Prólogo:

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Escutem a mídia á cima...

Correndo pelas estradas escuras e desertas, sem olhar para trás, com medo de que ele esteja perseguindo-me

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Correndo pelas estradas escuras e desertas, sem olhar para trás, com medo de que ele esteja perseguindo-me.

Não consigo segurar as lágrimas que rolam por minhas face. Alguns minutos depois de correr o que me pareceu um caminho sem fim, paro, colocando, por um momento, minhas mão em meus joelhos, tentando recuperar o fôlego e organizar meus pensamentos, enquanto a questão grita em minha mente: para onde irei?

Olho para meus braços e pernas, e vejo os cortes a faca, respiro fundo, tentando não me apavorar. Preciso de um lugar para me esconder e cuidar desses ferimentos, mas a dor que estou sentindo é surreal, não pelos cortes e sim pela decepção. Minha vontade é voltar até ele e pedir que tire minha vida, porém, instintivamente, coloco minhas mãos em meu ventre e sinto-me encorajada a continuar lutando por minha vida e dessa criança que não tem culpa de absolutamente nada.

Continuo a correr quando ouço passos se aproximando, espio a escuridão não vejo ninguém. Corro o máximo que posso, no entanto, já estou no meu limite, tropeçando várias vezes em meus próprios pés.

Escuto o som de um carro se aproximando, me viro e posso ver os faróis de longe, me escondo no mato na beira da estrada, não posso confiar em ninguém, me abaixo na tentativa de não ser vista. O carro se aproxima cada vez mais e eu tento não fazer barulho ao pisar sobre as folhas secas embaixo de meus pés, mas foi inútil, sinto braços fortes me puxando e tento gritar, lutar, mas sou vencida por um pano com um cheiro forte que é  pressionado em meu nariz. Perco os sentidos gradativamente, ouço vozes, gritos, tiros e a última coisa que vejo e o porta malas do carro que se aproximara fechar-se e mais nada.

 Perco os sentidos gradativamente, ouço vozes, gritos, tiros e a última coisa que vejo e o porta malas do carro que se aproximara fechar-se e mais nada

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