1o - Todos os Santos

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Festa de Todos os santos

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Festa de Todos os santos

Neste dia é celebrada a Igreja Triunfante, constituída por todos os bem-aventurados que salvaram sua alma e estão no Paraíso, na posse da visão beatífica de Deus.

Os inumeráveis heróis anônimos, na sua maioria esquecidos pelos demais homens e pela História que ao longo dos tempos foram passando desta vida para a Eternidade em estado de graça e pelos méritos da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo foram sendo admitidos no Paraíso
– todos esses, embora esquecidos na Terra, são santos e são honrados pela Igreja neste dia.

"Vi uma grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas.
Estavam de pé diante do Trono e diante do Cordeiro, de vestes brancas e palmas na mão."

Esta visão narrada por são João Evangelista, no Apocalipse, fala dos santos aos quais é dedicado o dia de hoje.
A Igreja de Cristo possui muitos santos canonizados e a quantidade de dias do calendário não permite que eles sejam homenageados com exclusividade.
Além desses, a Igreja tem, também, muitos outros santos sem nome, que viveram no mundo silenciosamente e na nulidade, carregando com dignidade a sua cruz, sem nunca ter duvidado dos ensinamentos de Jesus.

Enfim, santos são todos os que foram canonizados pela Igreja ao longo dos séculos e também os que não foram e nem sequer a Igreja conhece o nome e que nos precederam em vida na terra perseverando na fé em Cristo.
Portanto, são mesmo multidões e multidões.
Ele ama todos do mesmo modo.
O que vale é o nosso testemunho de fidelidade e amor na fé em seu Filho, o Cristo, e que somente Deus conhece.

Como mesmo entre os canonizados muitos santos não têm um dia exclusivo para sua homenagem, a Igreja reverencia a lembrança de todos, até os sem nome, numa mesma data.
A celebração começou no século III, na Igreja do Oriente, e ocorria no dia 13 de maio.

A festa de Todos os Santos ocorreu pela primeira vez em Roma, no dia 13 de maio de 69, quando o papa Bonifácio IV transformou o Panteão, templo dedicado a todos os deuses pagãos do Olimpo, em uma igreja em honra à Virgem Maria e a Todos os Santos.

A mudança do dia começou com o abade inglês Alcuíno de York, professor de Carlos Magno, perto do ano 800.
Os pagãos celtas entendiam o dia 1º de novembro como um dia de comemoração que anunciava o início do inverno.
Quando eles se convertiam, queriam continuar com a tradição da festa.

Assim, a veneração de Todos os Santos lembrando os cristãos que morreram em estado de graça foi instituída no dia 1º de novembro.

O papa Gregório IV, em 835, fixou e estendeu para toda a Igreja a comemoração em 1º de novembro.

Oficialmente, a mudança do dia da festa de Todos os Santos, de 13 de maio para 1º de novembro, só foi decretada em 1475, pelo do papa Xisto IV.
Mas o importante é que a solenidade de Todos os Santos enche de sentido a homenagem de Todos os Finados, que ocorre no dia 2 de novembro.

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