Rápida conversa com Guerra

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#Ingrid

Ando pensando muito em um certo assunto, sendo mais direta: A Profecia.

Também, eu vou ter que "lutar" contra seis de meus amigos e mais minha prima, não é pra menos que eu esteja tão preocupada.

Olhe, irei tentar explicar melhor minha situação;

Sou filha de Morte, ou seja, um demônio.
Minha única família mortal é uma caçadora de demônios, fantasmas, monstros em geral.
Um de meus melhores amigos é filho de Lúcifer.
O garoto por quem esse meu melhor amigo é apaixonado desde pequeno é um anjo.
Tenho mais dois super amigos anjos.
Mais três caçadores.
E alguns possuídos.

Como não ficar preocupada?
IMPOSSIVEL!

Sabe o que eu queria?

Queria estar com meu pai Dark (Morte), meus tios Lúcifer, Guerra, Fome e Cain (eu não gosto de Peste), meu irmão Jean Charles, meu primo Felipe, minha prima mortal Camila e todos os meus amigos, principalmente Gabriel, o Arcanjo que salvei e sou um pouco apaixonada. Eu queria apenas estar com eles... Não importa o lugar... apenas estar com eles, em um lugar onde esse guerra seja esquecida... É apenas isso que eu quero...

...

- Ingrid?- alguém fala atrás de mim, me tirando de meus devaneios.

Viro para trás, logo vendo Pac me encarar preocupado.

- Hey Pac!- o saudei - O que faz aqui?

Passei meus olhos pelos arredores só agora percebendo onde estava: eu, como de costume, gosto de lugares calmos e perigosos, isso resultou em uma eu em cima do telhado do ginásio.
- Lhe pergunto o mesmo. Queria apenas conversar com minha melhor amiga, posso?- ele sorri.

Por um lado me sinto mal por ter feito aquilo. Quando eramos pequenos Pac, Rezende e eu compartilhavamos tudo uns com os outros, na verdade, desde o primeiro dia em que os "conheci" (pois os observava à anos) eu lhes contei a verdade sobre minha origem. Sempre fomos assim, sinceros ao extremo, eu gostava disso... Até certo dia Lúcifer me proibir de contar algo a mais sobre a nossa existência para meus dois melhores amigos. Melhores e únicos. Lúcifer e papai fizeram algo para concertar meu "erro" e apagaram as memórias dos garotos, pelo menos, só a da minha origem.

- Então, do que minha ajuda é precisa?- perguntei forçando um sorriso.

- Eu ia falar pra você me da uns conselhos, mas, esse sorrisinho forçado me diz que quem esta precisando de ajuda aqui é você, pequena...

- Não é nada de importante, Marshmellow..- relembrei os velhos apelidos que dávamos uns aos outros.

- Me fale, talvez diminua o peso em cima de você, sei que carregar tudo sozinha não é legal... sabe que pode confiar em mim, não é?

Pac me abraçou de lado, deitando lentamente no frio telhado e me fazendo deitar-me sobre si.

- Isso é bom... sabe?... apenas deitar, observar o céu e não se preocupar com mais nada...- enterrei meu rosto na curva de seu pescoço. Me bateu aquela imensa vontade de chorar.

- Por favor não chore, eu sei que quando você faz isso é por que quer chorar... Não chora se não eu choro também!

- Eu não vou chorar. Bem, posso lhe fazer uma pergunta ipotetica?

- Of corse!

- Okay. Se tu estivesse em um fogo cruzado, de um lado sua família, aqueles que sempre estiveram ali para tudo o que tu precisava... do outro... seus amigos, aqueles que lhe deram outra família, aqueles que fariam tudo por ti, que fazem palhaçadas só para tu rir, que fingem chorar por algo "errado" que tu falou, aqueles que lhe ensinaram a viver!... mesmo tu não estando exatamente vivo... Quem tu escolheria? De que lado ficaria?

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