Capítulo onze

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      Olívia Joe Miller

   Não sei quanto tempo se passaram, e o barulho de socos continua rodando no ar, meu estômago tá embrulhando, nojo do que aqueles caras iriam fazer comigo se ele não tivesse aparecido, e agora ele ta batendo nos caras com uma força surreal, são três contra ele, mas mesmo assim isso não o impede, pois ele bate neles como se estivesse possuído, possuido por raiva, uma raiva descomunal.

   É sangue pra todo lado, um deles que tentaram me estrupar está no chão caído, desmaiado,  os outros dois  estão tendo o mesmo fim que ele, estão cambaleando.

   Alessandro imobiliza todos,  mas parece qur não é o suficiente, por que nesse momento ele começa a esmurrar a parede com força.

   - Para- Grito pra ele e toco seu ombro tentando impedi-lo, mas uma cotovelada na minha bochecha me derrumar no chão,  gemo em dor sem conseguir me conter.

   - Aaiii, doe, doe- Rolo no chão,  a dor é insuportável.

   - Pelo amor de Deus me desculpe- Ele me olha com aquele olhar triste e arrependido que quebra meu coração,  a culpa não foi dele, foi minha, eu que fui tola o bastante para ficar atrás dele enquanto ele socava a parede.

   Me levanto lentamente com a sua ajuda,  mesmo com uma dor infernal eu falo.

    - A culpa não foi sua, não se martirize, eu que fiquei atrás de você.

    Ele toca minha bochecha machucada delicadamente,  fecho meus olhos com o seu toque.

  - Você ta bem ?- Ele me olha preocupado,  é nessas horas que eu sei que não estou errada, ele tem sim um coração bom, só não quer que ninguém saiba disso,  que eu siba disso.

   - To bem- Falo a verdade, está aqui com ele me acalma.

  - Certeza ?- Me olha duvidoso.

   
- Sim- Afirmo- Eu só quero tomar um banho e dormir.

   Ele me lança um olhar compreensivo- Vem- Toca meu braço e pega minha mão- Eu te levo em casa.

   Só dou um leve aceno de cabeça,  preciso chegar em casa o mais urgente para poder colocar uma bolsa de gelo sobre o machucado.

   Deixo que ele me conduza até sua moto, ele se vira pra mim e me ajuda colocar lentamente o capacete, não é muito apertado o que ajuda bastante,  ele sobe na moto, logo em seguida eu subo e coloco minhas mãos e braços ao redor da sua cintura e encosto minha cabeça nas suas costas e saímos em direção a minha casa,  fecho os olhos e me entrego a sensação de liberdade.

  Depois de algum tempo a moto desacelera e para.

  - Chegamos- Ele anuncia, abro os olhos lentamente dando de cara com o pôr do sol, mas essa não é minha casa, longe disso,  desço da moto para poder esclarecer as coisas e logo ele desce também.

  - Essa não é minha casa- Anúncio chateada.

   - Isso ta bastante óbvio,  mas você não quer chegar na sua casa encharcada e com  a roupa molhada ou quer ?

   - Não né ?-Reviro os olhos o fazendo bufar- Mas você podia muito bem me deixar na casa de Becca.

   - Larga de ser ingrata e entra logo- Ele é bipolar.

   - Mas que eu saiba suas roupas não me servem e sem contar que você homem e eu sou uma garota o que significa que não posso usar suas roupas.

   - Você nunca sabe a hora de calar a boca não é mesmo ?

   - Que disparate isso são modos de tratar uma dama ?- Pergunto com sarcasmo.

   - Ta brincando né ? Você é a única garota que eu até considero a tratar bem.

  - Então eu deveria te agradecer no caso ?- Pergunto enquanto ele abre a porta da sua casa que é bem bonita por sinal.

   - Mi casa su casa- Faz um gesto com as mãos para que eu entre.

   Não falo nada apenas o sigo, ele abre a porta de um cômodo que suponho que seja seu quarto.

