Família

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Olá esse é o meu primeiro livro que tenho coragem de publicar por aqui, deve ter vários erros e eu adoraria que vocês me ajudassem a corrigi- los. Votem, divulguem e comentem seus comentários são importantes pra mim.

Abraços e obrigado por ler - AW95

Família

Já dentro da minha casa o silêncio total me pega de surpresa, meu pai ainda não chegou do trabalho e minha mãe saiu pra casa de uma tia minha, meu irmão Celcio ainda não voltou da faculdade então só resta eu e a casa. Minha moradia é modesta moro num prédio de três andares meu andar é o último, no de baixo mora uma senhora viúva chamada Amara, uma pessoa de olhos tristes e coluna envergada. quando ela passa por mim sempre dou uma sorriso e um cumprimento "ela é triste filho - diz minha mãe - precisa de carinho" então quando a vejo tento ser legal.
No térreo mora uma família com quatro pessoa uma mulher que o nome não me vem a mente um homem que é seu marido o nome dele e Mário e dois meninos com idade por volta dos 10 e 14 anos.
A arquitetura da minha casa e algo quadrado e sem detalhe tem uma sala na entrada um corredor que dá nos quartos e banheiro uma cozinha e só. Não gosto de ficar aqui dentro prefiro o terraço la em cima posso ver as pessoas na rua e o movimento. Me dirijo ao meu quarto que divido com meu irmão, um cômodo simples tem duas camas uma TV media e também uma janela que dá pra rua, olho pra fora mas não tem graça observar nada daqui, deito na cama eu devia estudar mas a matéria parece intragável e eu estou cansado, amanhã é dia de provas, as finais, não preciso de pontos já passei.

Vários assuntos passam pela minha cabeça mas um se sobressai aos outros, o garoto mistérioso, quem será ele? Ele não é daqui... algo nele é diferente, além de bonito ele parecia confiante, astuto. Nossa isso é realmente estranho só vi ele uma vez e já fiquei assim. Continuo a pensar nele até que ouço um barulho na porta, quase não me desprendo dos pensamentos até que meu irmão chega na porta do quarto e me chama.

- Pedro - sua voz forte e seria parece longe - cabeça de vento!

Desperto e fico olhando pra cara dele igual um bobo

- Cadê a mãe?

Ainda estou meio aéreo

- Pedro você é um cabeça de vento mesmo - ele sempre me chama assim por me desligar do mundo do nada as vezes - cadê a mãe?

- a... ela saiu, faz um tempo - digo isso me levantando - já são que horas

Ele olha no relógio e responde - são 5:30 cara, já ta tarde cadê a mãe...

- Relaxa - saio do quarto e vou para a sala - já já ela chega

Meu irmão resmunga algo e entra no quarto.

Sento na sala ligo a TV e fico assistindo no modo automático sem nem prestar atenção. Minha mãe chega meia hora depois e meu pai mais tarde, ele trabalha como funcionário de uma montadora de carros numa cidade maior.

As 7:00 todos sentamos na mesa da cozinha pra jantar eu detesto o silêncio da mesa até que minha mãe ou meu irmão puxem assunto.

- Sua tia sara mandou um abraço Pedro - dessa vez é minha mãe que quebra o gelo

- Obrigado mãe - digo e continuo a refeição.

As conversas ocorrem entre minha mãe e meu irmão, a faculdade (de engenharia) o emprego que minha mãe está tentando arrumar e outros são o tema. Eu e meu pai interagimos apenas concordando e resmungando.

Meu pai fala muito pouco ele é do tipo calado quase um estereótipo de homem antigo completo, moreno, cabelo sempre cortado baixo e jogado pra trás um bigode que eu acho feio e os olhos que sempre que eu fazia besteira me davam medo. Sempre tive uma dificuldade de me comunicar com ele talvez seu jeito fechado seja o motivo ou nossos assuntos não batem, sei lá.

Quando finalmente o jantar acaba eu já estou morrendo de vontade de sair dali, vou para o terraço novamente está escuro e a luz da rua mal chega aqui, fico observando as luzes que rasgam a noite e uma pergunta sempre me vem a mente quando olho pra além da cidade qual o tamanho do mundo?, eu sei que ele é grande não sou burro eu digo na variedade das coisas nas pessoas os lugares, culturas... queria conhecer todos os mundos dentro do mundo e além disso fotografa- lo amo fotografias mesmo não tendo uma máquina. Um dos meus sonhos e ser fotógrafo, na verdade não me imagino fazendo nada além disso acho que qualquer coisa fora isso faria como obrigação ou necessidade.

Sinto uma vibração no bolso e lembro do meu celular. E uma mensagem de texto

Nanda// Pedro?

Pedro// Oiiii

Nanda// Advinha quem está aqui do meu lado?

Pedro// hmm... podemos pular as adivinhações e ir pra resposta estou curioso!

Nanda// Sem graça kkk vou falar, estou a poucos metros do seu príncipe misterioso '.'

Pedro// ham? Como assim...

Quando eu ia mandar a mensagem percebi de quem ela falava e apaguei tudo.

Pedro// o garoto que a gente viu do terraço????

Ela demora uma eternidade pra responder

Pedro// Nanda!!

Pedro// Nanda!!

Olho pra tela do celular e nada acontece até que o balão com a mensagem de Nanda aparece

Nanda// ele mesmo!!! Nossa que ansioso você kkkk ele está na minha igreja mas parece de saco cheio os pais deles são da idade dos seus e estão conversando com os meus pais

Pedro// chega perto dele Nanda, descobre o nome dele por favor (há e não vai dar em cima dele)

A próxima mensagem só chega meia hora depois quando eu já estou no meu quarto quase dormindo, meu irmão ronca na outra cama e a luz da tela do celular quase me cega na escuridão.

Nanda// Pedro amanhã te conto sobre o garoto, consegui algumas informações legal ( e fala sério eu não daria em cima dele -_- ) beijão amigo ^.^

Penso em pedir que ela conte sobre o garoto agora mesmo mas não quero parecer tão desesperado, me despeço e desligo o celular antes que a luz queime meus olhos

Pedro// ok, beijão *.*

O sono vem rápido e a noite passa sem sonhos, infelizmente nem todas minhas noites são assim...

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⏰ Última atualização: Nov 14, 2016 ⏰

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