Prólogo

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Notas inicias:

Olá meus amores!!!
Sim, eu voltei a postar Wolf Blood, mas desta vez estará de "corpo" novo. Estou recomeçando na verdade.

Mudei muitas coisas na história, corrigi alguns erros ortográficos e de coerência, e dei um novo objetivo e um novo final a história. Talvez vocês não gostem dessa nova versão, mas eu espero que gostem.

Acho que eu aprendi com meus erros e pretendo repara-los, e estou mais madura em diversos aspectos, então, acredito que a história esteja mais madura, tanto na escrita quanto no conteúdo.

As postagens não terão dias certas, por enquanto, este final de ano e o começo do ano que vem, será um período de adaptação para mim, e de muito trabalho também.

Peço que tenham paciência comigo e não abandonem a história, okay???
Amo vocês!!!!

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A lua cheia estava no alto e brilhava iluminando tudo ao seu redor. Seu brilho adentrava as grandes janelas e batiam contra um de seus filhos.

A mulher loira aproximou-se da cama de sua filha, sentou-se ao lado dela com um livro nas mãos.

- Era uma vez... - ela começou a dizer.

- Não mamãe, eu não quero a história das princesas. Quero que me conte aquela lenda. - pediu a garotinha, seus grandes olhos marrons brilhavam em antecipação.

- Quer mesmo? - sua mãe perguntou de modo sombrio testando a coragem de sua filha.

- Quero. - afirmou balançando a cabeça.

- Que coragem querida. - a garotinha aconchegou-se na cama e olhou para a mãe.

- Os sussurros e murmúrios correm por entre as aldeias, as pessoas falam e temem as criaturas da noite.

As besta feras que caminham sobre duas patas ora sobre quatro patas. Tão altos quanto uma árvore e tão fortes como um deus.

Eles assombram as noites escuras e se deleitavam com a lua cheia.
Homens fortes e belos, com a mortalidade dos humanos, mas com a bondade e pureza dos anjos, seus corpos são marcados com a história de sua origem, toda noite velam e lutam pela vida dos mundanos.

Há também os homens brancos feito neve, de pele de porcelana e olhos tão profundos quanto o inferno. Sua beleza seduz até o mais fiel dos homens e toma a alma e vitalidade dos mais puros...

A garota encolheu-se em sua cama e cobriu-se até o pescoço.
Sua mãe observou sua menininha tremer e deduziu ser medo, mas ela estava errada. A garota acreditava já ser bem grande, afinal já tinha 8 anos, e não estava com medo, ela apenas sentia-se estranha, era excitante, e perigoso, era a melhor sensação que já havia sentido.

- Continue mamãe. - pediu.

- Está com medo, Grace? - a garota balançou a cabeça em negação, fazendo suas mechas negras balançarem.

- Não, não estou. - sua mãe sorriu com a firmeza da garota.

- Quer ouvir o resto? - a menina pensou um pouco, estava curiosa em saber mais sobre essas criaturas.

- Quero. - disse convicta.

- Tudo bem então.

Havia um homem, ele vivia em uma pequena aldeia, onde as pessoas cantavam e riam, a alegria era contagiante, de dia os adultos velavam a inocência das crianças, e a noite rezavam por misericórdia.

Wolf Blood - O DespertarOnde histórias criam vida. Descubra agora