Capítulo 05 - (AGORA É ATT)

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DEPOIS DOS TIROS QUE RECEBI ONTEM, RESOLVI CRIAR VERGONHA NA CARA E DAR ELA PRA VCS BATEREM! SUAHDUAHDJA

Pois é, eu sumi, me perdoem, mas eu não sei porque anda muito difícil de escrever e eu poderia dizer que ando com um puta de um bloqueio, mas vou superar! Não desistam de mim, please, eu estou realmente tentando. Esse capítulo - momento sinceridade - nem foi eu quem escrevi, e sim a LOUCA DA MINHA MELHOR AMIGA QUE FEZ AQUELA DECLARAÇÃO MARAVILHOSA QUE RECEBI!!!!! Enfim, pra vcs verem minha situação. Desculpa por estar pequeno o próximo eu vou queimar os miolos pra fazer ficar grande, PROMISE!

Saah Xx

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Cansado, estava extremamente cansado devido a noite passada mal dormida que tivera. Como consequência, os olhos agora pesavam, rodeados por profundas olheiras, o corpo estava tenso e o mal humor à flor-da-pele, apesar de não deixar que isso transparecesse através de palavras, e sim de gestos. E este era Louis Tomlinson para mais um dia cansativo de trabalho após as pequenas férias de três dias muito bem aproveitados, diga-se de passagem.

Muito bem aproveitados.

O quê?! O que estava pensando? Desde quando havia aproveitado? Desde quando havia gostado?

lembrou-se do calor acolhedor do interior de Styles.

Uma delícia, dizia seu corpo.

Um erro, gritava, inconformada, sua razão.

Agora que a febre do cio influênciado pelo heat de Harry havia passado, podia pensar com mais clareza. Podia usar seu lado racional sem ser influenciado pelos malditos instintos. O que raios dera em si, afinal? Por que havia se disponibilizado para acompanhar o ômega até sua casa? Ok, ele era um professor e era seu dever ajudar seus alunos, mas não em momentos como esse. Não quando o aluno estava em seu cio e isso poderia pôr muita coisa a perder. Ele tinha uma vida organizada, gostava de seu trabalho apesar dos apesares, então não cabia a ele salvar jovens indefesos de alfas famintos. Quer dizer, que se dane Harry Styles, quem liga? Ele não. Odiava-o. Não o suportava. E por isso forçava-se a acreditar naquilo, tentava se agarrar ao máximo, com todas as suas forças, àquela linha de raciocínio.

Agradeceu silenciosamente ao não estar dando aula para a turma de Harry. Simplesmente não saberia como lidar com essa situação. Não sabia como o olharia depois de tudo. Não, não estava com vergonha do garoto. Faça-o o favor, ele é Louis Tomlinson e Louis Tomlinson não se deixa intimidar por um simples ômega. Girou os olhos com o pensamento.

Entretanto, sentia-se culpado. Por alguma razão, uma maldita razão, sentia-se estranhamente culpado e não sabia lidar com aquilo. Com a culpa, com aquele maldito sentimento estranho que o rondava e assombrava desde que deixara Harry para partir para a sua própria casa. Ele não entendia porquê havia sido tão difícil, porquê sentia o peito pesar, porquê não conseguira pregar os olhos naquela noite, porquê não conseguia esquecer aqueles olhos, porquê não conseguia deixar de sentir aqueles toques, aquele calor.

Deuses. Furioso. Estava furioso.

E de uma coisa sabia, se acaso fosse questionado, sua resposta seria curta e simples.

Agira por instinto. Isso não voltará a se repetir.

Sim, porque ele certamente não quis aquilo. Ele certamente não queria de novo.

Levantou-se de sua cadeira e passou a andar de um lado para o outro com as duas mãos cruzadas atrás de seu corpo. A sala estava em um silêncio estranhamente esmagador, o que dava margens para sua mente se questionar cada vez mais e o enlouquecer um pouco mais. Todos haviam percebido que ele andava estanho, distraído, mas quem ousaria perguntar algo à Louis Tomlinson que não fosse relacionado a matéria escrita na lousa? Exatamente.. Ninguém.

