E na margem, o marginal.
Que imagina, porque desse mal.
Sem educaçao ou oficio.
Sem direitos é reprimido
a subcategoria
Por sua classe sua cor
Não tem sonhos nem amor
O culpam pelo que o obrigaram a ser
E ele mal sabe seu nome escrever
E na margem, o marginal
Que por exencia não é mal
O roubaram sua mae, que por Tiro, viu falecer
O seu pai nem chegou a conhecer
Familia é mesmo o que?
e na margem, sem margem, ultraje
O marginal, que sozinho
Carrega o fardo de dores ancestral
Sozinho, o pobre menino, que já Sentira da fome e do frio,
O marginal, que nao queria ser mal
Mas aprendeu a viver,
Em um mundo, que não o ver
Não tem nome, não tem
Historia, sem familia sem memoria.
E dizem que ele também merece morrer
Afinal, o roubaram o privilegio de viver.