Capítulo 7

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- Socorro! Socorro, me ajude! - gritava o homem que corria pela rua do bairro Vaugirard (um dos bairros calmo de Paris),e de vez em quando olhava para trás, apavorado.

Ele estava sendo seguindo por duas pessoas que usavam máscaras esquisitas. O homem estava tão desesperado que se esbarrou em alguém e a mesma cai no chão, ele olhou para pessoa que era a Marinette (sem a máscara) e rapidamente olhou para trás.

- Se levanta rápido! - ele a levantou e logo a puxou pela mão, começando a correr até entrarem pelo beco sem saída - Não! Não! Não! - o homem ia dá meia volta quando as duas pessoas mascaradas param na frente da entrada.

Marinette estava atrás do homem enquanto o mesmo olhava para os dois em sua frente, ela se aproximou dele e o atacou. Ele deu um grito de dor, Marinette mordia seu ombro com muita força e o mesmo consegue tira-la de cima dele. A azulada lambe o canto da boca, onde continha o sangue do homem e sorrir para o mesmo.

- Q-Quem são vo-vocês? - perguntou ele enquanto se afastava até encostar na parede.

A azulada ainda estava com a boca toda suja de sangue enquanto sorria, ela andava sexualmente igual ao seu alter ego (ou seja, igual a Ladybug). Os dois mascarados se aproximaram dela e a mesma fala.

- Você saberá, a partir de... AGORA! - eles o atacam ao mesmo tempo.

Pouco depois, Marinette estava na torre Eiffel junto com o integrante de seu grupo. Ela observava a cidade enquanto comia e pensava no beijo que teve com o Chat Noir há horas atrás, tava tão pensativa que o mesmo percebeu.

- No que você está pensando, meu amor? Em mim? - ele se aproximou dela e a mesma sorrir.

- Primeiro: não preciso pensar em você para saber o quanto te odeio - Mari rir - E segundo: não me chame de "meu amor", pois não sou sua.

- Então, o que você estava pensando ou em quem?

- Nada que é dá sua conta, Nathanaël!

- É nele, não é? É naquele filhinho de papai que você está pensando, não é? - a azulada abaixou a cabeça, soltando um suspiro - Mari...

- Não o chame assim! - ela o olha com raiva - E o que você queria falar comigo ontem?

Nathanaël suspirou.

- Era sobre a Lila - ele olha para cidade - Quando ela sentou ao meu lado, senti um cheiro estranho e percebe que ela não parava te observar.

- É essa parte de ela fica me observando eu percebi, mas a parte do cheiro estranho não...

- Se eu fosse você teria muito cuidado com ela - ele toca no ombro dela - Mas, como te conheço... eu vou fica te olho nela, pois não deixarem ninguém toca no meu amor.

Nathanaël rouba o beijo da azulada e a mesma empurrar na hora.

- EU NÃO SOU SUA! - grita ela e vai embora, deixando o mesmo sozinho na torre.

- Ainda... - sussurra ele antes de ir embora, sorrindo.

*De manhã*

Marinette estava na sala de aula, lendo, ela tinha chegado cedo ao colégio. Adrien tinha acabado de chegar junto com o Nino, eles sentaram nos seus lugares e ficaram conversando. O jovem Agreste olhava de vez em quando para menina de cabelo azul, sem presta atenção na conversar e o seu amigo percebeu. Então, resolve dá um pequeno empurrão para o Adrien.

- Oi, Marinette! Chegou cedo hoje, hein?! - fala o Nino.

- Hã? Ah, sim! Hoje, eu consegui chega cedo - ela sorrir tímida.

O rapaz loiro de olhos verdes ficou olhando para ela, principalmente para os lábios rosados da garota que ele mesmo a beijou como Chat Noir. Ele se lembrou do gosto que eles possuíam, a maciez de sua pele e das curvas que a azulada possuía, e o seu perfume de rosas que ele pode sentir quando estava perto dela. Adrien ficou perdido em seus pensamentos que nem percebeu que aula tinha começado algumas horas e que a Mari estava sentada entre ele e o Nino.

MARINETTE

Nino estava conversando comigo, percebi que o Adrien me olhava diferente e estava muito quieto, Alya faltou hoje. Logo a professora Bustier entra na sala e começa a explicar um assunto para o trabalho em trio, e com muita sorte, muita sorte mesmo... fiquei no grupo do Nino e do Adrien. Olhei para Chloe que não gostou nadinha disso, depois olhei para o Nathanaël que também não gostou e estava fazendo careta, o que me fez rir baixinho. Percebi que a Lila não parava de me encara e senti um arrepio disso.

- Agora que o grupo foi formado, podem começar o trabalho - disse a professora.

- Ei, Mari! Sente-se aqui com a gente! - diz o Nino, levanto-me e sento no meio - Então, gente como vamos fazer o trabalho? Adrien? Adrien!

Adrien se assusta e quase cai se eu não tivesse o segurado na gola de sua camisa.

- O-Obrigada, Mari - fala ele, sorrindo.

- D-De nada... - ouço alguém pigarra e percebo que ainda estou segurando na gola de sua camisa com os nossos rostos próximos. Rapidamente o solto e abaixo a minha cabeça, tentando esconder o vermelhão que surgiu no meu rosto por sorte que vim de cabelo solto. Mas mesmo assim, não queria que olhasse para e então, pedi para professora se podia ir ao banheiro e a mesma deixou, saio correndo da sala sem se importa com os olhares estranhos para mim.

Entro no banheiro e vou até a pia para jogar uma água no rosto, respiro fundo para me acalmar. Tikki saiu da minha bolsa e perguntou.

- Marinette, o que deu em você?

- Ai, Tikki! Eu... - antes que pudesse pensar em alguma coisa, sinto o chão tremer e acabo desequilibrando - O que foi isso? - levanto-me.

- Não sei, mas com certeza só pode ter sido mais um dos akumas de Hawk Moth - concordei e falo.

- Tikki, transformar! - saio do banheiro, já transformada em Ladybug.

Uso meu ioiô em algum ponto e saio do colégio indo à procura do akuma. Poucos minutos, Chat chega e também ajuda na procura até achamos ele na torre Eiffel. A pessoa akumatizada estava usando uma roupa preta, seu cabelo estava bagunçado, sua máscara era vermelha como sangue e seus olhos eram dourados. Ele estava sentado em uma das barras da torre, sorrindo enquanto nos olhava até que fala.

- Ladybug e Chat Noir! É muito bom em vê-los, meu nome é Breu - Sério isso? - E é melhor me darem os seus miraculous, caso queiram que seus piores pesadelos sejam realizados - ele rir maléfico.

- Só nos seus sonhos, pois na realidade não se realizará! - fala Chat com seu bastão em sua mão.

- É o que veremos - corremos na direção dele e do nada ele começou a jogar bolas de fumaças, desviamos delas e quando chegamos perto começamos a lutar.

O Chat dava chutes e socos enquanto eu fazia o mesmo, Breu desvia de alguns e ao mesmo nos atacava. Tento encurralá-lo com o meu ioiô, mas não consegui, o Breu era muito ágil.

- Ladybug, algum plano? - perguntou Chat antes que eu pudesse responde, uma bola de fumaça me atingiu - Ladybug!

Tudo começa a girar, caio no chão e sinto algo molhado, olho e vejo que era sangue. Logo, ouço gritos e gemidos de dor, mas o que está acontecendo?


Miraculous Ladybug: O Passado Obscuro de Marinette.Onde histórias criam vida. Descubra agora