Mal o sinal para o intervalo havia soado e ele já havia saído da sala de aula, sem exigir qualquer trabalho extra, sem xingar ninguém por não entregar algum trabalho, sem se importar em apagar os rabiscos na lousa e isso deixou seus alunos intrigados, supresos e até mesmo assustados.

Caminhou a passos rápidos até sua sala, jogou a pasta que trazia consigo sobre a mesa e afundou-se na cadeira estofada. Girou-se por um momento, parando virado para a janela atrás de si que o dava a clara visão do pátio escolar. Assistia aos alunos transitarem de um lado para o outro. Uns afoitos, outros calmos, e também havia aqueles que não andavam e nem corriam, arrastavam-se.

Massageou as têmporas e bufou em frustração. Seus olhos azulados ainda vagavam desinteressados pelos diversos rostos ao longe até que reconheceu certa cabeleira loira. Aquele era o menino Horan, não? Claro. Estava certo. O garoto corria com algo na mão. Corria de alguém. De quem? A resposta veio logo em seguida, quando um Harry de cachos desgrenhados apareceu em cena, correndo atrás do loiro como se o mesmo portasse algo que o pertencia, roubando-lhe a atenção. Remexeu-se incomodado e logo os perdeu de vista, mas Malik apareceu em cena, desta vez. Ele carregava um casaco e alguns livros e parou ao que observava um ponto específico e sorria, provavelmente os outros dois delinquentes. E Louis não pôde negar, sentiu seu coração acelerar quando o olhar do jovem alfa, de repente, se direcionou à sua janela, focando-se unica e exclusivamente em sí. A janela era grande o suficiente para deixá-lo a mostra do peitoral pra cima. No entanto, mateve sua expressão neutra, fria. Não esboçou qualquer reação, embora o pulso acelerado não deixava-o mentir para si mesmo que se assustara ao ser pego observando-no.

Rolou os olhos azuis em descaso, uma mania, ao que o outro o encarava como se pudesse ver os seus segredos mais obscuros. Tremeu-se apenas de pensar na possibilidade de Malik saber de seu deslize com o amigo, mas não se deixou abalar. Harry não seria tão imbecil ao ponto de contar a Zayn ou a Niall sobre o pequeno imprevisto que tiveram.

Levantou-se sem desviar o olhar, em claro sinal de desafio antes de dar as costas para a janela e reunir suas coisas novamente. Era quase uma afronta receber aquele tipo de olhar ameaçador de um alfa mais novo, ainda mais este sendo seu aluno. Mas tudo bem, por ora, Louis iria esquecer aquela petulância do outro, tinha coisas mais importantes a lidar do que punir um jovem raivoso. Já estava na hora de voltar ao trabalho e mais alunos o esperavam para a próxima aula, nem tão contentes assim, arriscava-se a dizer.

Sorriu maldoso ao pensar que estava se deixando abalar por uma trivialidade qualquer e ainda não havia gritado com ninguém naquela manhã.

Sentia-se um pouco melhor agora. Seus alunos que o aguardassem.

...

Adentrou o recinto e deixou suas coisas sobre a mesa própria aos professores. Os alunos não pareceram se importar com sua presença, e assim sendo, também não se importaram em cessar a conversa.

Louis sentiu o rosto esquentar, não de vergonha, era raiva. O maxilar enrijeceu, porém, optou por respirar fundo antes de tudo. Parou em frente a classe, pediu silêncio uma vez. Ninguém o ouvira.

Respirou de novo, pediu outra vez. Nada.

Sorriu maldoso, típico de seu humor negro. Tomou fôlego ao sentir sua pouca paciência se esvair por completo e gritou:

- SILÊNCIO, POIS EU NÃO VOU FALAR DUAS VEZES - sua voz, normalmente aguda, tornando-se grave devido a irritação, sobressaindo-se sobre as demais. Tudo o que teve fora silêncio e expressões de susto. Não negava, adorou. - Separem as duplas, prova supresa.

No Control - Larry Stylinson (AU! Universe A\B\O )Onde histórias criam vida. Descubra agora