Perdão

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Steve

Decidi buscar o Peter no colégio. Sem avisar ao Tony; Ia dar merda? Talvez, mas, queria ariscar. Quando cheguei, Peter larga a mão da Spencer e corre até mim lentamente quase caindo e eu me agacho e o recebo em meus braços. Ele coloca suas pequenas e fofinhas mãos em volta do meu pescoço e diz:

- Papa!

- Oi garotão! Como foi seu dia?

 - Ah eu fiz um montle de massinhas...

- Que incrível filho!- sorrio radiante. Senti-me feliz e algo bom se instaurou em meu peito por chama-lo assim.

Ele sorri e se agarra mais a mim. Spencer diz:

- Vocês tem uma ligação linda...

- Obrigado...- digo com Peter em meu colo.

Despeço-me e o coloco em uma cadeirinha que comprei para ele andar comigo dentro do carro.

Tony

Estava preocupado. Peter ainda não chegou e Steve estava com o celular fora de área. Estava nervoso. Quando Steve aponta na porta com Peter no colo, vou correndo até eles e tiro Peter de seu colo e o abraço como se o tivesse perdido. Steve me olha com as sobrancelhas franzidas. Digo olhando para o Peter:

- Lindo, eu e o papa temos que ter uma conversa de adultos... Pega seu material e seu ursinho e espera um segundo lá no quarto, hum?

- Tá bom...- Peter diz caminhando devagar para o quarto.

Steve

Tony se vira para mim e diz:

- Você é um irresponsável!

- Ei calma!- levanto minhas mãos.

- Calma?!- ele se exalta.- Você some com o meu filho sem dar noticias e quer que eu tenha CALMA?! Pelo amor de Deus né?!

- Nosso filho. Ou se esqueceu que voltamos a ser casados?- ele diz sério.

-... Você fez eu quase ter um infarto, satisfeito?- ele diz passando as mãos pelas madeixas negras.

- Não foi minha intenção...

- Não faça mais isso.

- Pare de ser tão autoritário Tony!- esbravejo; - Agora, ele é minha responsabilidade tanto quanto sua!

- Você só pode estar de brincadeira...- ele revira os olhos.

- Agora, sou pai dele como você.

- Não é!

- Pare de fazer doce...- reviro os olhos.

- Quando precisei de você, você não estava aqui.- ele murcha e diz mais calmo.- Mas, agora Peter é minha única prioridade. E não vou deixar você estragar isso.

- Não quero estragar! Quero te ajudar, mas que merda!- digo me aproximando dele.

O encurra-lo na parede. Sua franja mal arrumada lhe cai sobre o rosto:

O olho intensamente antes de colar nossos lábios

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O olho intensamente antes de colar nossos lábios. O puxo um pouco mais para mim e ele coloca suas mãos atrás da minha nuca. Desço minhas mãos para o seu quadril e ele arfa quando mordo seu lábio inferior.

Ele se distancia e diz:

- Isso é errado... E também você não deve sentir essas coisas por mim...

- Eu te amo caralho! Você acha que não sinto falta do teu corpo encaixado no meu? Dos seus murmúrios desconexos de manhã, de você me abraçando e me chamando de "amor"?!

Ele engole em seco. Continuo:

- Tudo isso é culpa minha. Não só sua. Sei que errei ao deixar nosso relacionamento cair na rotina e por não notar que você precisava de mim mais do que nunca. Hoje, tenho medo não poder mais ser o que você precisa. E de você sentir ódio de mim...

- St-te-v-ve...- ele gagueja e diz emocionado.- E-eu não te odeio... Não seria capaz de uma coisa dessas...

- Mas, já não se sente mais confortável perto de mim. Vendo vocês vejo o quão estúpido fui ao te deixar. Eu te amo e agora sou eu que serei meloso: preciso de você. Pode se sentir sufocado e me mandar para a puta que pariu.

Ele sem eu esperar, me abraçou forte. Seus dedos afundavam em minhas costas em um abraço sufocante, mas, acolhedor. De repente ouvimos um choro. Peter. Ele me desabraça e vai correndo ver o nosso filho.

Peter estava com os olhos marejados e estava prestes a chorar. Tony o pega no colo e tenta acalmá-lo, mas, sem sucesso. O abraço por trás apoio minhas mãos ao redor da sua cintura e ele apoia as costas no meu peito. Peter sorri para nós;

Depois de niná-lo, Tony toca a minha mão e diz:

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Depois de niná-lo, Tony toca a minha mão e diz:

- Obrigado...

- Não há de que...

- Até que você leva jeito para ser pai...- ele solta.

O olho surpreso e sorrio. Ele se aproxima cauteloso e na ponta dos pés diz:

- Boa noite...- e me dá um beijo na bochecha.( MERDA! Queria muito que esse beijo desviasse... Indignado!).

Sorrio e digo olhando no fundo dos seus olhos:

- Boa noite...

Ele foi para o quarto e eu fui para o quarto de hospedes. O amava e faria de tudo por nós três. Agora os dois são os meus tesouros.

Tony

Steve estava me surpreendendo. Ele é realmente uma caixinha de surpresas. Ainda estou com um pé atrás com ele, mas, tenho que dar-lhe um voto de confiança. Ele merece. Por cuidar do Peter e mostrar que pode sim, ser um bom pai. E me deixar seguro. E amá-lo ainda mais, mas, agora sem o seu consentimento.


I love my "enemy"Onde histórias criam vida. Descubra agora