A Assassina

1 capítulo

Eu estava caminhando em meio as pessoas procurando a minha próxima vítima, é sempre fácil pegar homens, as vezes eu até me aproveito um pouco. Achei um homem e comecei a seguir ele, o cara era muito bonito, uma pena.

Continuei a minha busca até onde ele ia, e acabei tropeçando nele

"Me desculpe, eu estava distraída, juro que não foi minha intenção"- ele virou pra trás para me xingar mas viu meu rosto e se calou

"Tudo bem, não faz mal, você está bem ?"- ele pergunta parecendo se importar

"Estou meio tonta, sai do trabalho agora, preciso sentar, e ainda falta muito até chegar em casa"- murmuro a ultima parte, pois realmente era verdade

"Eu posso lhe levar se quiser, eu tenho uma BMW"- reviro os olhos interiormente, ele quer se mostrar, não me importo com seu carro idiota

"Ò seria muita gentileza sua, mas poderíamos parar para comprar uma água em qualquer lugar aqui"- peço e ele nega rapidamente

"Eu moro aqui perto, chegamos rapidamente na minha casa e você descansa"- eu me encolho de frio e ele me abraça para me manter aquecida, outh assim eu até me apaixono

"Tudo bem vamos então, estou congelando"- eu sorrio e ele retribui

[...]

"Aqui estamos"- ele abre a porta pra mim, o apartamento era lindo, ele deve ter trabalhado muito-"Se sinta a vontade, como se estivesse em sua casa"- ele entra na cozinha e aqui esta com o ar quente, muito quente, então eu tiro minha roupa só ficando com as peças intimas, ele disse para eu me sentir a vontade, então vamos fazer isso. Ele volta da cozinha, e eu escuto o barulho de um vidro quebrando, o olho e ele esta com os olhos presos a mim, como se não tivesse ouvido o copo, me levanto e seguro seu rosto

"Estas bem ?"- pergunto

"Eu- ótimo estou"- ele se enrola e eu o olho nos olhos, que transbordam desejo e luxúria, ótimo, um ponto pra mim. Eu enrolo meu braços em volta do seu pescoço e ele segura minha cintura, eu puxo um pouco seus cabelos e os olhos que antes eram azuis claro, agora estão azul marinho, eu adoro isso, uma pena que meus olhos são castanhos, mas pelo seu olhar ele não se importa muito, ele parece aqueles modelos loiros e de olhos azuis típicos.

Eu paro de pensar no momento em que sinto seus lábios nos meus, hm faz um tempo que não sinto isso, suas mãos vão até o meu bumbum e ele aperta gentilmente, aff, eu puxo seus cabelos mais, o fazendo gemer, e ele aperta mais forte, agora sim. Eu continuo o beijo e o derrubo no tapete peludinho no chão, adoro essas coisas, ele não me larga nem um segundo, mas no momento que eu me esfrego nele, ele larga meus lábios e solta um gemido, eu ainda estou pensando se faço ou não sexo com ele, é uma ideia muito tentadora, eu o vejo endurecer em baixo de mim, e suas mãos continuam na minha bunda, mas quando ele sobe elas aos meus seios, sente algo duro, eu retiro a pequena faca e cravo em seu braço, ele grita de dor e aquilo me da mais prazer ainda

"Sua vadia, o que você fez"- ele grita e eu apenas sorrio

"Querido eu não fiz nada, ainda"- pego minha calça do nosso lado e quando vou tirar minha arma sinto meu braço arder e gemo de dor

"Porra olha o que você fez"- eu olho para o meu braço e ele finca o vidro ali "Você vai aprender a nunca mais ferir uma mulher, ou melhor nunca mais vai ferir ninguém"- eu dou um sorriso demoníaco "E mais uma coisa, ninguém liga pra qual carro você tem, talvez se tivesse sido mais esperto, sua mulher ainda ficaria com o carro"- o vejo arregalar os olhos, reviro os meus e lhe mostro sua mão com o anel e por fim um beijo em seus lábios macios e ainda quentes.

No próximo segundo um tiro é ouvido, o meu óbvio, pronto está morto, achei que seria mais difícil

Saio de cima do cara, me visto, pego suas chaves e saio do apartamento, vou até o banheiro do andar e lavo minhas mãos ali, o sangue dele veio até ao meu rosto e eu odeio quando isso acontece, limpo tudo e saio, desso até a garagem e ligo seu carro, saindo logo em seguida

[...]

"Já disse mil vezes, tome cuidado com esses caras"- diz James, eu vim até sua casa porque era o meu amigo mais próximo e ele já foi médico então saberia cuidar dos meus ferimentos

"Eu não morri ok, estou bem, agora para de falar comigo como se eu fosse uma criança"- eu ja estava irritada

"Claro, assim que você parar de agir como uma"- ele retruca

"Então me deixe ir eu peço ao Ed"- falo e seus olhos se arregalam, Edward é o cara que gosta de mim, mas James não permite isso, é até engraçado sua super proteção as vezes, nós ja namoramos, e ele não aceita o nosso termino, mesmo ele tendo sido a causa disso

"Cale a boca e não se mexa"- ele rosna

"Você não manda em mim"- esbravejo e o vejo sorrir e chega mais perto do meu ouvido

"Se eu quiser que você sente, irá se sentar, porque sabes que nunca deixou de ser minha cachorrinha"- eu me arrepio mas ele parece não notar então eu apenas reviro os olhos

"Usa isso com suas putas ? Porque comigo não funciona baby"- sorriu debochada

"Ciúmes por outras pessoas me darem mais prazer que você"- ele fala e não me contenho em rir alto, gargalhadas saem da minha boca

"Nós dois sabemos que nunca ninguém irá te dar prazer como eu te dei"- sorriu maliciosamente

"O mesmo querida"- ele sorri do mesmo jeito

"Acho que não é bem assim, aquele cara ontem, meudeus, que cara gostoso, se ele não fosse cas.."- ele não me deixou terminar

"Transou com ele ?"- ele pergunta me encarando sério, seus olhos frios e cinzentos me lembram que ele não vale mais nada pra mim

"Isso não é da sua conta"- o lanço um olhar pior

"Transou ou não com ele?!"- ele ja esta irritado e eu também

"Sim, transei, e meu orgasmo veio no momento em que eu o matei, então foi a coisa mais prazerosa do mundo"- quase grito para ele entender, mesmo sendo mentira, ele não precisa saber

"É uma vadia mesmo"- ele murmura e eu rapidamente pego minha arma e enrolo em seu pescoço o meu braço, o prendendo com a arma apontada para sua cabeça

"Repita e eu te dou um tiro sem nem uma gota de arrependimento"

"Vamos então, atire"- ele fala e eu destravo a arma -"ATIRA PORRA"- ele grita e eu travo a arma novamente -"Qual é Elli, nós dois sabemos que nunca me mataria, sei que ainda me ama"- ele sorri vitorioso e eu rio debochadamente

"Talvez se não tivesse me traído eu ainda sentisse pelo menos compaixão por você, mas você não conseguiu conter o pau não é mesmo"- falo com os olhos frios

"Eu sei que chorou quando eu te deixei, lamento por isso"- ele passa o polegar na minha bochecha a acariciando

"Eu ainda era uma garota fraca neste tempo, agora não mais, só tenho pena de você, não, não de você, da próxima garota que será traída por você"- ele me olha mas eu não retribuo

"Pronto, quando precisar sabe que pode vir aqui"- sua voz é derrotada, eu sorrio e aceno com a cabeça, em seguida saio de sua casa

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Mais uma história aqui, para vocês