ÚLTIMO CAPÍTULO ♥ 17 ♥

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Maratona #PartiuWhiteRose

Rosa na imagem acima.

Jonathan estava sendo acompanhado pelo primo.

— O que você faz aqui? — Ele questiona Thomas e o príncipe de Pacem o pressiona contra a parede.

— Você dormiu com ela? Seu idiota! — Thomas se enfurece.

— Consumamos o nosso casamento.

— Que casamento? — Thomas replica.

— Enquanto estivemos longe, decidimos nos casar e ela engravidou na primeira vez em que nos deitamos. Sei o quanto a ama, mas ela me pertence até o fim dos meus dias, para de ser estúpido e pelo menos a proteja.

— Se a fizer sofrer Jonathan, irei atrás de você.

— Deixarei que acabe comigo se isso acontecer. — Jonathan ironiza.

Thomas o solta e os dois caminham um ao lado do outro, prontos para a guerra. À medida que vão andando em direção ao pátio, vários corpos estão estirados pelo chão e o colégio estava sendo bombardeado. O dormitório masculino foi o primeiro a ser destruído e depois o feminino.

— Onde está a rainha? — Digory se perguntava enfurecido por não a encontrar.

— Foi para o abrigo debaixo do colégio, senhor. — Hudson informou.

— Posso ir lá visita-la? — Samantha perguntou manhosamente.

— Não. — Hudson rejeitou o pedido.

— Chato. — Ela resmungou.

Digory observa seu filho caminhando ao lado de Jonathan e ele pega a arma de Hudson, pronto para atirar em seu sobrinho.

— Cuidado! — Thomas vê na hora e joga Jonathan no chão, sendo atingido de raspão no braço.

— Você está bem? — Jonathan verificou o ferimento.

— Vou ficar... agora vamos. — Thomas se ergue do chão com a ajuda do primo e os dois correm de Digory, em direção às salas de aula.

— Ainda pego esse principezinho irritante. — Digory rosnou.

Uma chuva começou a atingir-lhe a cabeça e apenas os guardas do colégio protegiam o prédio.

— O que vamos fazer? — Thomas indagou Jonathan após entrarem numa sala vazia.

— Precisamos avisar Marcos de que ele deve avançar.

— Como assim Marcos? O pai de Serena?

— E existe outro? — Jonathan retruca.

— Odeio seu sarcasmo.

— Disponha.

Os dois ficam agachados no chão, com as costas encostadas nas paredes das janelas, observando o tumulto e homens lutando um contra o outro.

— Quero que me prometa algo. — Jonathan pede, com a respiração acelerada.

— Diga.

— Que se eu morrer...

Thomas encara o primo com um olhar meio perdido.

— Irá ama-la e cuidar com seu amor.

— Você não vai morrer cara. — Thomas tenta ser otimista.

— Prometa. — Jonathan insiste.

— Claro que farei isso... mesmo ela tendo te escolhido, prometi que esperaria por ela e cumpro minhas promessas. — Ele responde.

Bem-vindos ao Colégio White Rose (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora