No dia 9 de novembro de 1938, judeus residentes na Áustria e na Alemanha, teriam as suas vidas radicalmente afetadas. Nesse fatídico dia, conhecido como "A noite dos cristais", pessoas identificadas como judias, teriam as suas casas, sinagogas e propriedades destruídas pela SS, a polícia pessoal de Adolf Hitler.
Às dezoito horas, ao pôr do sol, Sofie se encontrava em seu quarto, no andar de cima de sua casa. Sofie, costumeiramente passava as suas tardes, lendo e estudando. Era o seu grande hobie. Ela lia Anton Tchekhov, o seu autor predileto. De repente, Sofie ouviu um som estridente. Desceu às escadas e viu soldados da SS, apontando suas armas em direção aos seus pais.
Sofie, começou a chorar, e logo foi interrompida por um dos soldados que ali se encontravam. Os soldados deram ordens para que todos se ajoelhassem. Na sala estava toda a família de Sofie. Todos choravam, pois, sabiam que alguma coisa muito ruim iria acontecer.
Os saldados deram ordens para que todos pegassem seus pertences pessoais e se pusessem em direção à rua. Sofie, em lágrimas, subiu às escadas, entrou em seu quarto e pegou algumas roupas, seus livros e algumas maquiagens. Ela desceu de seu quarto, e juntamente com seus familiares, colocou-se porta afora.
Na rua de sua casa havia centenas e centenas de pessoas. Carregavam bolsas, travesseiros, pequenas carroças com seus pertences. Era uma multidão. Havia crianças recém nascidas e idosos. Todos caminhavam em silêncio e em lágrimas como se fosse uma grande procissão.
Todos eram escoltados por grande número de soldados da SS. Na sua grande totalidade, os soldados da SS, eram jovens de 18 a 22 anos. Tinham ancestralidade alemã e biotipo impressionável. Era um exército impressionável. Já naquela época, em
1938, o exército da SS era formada por cerca de um milhão de soldados.A grande multidão caminhou vinte quilômetros até a estação de trem de Munique. Uma locomotiva inteira com vagões vazios, estava disposta a acomodação dos judeus.
Sofie chega junto com seus familiares a estação de Munique. No caminho, cantaram canções tipicamente judaicas, recitaram uns aos outros, porções decoradas da Torá e fizeram orações.
Na estação de Munique, violentamente, a multidão foi instada a entrar nos vagões. Sofie, acabou entrando num vagão diferente do de seus familiares.
Estou escrevendo. Comentem se estão gostando e se estou na caminho certo.
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A menina de Auschwitz
RomanceNuma simples rua de Munique, na região da Bavária na Alemanha, no verão de 1938, Sofie Becker, uma adolescente judia de quinze anos, tem o seu primeiro contato com soldados da polícia nazista, a SS, do führer Adolf Hitler. Ela sabia que sua vida nun...