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- Vou Chaverinho, mas antes a gente precisa conversar. - diz sério e eu o olho com um pouco de surpresa e interrogação. "Porque ele precisa conversar comigo? ".

- E do que se trata? - perguntei desconfiada.

- Sobre o trabalho.

- Mas Maycon o trabalho é só próxima semana, a gente ainda tem tempo pra resolver durante a mesma. - digo, e percebo que todo mundo já saiu só está eu e ele na sala.

- Na verdade não é sobre o trabalho que eu queria falar... - ele parece até sem jeito de falar rsrs, e fica fofo "foco kat". Eu continuei calada esperando ele prosseguir - Eu quero pedir desculpa...é que os meus amigos idiotas saíram espalhando que a gente estava ficando na sala e é algo que não tem nem hipótese de ser verdade. - disse e me olhou, e quando ele falou isso algo me incomodou, e eu não gostei nem um pouco disso.

- É seus amigos não deviam espalhar mentiras por aí, e ainda mas uma desse tamanho e que não aconteceria de jeito nenhum. - disse com um pouco de raiva, não sei porque, aff qual o meu problema?!

- Eu não tô dizendo que não poderia acontecer - diz com um olhar sugestivo - Só tô dizendo que não aconteceu...ainda - diz a última palavra um pouco baixa.

- E vai continuar assim, sem acontecer.

- Sei que você tem uma quedinha por mim chaverinho - diz e sorri safado - Não se preocupe seu segredo tá guardado comigo. - e eu não aguento e caio na risada.

- Você se acha de mais kkk, mas saiba que você não é essa coca cola toda não viu. - digo com um sorriso provocativo.

- Eu não me acho, eu sou, rsrs e você nunca provou dessa coca então não fale o que não sabe.

- Eu conheço muitas que já provaram, então... - me interrompe com uma cara de falso indignado.

- Eu sei que você é doida para provar. - disse sorridente e se aproximando de mim. Me levantei da cadeira e me afastei pra evitar certas coisas.

- Nem em sonho May, eu gosto de você assim, a distância - disse mostrando com a mão. Ele se levantou e veio pra perto de mim.

- Mas eu gosto de você assim bem perto - disse e segurou na minha cintura, pois já prévia minha fuga. - Ei calma, não vou fazer nada... que você não queira.

- A única coisa que quero, é você longe de mim. - disse com um sorrisinho, mas logo o tirei do rosto, porque ele me puxou para bem perto, quase encostando seu nariz no meu, e isso me deixou nervosa.

- Seu corpo diz outra coisa minha pequena... - diz e sinto seu hálito de menta que fica na minha boca, por sua aproximação. - E eu sei, que você quer tanto quanto eu.

Meu DesastreOnde histórias criam vida. Descubra agora