O sol estava escondido sob as nivens cinzas que ameaçavam aquele dia parado, de chover.
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Não que fizesse alguma diferença, já que eu não poderia sair do meu quarto
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O funeral de minha mãe estava ocorrendo. Mas meu pai não quis que eu presenciasse aquilo. Já bastava a a dor que eles estavam sentindo
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Eu tenho mais dois irmãos. Juliette, minha irmã mais nova de dois anos. A quem eu muito amava, e fazia de tudo para protege-la. E meu irmão mais velho e um cara completamente estranho, chanado Bernard. Este, era adotado. Tinha 23 anos e morava no quarteirão seguinte ao meu
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Nós, (eu, Juliette e meu pai, George) moravámos em uma codadezinha que se você fosse procurar no mapa, ou em seu computador avançado, no Google Maps, não acharia. Ninguém, além de quem vivia nessa cidade, a conhece. Todos moram aqui desde muito tempo, e quem já esta aqui, não sai mais. E quem sairia de uma cidadezinha segura, com florestas, campos e praia... Onde o clima é variado. As vezes sol, as vezes chuvas... Neve... Granizo... Bom, ninguém sai daqui. Pode até entrar... Mas é muito raro. Parece que a cidade escolhe quem entra e quem sai
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Minha mãe morreu. Parece que isso não entrava de jeito nenhum em minha mente. E o pior
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Eu sou a culpada.
