Se me desse o tempo (Deus?),
nos olhos,
a luz de sua essência penetrar.
Desse-me agora,
chegasse com o vento,
um fim ao meu pesar.
E assim um caminho,
límpido, firme, certo,
minha força, meus passos...
a navegar.
Desse-me alguém, o senso,
o poder de não julgar,
seguiria um instinto justo,
tal qual meu sonhar.
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Eu escrevi num bar, sozinho, em 1997 (aos 31 anos).
Aliás, andava muito sozinho em 97...
Aqui, aconteceu de eu não saber se uma pessoa, pela qual me apaixonei, era boa ou má.
Queria de presente o poder de enxergar a essência dela e resolver assim meu dilema.
Não consegui!
Foi lição, pois sempre pensei ser capaz de identificar com facilidade a essência das pessoas.
Que nada! Ninguém é capaz de julgar ninguém.
Obrigado vida, valeu a lição!.
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ESCRITOS
PoesíaSeleção de prosas, poesias e contos... que saíram de mim em algum momento de minha vida, por alguma razão que nem sempre sei direito. Teci alguns comentários...