E derrepente acontece

capitulo 2

A minha relação com André depois daquela noite não mudou muita coisa.
Bom parecia que ele se dedicava mais em me ver bem, mas isso ja era seu natural. Ele queria ver as pessoas bem, apesar todos os problemas.
Não tocamos mais naquele assunto, a gente se beijava com mais frequencia agora e ele sempre ia pra minha casa, meu pai, como de custume não gostava dele, mas eu nem me importava.
O tempo estava passando cada vez mais rapido.
4 semanas para a morte dela:
Estavamos na minha casa, eu, meu pai e minha mãe, jantando, todos em silencio, o clima não era dos melhores, porem minha mãe fazia questão que todos jantassem juntos.
Quando meu pai pergunta:
- E aquele mocinho que anda com você, catarina ?
- André ? O que tem ?
- isso ele mesmo, bom eu não gosto da sua relação com ele, por isso eu falei com a sua tia  vo bete e mês que vem você vai pra la passar um tempo.
Bom, agora eu tinha um problema como eu ia deixar André ou melhor deixar minha mãe e ir pra la. Sem conta que eu não gostava desta minha tia, ele criou meu pai, e tem duas filhas Margarete e marina que são as piores pessoas que eu ja conheci, elas tem a minha idade.
Eu fiquei pasma, so observava, ate que minha mãe falou :
- Acho que quem e a mãe dela aqui sou eu, e eu sei o melhor pra ela, e nesse momento o melhor e ficar aqui comigo.
- ela também é minha filha! E eu pago todas as contas, então eu decido, ela vai.
Eu ainda estava sem reação, sempre fui muito lerda pra todas as coisas.
- Voce nem olha pra ela, você nunca perguntou como ela estava, ou nunca aceitou seus presentes. Você não é o pai, um pai e mais que isso.
Meu pai estava a ponto de levantar da mesa e bater na minha mãe, ate que eu falei :
- chega, eu não aguento mais vocês todos os dias brigando, acho que quem sabe o melhor pra mim sou eu.
Levantei e fui pro meu quarto, andando calmamente, porem, chorando eu nunca gostei muito de fazer drama.
Eu pensei em ligar para André, mas eu so ia preocupa-lo, então eu fechei os olhos e como sempre idealizei a vida perfeita acabei dormindo.
- filha? Filha !
Acordo com minha mãe mexendo no meu cabelo. Aah que saudades dela, ela era tão bonita e delicada.
- mamãe.
Ok mamãe é meio infantil eu sei, mas eu adorava e sempre a chamava assim.
- Voce esta bem ? Saiba que eu conversei com seu pai, e por mais que eu não queira e bom você vai passar pelo menos as ferias la.
- mas mãe, eu não quero, eu não gosto de la.
- eu sei filha, mas você presisa fazer isso se quer continuar a ter algum contato com André. Eu consegui amenizar as coisas.
- eu amo André, mas eu não posso ir pra la mamãe elas são horríveis.
- filha você é muito nova pra amar - minha mãe sempre dizia isso, hoje vejo que não é verdade, apesar da pouca idade ja amava André com todo meu coração- mas você presisa, pensa que não é permanente e eu sempre vou estar com você.
Otimo! agora eu teria que passar a melhor época do ano no pior lugar do mundo, e quando eu falo pior lugar era o pio lugar mesmo, eram uma familia de 5 pessoas tia bete e seu marido, Margaret e mariana, e meu primo mais velho gabriel a salvação da familia.
Eu fiquei em silencio, minha mãe me deu um beijo e saiu do quarto e fique o resto da noite imaginando um jeito de não ir para aquele lugar.