9. Fechando Acordo.

26 3 2
                                    

-Mas nada! Já são 20:30 preciso ir para casa- Eu não tinha reparado no horário, o tempo passou voando.

-Meu Deus, preciso estar em casa as nove em ponto ou minha mãe me mata- digo levantando e indo buscar meu violão.

-Vou só lavar isso aqui e nós já vamos-

Estamos parados em frente a casa dela, provavelmente já deve ser nove horas e estou procurando um jeito de me despedir, por mim nós dormiriamos lá mesmo naquela casa velha

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Estamos parados em frente a casa dela, provavelmente já deve ser nove horas e estou procurando um jeito de me despedir, por mim nós dormiriamos lá mesmo naquela casa velha.

-Então ... obrigada por hoje.-

-Magina, eu te devia essa- diz sorrindo e cruzando os braços.

-Olha, eu queria saber... Porque você falta tanto a escola?-

-Simples... Tinha fugido com meu namorado, tava precisando dar uma cheiradinha, tá feliz agora?!- cruza os braços.

-Fugiu? Namorado? E ainda por cima se drogando- balanço a cabeça em negativa para conseguir encaixar as palavras em minha mente -Verônica, você não deveria fazer isso, é sério!

-E você não deveria me chamar de Verônica- diz revirando os olhos e sorrindo.

-Só ... Para, tá bom?!- ela ri e eu não entendo.

-Sua inocência me encanta sabia?- na mesma rápidez em que mordeu meu braço, ela  se aproximou e me beijou.

-Você é... Você é tão ... -

-Maluca? Obrigada- me dá um abraço, sobe as escadas e antes de fechar a porta faz um sinal de concluído com os dedos.

Fui para casa e levei sermão por ter atrasado alguns minutos, não esperava menos vindo da minha mãe e por sorte meu pai me defendeu e eu consegui ir para cama.

Fui para casa e levei sermão por ter atrasado alguns minutos, não esperava menos vindo da minha mãe e por sorte meu pai me defendeu e eu consegui ir para cama

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Finalmente o domingo chegou e eu fui para a reunião do grupo da horta, e pela primeira vez senti um tédio tremendo em debater sobre a importância de manter uma coisa da qual ninguém comia exceto os professores e a senhorinha que cuidava da limpeza

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Finalmente o domingo chegou e eu fui para a reunião do grupo da horta, e pela primeira vez senti um tédio tremendo em debater sobre a importância de manter uma coisa da qual ninguém comia exceto os professores e a senhorinha que cuidava da limpeza. O que eu não daria pra estar matando uma galinha agora?!

Após muito blá, blá, blá, voltei para casa e tive um minuto de paz, nunca gostei de ficar parado mas esse final de semana praticamente não restou tempo de fazer nada, tudo que queria agora era ler um livro, mas preferi escolher primeiro uma música para praticar e a Verônica dançar na apresentação, depois de tudo pronto, preparei um café, escolhi um de meus livros favoritos e fui para a varanda, que agora já se encontrava sem aquelas luzinhas irritantes e estava perfeitamente aconchegante se não fosse por...

-Aaai caramba- uma pedra acerta em minha testa e logo percebo que veio de trás de uma árvore. -Quem é?- grito e vejo o rabo de cavalo dela em movimento, óbvio, quem mais seria além da agressora de menores.

-Qual é? O que eu te fiz agora Verônica? -grito e ela se abaixa e faz sinal para eu fazer silêncio e ir até lá.

-Fala baixo idiota - diz susurrando e me puxando para me abaixar ao seu lado. -eu to faltando o treino hoje-

-Mas porquê? -

-Não é da sua conta, tem alguém na sua casa?-

-Não, estão todos no shopping, e eu vou agradecer muito se você parar de me agredir sem motivos -

-Tá - ela enche as bochechas de ar- vamos entrar, tenho uma proposta pra te fazer e não posso correr o risco de me pegarem aqui-

Nós entramos e fomos para o meu quarto para evitar que minha família nos visse na sala, estava disposto a ouvir sua proposta, só não garanti que iria aceitá-la, se bem que no estado que estou, não to podendo escolher muito...

-Já é a segunda vez que entra em meu quarto, seu namorado não vai gostar disso, não quero encrenca- tranco a porta.

-Você ainda está nessa?-

-Por que? Você terminou? Oh meu Deus... Não foi por causa de mim, certo?- digo sentando na cadeira da minha escrivaninha.

-Não existe namorado, eu tava brincando- responde sentando em minha cama.

-Hum... Agora tudo faz sentido-

-Eu estive pensando naquela sua proposta da apresentação, e acho que podemos entrar em um acordo e caso eu descumpra minha parte, você pode me ferrar com a tal foto.-

-E qual seria exatamente este acordo?- franzo o cenho-

-Eu me torno sua parceira e em troca você vai ter que me ajudar a realizar algumas tarefas-

-aah por mim tudo bem.-

-Ótimo, agora só precisamos selar este acordo-

-Selar? Tipo assinar um contrato?-

-Isso mesmo...me dá uma folha e uma caneta-

Entrego a ela o que me pediu e rapidamente registra tudo o que concordamos e a penalidade caso um de nós descumpra a promessa. Depois de dobrar o pequeno papel, ela cospe na mão e vem em minha direção.

-Aperta- diz com a mão estendida para mim.

-Você me dá medo, sabia?!- faço o mesmo e vou correndo lavar as mãos. 

Verônica começa a passar mal, então pega a música que iremos ensaiar e vai embora, fiquei preocupado com sua fraqueza repentina, porém me disse que devia ser o calor. Creio que ela não foi diretamente para sua casa, pois a vejo indo pelo lado contrário, mas aquilo não era da minha conta... Por mais que eu estivesse me roendo para saber o porque...

 Por mais que eu estivesse me roendo para saber o porque

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Continua...

Esse amor é uma drogaOnde histórias criam vida. Descubra agora