2 Temp. - Cap. 3 ❤

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Alguns dias se passaram e a Mandy parece gostar mais desse tal aluno novo.

São 07:00 da manhã, de um lindo sábado caloroso.

Ai vocês me perguntam, "por que levantou a essa hora?" Eu vou responder, estou ouvindo os gritos dos meus dois diabinhos correndo pela casa.

Coloco minha pantufa, vou ao banheiro faço minhas higienes e quando vou pentear o cabelo escuto o barulho de algo quebrando.

Valessa: não, não acredito. — falo baixo, sem animação alguma.

Gustavo: puta que pariu! Se quebraram meu troféu, eu mato eles! — ele senta na cama totalmente descabelado, e sexy.

Valessa: calma Gu, respira. Vou ver o que houve.

Gustavo: não tenta passar a mão na cabeça deles, Valessa!

Valessa: quem chegar primeiro ganha! — gritei e nós dois descemos as escadas correndo.

Era como uma disputa, e quem chegasse por ultimo perderia uma perna. Era hilário de se ver aquela cena.

Desci as escadas correndo rapidamente e acabei caindo na metade dela. Gustavo estava na frente e não viu.

Valessa: Ai! — gritei segurando minha perna que doía muito.

Gustavo ouviu meu grito e voltou.

Gustavo: o que foi, morena?

Valessa: acho que torci o pé, Gustavo. Mais ta tudo bem, me ajuda a levantar. — falei devagar.

Ele segurou meu braço e me levantou. Tentei apoiar o outro pé no chão e doía pra caralho!

Gustavo: vamos pro hospital.

Valessa: não! — gritei sem querer. — me põe no sofá.

Ele me levou no colo até o sofá. Me deixou lá, e só então reparei o estado da minha sala de estar.

Valessa: eu não acredito. — chorei ao ver o presente que minha mãe me deu quebrado no chão.

Gustavo olhou para a sala e haviam vários jarros, enfeites e outras coisas minhas quebradas.

Gustavo: não, não acredito. — ele disse olhando seu troféu no chão. — eu ganhei esse troféu não tem uma semana, no Raul Gil. Cacete!

Ele estava com raiva, muita. Gritou as crianças, o mais forte que pôde. Fiquei com medo.

Logo os dois apareceram na sala, com cara de inocentes.

Gustavo: vou perguntar uma única vez, e vocês vão me responder a verdade. — disse sério e curto. — quem quebrou as coisas da sua mãe?

Os dois levantaram a mão.

Mandy: eu e o Petrick. — ela abaixou a cabeça.

Valessa: eu não acredito, poxa, até o presente que a vó de vocês me deu.

Gustavo: tá, e quem quebrou a porra do meu troféu?

Valessa: Gustavo! Não xinga.

Gustavo: anda, quem foi?

Nenhum dos dois responderam. Eles sabiam como o Gustavo era cuidadoso com as coisas dele.

Eu não falei nada, ele também é pai, precisa por ordens.

Gustavo: quero uma resposta.

Petrick: foi um fantasma, papai. — ele fala fazendo bico, pronto pra chorar.

Valessa: filho, fantasma não existe. Diga a verdade!

Petrick: eu joguei a bola. — disse com o dedo na boca, e olhando o chão.

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