Capítulo vinte e oito

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  Olívia Joe Miller

    Eu firmo meu olhar no dele que apenas me olha chocado com a minha explosão,  eu sei que fui meio grossa e mandona, muito mandona, na verdade, mas fazer o que se ele consegue tirar o pior da minha personalidade, ele foi um teimoso,  que nem me deu a chance de me explicar e saiu como um touro bravo me deixando sozinha e encabulada por tamanho comportamento infantil, quantos anos ele tem  afinal ? Dez ?

    - Tá surdo menino bonito ?- Pergunto mantendo a pose irritada- Me dá licença que eu quero entrar por favor ?- Ele continua me olhando fixamente, tadinho,  ele ainda está em choque- Sabe agorinha eu desmaio aqui fora de tanto que o sol tà quente ai vem você e não me deixa entrar- Mostro me irritada.

   Ele pisca algumas vezes e abre caminho pela a porta, não muito né por que eu tive que me espremer para passar entre ele, ando até o seu imenso sofá e me sento, olho pra a arrumação da sala e percebo algumas garrafas de cervajas espalhadas pela mesinha em cima do carpete e junto com elas toquinhos de cigarros,  eu odeio que ele fume, tá destruindo todo o seus pulmões. Levanto minha vista e dou de cara com ele me olhando, então abro um dos meus melhores sorriso e bato de leve com três tapinhas no lugar no sofá ao lado,  deixando bem claro o que eu quero, ele vem como um bom garoto que ele.

   Me viro pra ele- Então,  recapitulando o que aconteceu hoje mais- Digo e um brilho de irritação atravessa seus magníficos olhos,  mas ignoro- Eu odiei como você se comportou- Desabafo.

  - Então fomos dois querida- Ironiza o querida,  caramba, o que há com ele,  parece que tem algo mais o incomdando.

   - Quer parar com isso por favor ?- Explodo por ele tá sendo um mané e ainda por cima não me contar o que o está pertubando.

  - Eu não estou fazendo nada- Se defende fazendo um biquinho birrento, igual uma criança de cinco anos de idade, ai cara ele é tão infantil,  mas eu entendo esse seu lado, ele nunca teve uma presença materna na sua infância e adolescência e pelo o que ele me disse seu pai é um monstro que teve a capacidade de matar sua própria mãe,  significa que ele não sabe o que é receber amor de pai e mãe,  apenas o amor e carinho do seu irmão mais velho, que é bastante visível para mim.

   - Então tá- Respondo- Mas quero que saiba que eu- Aponto pra mim- Não tive nada com o Cam e nem quero ter e antes que você fale sobre o beijo, saiba que aquilo não significou nada pra mim, absolutamente nada, entendeu ?- Pergunto eufórica.

   - Sim- Responde.

   - Sim ?- Irritada- Só isso que você tem pra me dizer ?

   - Sim- Volta a responder.

   - Quer saber ?- Pergunto nervosa- Vá se fuder- Disparo com raiva e levanto indo em direção a porta mas não antes de braços que eu conheço muito bem rodear minha cintura.

   - Aonde você pensa que vai ?- Pergunta e eu grito ao ser levada ao ar e rapidamente pousada no sofa.

   - Alessandro- Eu puxei uma respiração rápida quando ele se apossou dos meus lábios em um beijo faminto, mas ao mesmo tempo apaixonado, me derreto com a sensação, deitou-me nas almofadas mácias, beijando e mordiscando meu pescoço,  deliciando-me com suas carícias,  envolveu a mão em meu cabelo, enquanto sua bocadescia a alça da minha blusa de alcinha, mas a todo momento olhando nos meus olhos me pedindo permissão,  eu não o impeço, eu quero isso, quando minha blusa estava longe de mim, suas mãos envolveu meus seios,  explorando e acariciando, eu gemo em sua boca, os cantos da sua deliciosa boca se levantam em um sorriso sexy, os olhos intensos e negros me prendendo no lugar, minhas pernas me abandonaram de tão fraca, ele sorriu, um sorriso lento e arrogante e me beijou sem pressa, me atiçando,  me provocando e enlouquecendo-me, soltei um pequeno gemido contra seus lábios carnudos, ele me puxou pela cintura, o enlacei pelo pescoço,  seu cheiro invadindo minhas narinas, ele cheira tão bem, um cheiro viciante que tanto me atrai, cheiro de homem, voltou a acariciar meu seio e circula-lo com os dedos, sua ereção friccionando minha vagina até então encharcada, ele é enorme e grosso,  grosso demais.

  Reigns

     - Porra cara, você é linda- Eu rosno com os olhos bebendo seu corpo gostoso, seus seios estumecidos ao meu toque, paseei a lambe-los devagar para que ela possa se acostumar com a sensação,  então passei a suga-los, o prazer invadindo meus sistemas indo direto pro meu pau duro, a minha vontade é de rasgar essa sua bermudinha e calcinha indecente e me enterrar nessa sua bocetinha rosada, ela é minha, só minha.

   - Baby- Falo com o meu alto controle no limite, deito meu rosto na sua barrigunha lisa, ouvindo sua respiração ofegante e sentindo seu cheiro de morango que tanto amo.

    - Alessandro- Sussura permancendo com os braços enrolados no meu pescoço,  sua expressão extasiada assim como eu, os lindos olhos marrons claros me encarando com admiração.  Beijei seus lábios levemente, por mais que eu queria me enterrar nela profundamente, eu não posso, eu sei que se continuasse ela iria ceder, mas isso aconteceria por ela está embriagada de prazer e porque seu lado racional permanecia adormecido, ela merece mais,  merece flores e velas.

  - Linda- Sussuro - Ela abriu um sorriso tímido, Deus, meu coração sofreu um pequeno solavanco com esse gesto doce, era a perfeição em pessoa, meu pau estava tão duro por ela que chegava a doer, mas ela vem em primeiro lugar, antes mesmo das minhas necessidades, meus olhos não cansavam de observa-la, completamente hipnotizado, louco de desejo por ela, mas não era só isso, tinha algo a mais.

   Mas a nossa bolha foi quebrada quando a porta se abriu em um baque estrondoso e a voz do meu irmão cortou no ar, filho da mãe.

   - Seu puto- Grita ao mesmo tempo eu deito em cima da minha ruivinha tampando seus seios exposto- Opa, momento errado- Falou rindo e eu apenas rosno enquanto Olívia  esconde o rosto em meu pescoço visivelmente envergonhada.

   - Sai daqui cara- Grito alto.

   - Tabom, tabom, virando as costas- Olho por cima do ombro para ter certeza que ele fez o que falou, ao comprovar isso, me levanto rapidamente enquanto Liv faz o mesmo, procuro por sua blusa quando a encontro dou pra ela que se veste envergonhada olhando para as costas do meu  irmão.

   E adivinhem ? Eu vou matar o meu irmão por isso.

  

Reigns Entre A Paixão E ÓdioOnde histórias criam vida. Descubra agora