   - O banheiro é ali- Aponta pra uma porta a esquerda- Vou pegar uma camisa e uma cueca pra você.- E com isso sai do quarto.

  Vou em direção ao banheiro abro lentamente a porta esperando que fosse uma bagunça asquerosa, mas pelo contrário o lugar é arrumadinho, tudo no seu devido lugar, toalha pendurada, pia organizada.

    Tiro minha roupa que por sinal está colada no meu corpo devido a chuva,  e suja por eu ter rolado no chão, olho no espelho vendo o vermelho da minha bochecha,  começando a inchar,  amanhã isso vai ta horrível ainda mais por minha pele ser tão pálida.

   Entro no box e o fecho,  ajusto  a temperatura para água quente,  e deixo que ela corra em meu corpo, me aquecendo, fecho os olhos e me entrego.

    Reigns

  Pego uma cueca e blusa minha que tava no varal que vai servir na diabinha ou pelo menos não vai ficar tão grande e vou pro meu quarto onde ela está tomando banho, é uma tentação saber que ela ta aqui tão perto de mim, no mesmo teto, tomando banho no meu banheiro.

   Porra só de pensar no seu corpo nu, na sua pele macia e branquinha debaixo daquele chuveiro meu pau baba de tão duro.

   Bato na porta levemente, passa alguns segundos e nada dela abrir, giro o trinco da porta e para minha surpresa ela está apenas escorada a empurro e ponho apenas minha cabeça pra dentro e não esperava pela cena.

   Ela está de costas pra mim ensaboando o seu cabelo ruivo como ela não percebeu que eu estou aqui a vendo nua, eu aproveito pra dá una bela de una conferida no seu corpo esculpido por Deus parece um anjo, sua pele está avermelhada pela temperatura quente da água,  seus cabelos caem em suas costas quase chegando na sua bunda,  porra e que bunda,  branquinha, arrebitada , minhas mãos coçam com vontade de passar minha mão nela, morder dá um belos de uns tapas para que fiquem vermelhinha, não consigo conter um gemido e nessa hora ela vira me encarando com os olhos arregalados e tenta esconder suas partes rosinhas,  e PUTA MERDA, não adiantou de nada eu pode ver perfeitamente seus mamilos rosados e um relance da sua boceta.

  - Sai daqui seu maluco- Grita histérica, mas a minha vontade é entrar nesse box e agarra-la contra essa parede e fazer ela minha, ali mesmo.

  - Só vim trazer uma roupa- Coloco em cima da pia e saio antes que ela resolva me atacar, se bem que eu gostaria de ser atacado por ela, gatinhas gostam de arranhar.

  Deito na minha cama e espero que ela saia o que não demora muito pra acontece.

   Ela sai do banheiro com os cabelos umidos e vestida com a minha camisa e  saber que embaixo daquele pano tem somente a minha box faz meu pau inchar na calça e desejo avassalador toma conta de mim.

  - Dá pra parar de me olhar desse geito- Fala nervosa,  eu sei que eu a afeto da mesma forma que ela me afeta ela só não admite isso.

   - Assim como ?- Me faço de desentendido.

  - Com esse olhar malicioso.

   - Não dá você é gostosa demais.

  Ela bufa revirando os olhos.

  
   - Dá pra mim emprestar um pente, não achei no banheiro.

  - Atrás de você na primeira gaveta do guarda roupa- Respondo.

  - Por que você guarda um pente na gaveta ? Ah que saber deixa pra lá você é maluco mesmo- E ela de curva pra abrir a gaveta,  acho que ela não percebeu pois minha camisa sobe no seu corpo mostrando a cueca box preta que não cobre a sua bunda por inteira, pois um pedaço da sua poupa está a mostra.

  É hoje que eu tenho um infarto.

  Saiu o cap, espero que tenham gostado,  e por favor gente comentem é muito importante a opinião de vocês,  preciso saber se estou fazendo certo.

Reigns Entre A Paixão E ÓdioOnde histórias criam vida. Descubra agora