Capítulo 2

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Já se fazia uma semana que eu estava internada no hospital,  Gisdelly já avia me demitido e me recontratado umas 10 vezes.  Anna avia contrabandeando um celular pra mim conseguir  fazer meu trabalho,  nem depois de morrer e voltar eu consigo uma semana livre de verdade.  Vida de merda

- Cadê minha paciente favorita?  - Anna entrou em meu quarto com a típica roupa de médica,  calças e blusas azuis e um jaleco Branco

- achei que favoritismo era proibido no hospital?  - perguntei divertida

- e nosso segredo – ela rio e andou até a lateral de minha cama e se sentou – como você está hoje?

- Quero sair daqui  - bufei irritada,  uma semana enclausurada a uma cama era uma das cinco piores coisas que poderiam me acontecer,   a primeira já me aconteceu,  morrer,  a segunda,  não ver mais meus filhos,  oque já estava acontecendo, as outras digo outra hora – quando vou poder sair?

- não gosta da minha companhia?  - Anna fez bico e eu ri – adivinha quem tá com o limpinho

- minha mãe?  - ri e esperei ela falar enquanto pegava o bolo de cartas que eu escondia atrás da cama e embaralhava

- Louise – ela rio e sentou na minha frente quando me sentei cruzando as pernas

- e quem e essa,  senhorita Anna – distribui as cartas para nos duas,  Anna sempre foi assim,  impulsiva,  burlava as regras o tempo todo,  E uma das melhores médicas desse hospital mais também é uma das mais bagunceiras – Anna fala logo

- minha nova amiguinha -  ela rio e olhou concentrada nas cartas – ela é legal

- e uma desconhecida Anna – falei reorganizando minhas cortas,  na verdade nem eu nem Anna sabemos jogar,  mais na falta do que fazer e oque resta

- mais eu a conheço – ela me olhou e sorrio – muito bem por assim dizer

- não precisa me falar os detalhes de suas conquistas Anna,  só espero que ela esteja cuidando bem de meu bebê

- Felipe já tem 5 anos,  pelo amor de Deus trate ele como o homem que ele é

- se fosse assim eu devia te tratar como uma mulher que é o que você e!

- e você me trata como?  Como homem?  - ela pôs as mãos no peito fingindo estar ofendida

- estamos jogando cartas e apostando cigarros,  E eu nem fumo,  E não temos cigarros

- não quer dizer que me trata como homem,  E só por que não fumamos não quer dizer que não podemos apostar cigarros imaginários – Anna fingiu pegar um cigarro de vento e o fumar,  eu só ri disso

- ganhei – mostrei o conjunto de cartas na cama

- isso ta certo?  - ela me olha confusa

- óbvio que está,  vai dizer que não vê o quanto estou certa – levantei uma sobrancelha sorrindo

- e claro,  foi uma ótima jogada minha amiga,  uma ótima jogada – ri mais ainda,  ouvi alguém abrir a porta fazendo Anna cair pra trás – puta que pariu

Tentei esconder as cartas rápido mais não adiantou,  um homem pós a cabeça pra dentro do quarto e o olhou com atenção,  seus olhos foram pra Anna que estava no chão e depois pra mim. meu coração acelerou, não porque ele era tremendamente boa pinta mais sim por que eu sabia que meus longos cabelos loiros  estavam embaraçado, que eu estava sem maquiagem, que ainda estava com a cara toda amassada, to horando mentalmente pra não esta com bafo ou com baba no canto da boca, se depender de Anna  eu pagaria um mico por segundo.

DEGUSTAÇÃO - A Vingança de Uma MulherOnde histórias criam vida. Descubra agora