Capítulo 13

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Um ano havia se passado, Regina continuava na ilha com suas tentativas de fuga, de voltar ao mundo Regina construía uma jangada, mas as ondas eram muito forte e a arrastava para ilha de volta, sua cabeça estava ficando sem rumo, estava cheia daquilo lá, não tinha mais esperanças em voltar para o mundo, nem sabia mais se sua namorada e sua filha lhe esperava, mas ela ficava ali sentada olhando pra imagem e no fundo uma pontinha de esperança a fazia voltar a construir uma nova jangada.

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Clara, Henry e Emma estavam em Manaus na casa de Graham, eles andavam pela trilha e Graham ia falando tudo que ele estava fazendo para proteger a floresta.

Graham: E aí como você está pequena ?

Emma: Já faz 1 ano Graham, mas eu ainda sinto sabe lá no fundo que ela vai aparecer ?

Graham: Eu sei pequena, mas você tem que entender que ela se foi e onde quer que ela esteja eu sei que está cuidando de você e da Clarinha.

Emma: Uhum.

Clara: Mãaae, eu vou bater no Henry olha o que ele tá fazendo ?

Emma: Henry larga essa aranha agora e para de fazer medo na sua irmã.

Henry: Larga de ser fresca Clara.

Graham: Parecem duas crianças.

Emma: Não é.

Todos sorriem e continuam andando até pararem na casa de madeira onde Regina e Emma haviam ficado antes do acidente, Emma entra e é acompanhada pelos seus filhos e Graham , a casa ainda estava com mapas espalhados para todos os lados, Emma segura para não chorar mas foi uma tentativa em vão, seus filhos a abraçaram forte, Clara estava chorando mais Henry foi firme.

Henry: Não chora mãe.

Graham: É impossível elas não chorarem.

Henry: Queria ter conhecido Regina.

Graham: Ela era uma pessoa incrível.

Clara: Tenho certeza que mamãe iria ter adorado te conhecer. (ela enxuga suas lagrimas)

Emma: Desculpa, mas é que olhando tudo isso espalhado volta na cabeça, eu sinto muito a falta dela. (Emma para de abraçar seus filhos e vai andando pela casa, olhando os mapas).

Graham: Acho melhor a gente ir, levar as crianças para um banho de cachoeira que tal ?

Clara: Adorei a ideia.

Emma: É melhor mesmo.

Eles saem da casa e vão em direção a cachoeira, ao chegarem Henry e Clara entram em quanto Graham e Emma ficam conversando.

Graham: Me desculpe, eu deveria ter limpado aquela casa antes de vocês virem.

Emma: Tudo bem.

Eles acabam entrando na cachoeira, quando começa a escurecer eles vão para casa central, Clara, Henry e Emma passam mais alguns dias em Manaus e depois voltam para o Rio a rotina de sempre.

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Mais um ano havia se passado, mais um ano Emma, Clara e Henry ia pra Manaus viver mais um ano de luto pela morte de Regina, a vida deles já haviam tomado rumo, Emma sofria menos, seu coração já havia acostumado com a ausência de Regina, mas no fundo ela sabia que Regina não estava morta.

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Regina mais uma vez construiu a jangada pegou a foto de Clara e Emma e colocou no seu bolso, ela sentia que dessa vez conseguiria chegar a civilização, ela começou a remar, uma onda forte veio, uma segunda onda forte ela ultrapassou e a cada nova onda mais feliz ela ficava, a água do mar começou a ficar mais calma, Regina se deitou na jangada e deixou ser levada pelas ondas, ela acabou desmaiando, mas antes de desmaiar ela ouviu um barulho de navio, ou poderia ser uma alucinação.

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