnteza era forta mas as pedras que estavam amarradas na outra ponta da corda não me deixaram ir com ela.
Eu fui afundando e afugando-me.
E num certo momento desisti.
Deixei-me morrer.
E foi assim a minha morte. Agora ando por aí a vaguear há procura do meu assassino e de alguém que me consiga ver.
Espero encontrar. Nem que demore decadas. Mas eu vou conseguir a minha vingança.

HeartlessOnde histórias criam vida. Descubra agora