Miraculous Ladybug: O Passado Obscuro de Marinette.

Capítulo 1

Paris, uma cidade romântica, chique e encantadora da França. Seu conjunto arquitetônico deslumbrante, o charme de suas ruas e avenidas e seus imponentes monumentos lembram aqueles que venham ou moram a todo momento que ele está diante de parte do melhor que o ser humano foi capaz de construir e preservar. Mas disso tudo, essa cidade esconde algo que só a maioria sabe e entre elas está uma certa azulada de olhos azuis, que nesse momento estava no Café Verlet. Uma cafeteria que fica há apenas uma quadra do teatro Comédie Française e do Museu do Louvre.

A jovem estava tomando café enquanto lia o seu livro japonês, calmamente e de vez em quando observava as pessoas ao seu redor. Ela precisava refletir a conversa que deve com o Mestre Fu quando entregou o livro, a azulada ficou muito tempo a pensar que nem percebeu as horas e assim que olhou arregalou os olhos. Se levantou, pagou a conta e se despediu do pessoal de lá.

- Até amanhã, Mari! – fala uma moça de cabelos castanhos.

- Até, Hinami! – Marinette coloca o seu casaco vermelho e caminha para sua casa. Tikki dormia em sua bolsinha, ela estava muito cansada por causa da batalha que teve de manhã.

Quando a azulada chega na residência, Tom e Sabine olharam sérios para mesma.

- Marinette, você sabe que horas são? – pergunta senhora Cheng.

- Me desculpe – a jovem abaixou a cabeça e os pais suspiram.

- Onde você estava? – perguntou Tom.

- Estava na cafeteria, lendo e nem tinha percebido o tempo passar, me desculpe.

- Tudo bem, mas na próxima nos avisem ok? – ela assentiu e os dois a abraçaram – Nós estávamos morrendo de preocupação, princesa.

- Desculpe, pai – fala Mari – Vocês querem café, eu faço – eles assentiram, sorrindo.

*Horas depois*

Marinette subia para o seu quarto e já era de noite, estava levando um copo de café e um prato com biscoito para sua kwami. A azulada não queria jantar e disse aos pais que não estava com fome, mas era mentira. Ela só tava esperando todos irem dormir para que a mesma possa sair sem ninguém percebe.

- Tikki, aqui estão os seus biscoitos e sinta-se à vontade – a kwami vermelha foi até o prato que estava em cima da mesa enquanto a jovem tomava o café.

- Você gosta muito de café, porque eu não vi você toma outra coisa que não fosse café – disse Tikki ainda comendo o biscoito.

- O café é a minha bebida favorita, mas eu tomo outra coisa como água.

- Mas todo mundo toma água, Marinette! – disse Tikki revirando os olhos.

- A noite está tão linda – comentou Mari.

Tikki observou sua mestra e percebeu que algo a incomodava.

- Mari, está tudo bem? – a mesma sai de seus pensamentos.

- Ahn... o que? Ah, sim... estou bem, Tikki – a pequena kwami cruza os bracinhos.

- Não é o que parece, bora me conta! – a menina suspirou.

- É que... – ela contava ou não para sua kwami – Eu ainda acho que não sirvo para ser Ladybug.

- De novo isso?! Quantas vezes vou ter que dizer para você que foi escolhida, pois é gentil, amável e tem um coração de ouro! Então, não subestime.

- Mas, Tikki... ok, você está certa.

Marinette dá um sorriso sincero para sua kwami que retribuiu na hora. Logo depois, todos da casa tinham ido dormir, quero dizer, quase todos. Mari ainda estava acordada, deitada na cama olhando para o teto com vários pensamentos na cabeça, pensando se deveria conta para Tikki sobre o motivo de não ser digna de ser Ladybug?

Porém, ela tinha medo de perde a sua pequena amiga e todos ao seu redor. Lágrimas começaram a cair, mas logo as limpou e olhou para o seu despertador já era 1:00 da manhã. Azulada se levantou, saiu da cama, foi até o baú e pegou uma roupa de couro preta, foi ao banheiro e vestiu, penteou o cabelo e amarrou como rabo de cavalo, pegou uma máscara e a olhou.

- Como sinto a sua falta... – ela começa a chorar de novo – Sinto muita falta de vocês.

Ficou alguns minutos chorando e quando parou, colocou a máscara preta que deixava os seus olhos à mostra. Assim que ela sai do banheiro, deu uma olhada na Tikki que ainda dormia, foi até o terraço e olhou mais uma vez para ter certeza antes de sair pulando de prédio em prédio, sumindo na escuridão.