Medo De Prosseguir.

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Ainda atordoado lentamente abri meus olhos, com a visão embaçada e sentindo uma grande pressão sobre minha cabeça, tentei olhar para os lados e não vi nada além de uma  devasta escuridão, me levantei com dificuldade  apoiando sobre a árvore que está  abatida ao meu lado, depois de um tempo finalmente consegui  ficar de pé, tentei dá alguns passos mas, minha perna esquerda não correspondia bem aos meus comandos ainda assim forcei há caminhar, com muita dor cai sem entender, fiquei assustado e  entrei em  desespero, aos poucos a visão que estava embaçada foi voltando ao normal. Quando finalmente olhei minha perna esquerda vi que esta gravemente ferida sobre a malha de couro, dava para ver um corte profundo, um corte vertical que se encontra sobre um palmo abaixo da virilha e percorria a poucos centímetros do meu joelho o sangue escorria do ferimento intensamente, sem pensar a minha primeira ação foi coloca minhas mãos sobre o corte e pressionar pós ja teria perdido muito sangue isso gerou mais dor, Uma dor que nunca sentir antes porém insistir, aos poucos o sangue diminui,  mas não por completo com as mãos cobertas de sangue ainda sobre o grande corte me perdi em pensamentos por um pequeno período de tempo. Mesmo não entendendo o que aconteceu para  esta ali  ferrido e sozinho, olhei ao meu redor com esperança de encontrar alguém por perto mas ali so havia árvores mortas e então foi  naquele momento que senti uma grande onda de calor e um cheiro forte  vindo em minha direção eu estava um pouco afastado de onde vinha aquele imenso calor, do meu lado So havia árvores  abatidas que se encontravam longe de suas raízes, com muita dor e sem poder me levanta fiquei caido sobre a grama coberta com meu sangue, o peso da armadura sobre os ombros começava a surgi, então um grande vento forte bateu e a floresta se agônio-se em dor e sobre  o peito senti uma grande pontada,  assustado olhei para cima e foi então quando percebi a grande fumaça de cor branca ela  que cobria todo o céu isso me apavorou pós a origem da Fumaça vinha  da MINDLESS um pequeno reino isolado de todos os outros, sem pode sair daquele lugar, dos meus olhos as  lágrimas escorria sobre meu  rosto, eu  contemplei o fogo engolir meu lar como um grande demônio vermelho aos poucos o calor aumentava e aos poucos se aproximava de mim um inocente Elfo ferido. — Aragon acorde.. Aragon!
Essa voz eu a conheço!  —  Aragon! Temos que ir acorde...
–  Ir?
Então tudo ficou escuro e o demônio vermelho se foi com tudo ao meu redor.
A última imagem que presenciei foi da escuridão de um pesadelo que me atormentava, assustado acordei e eu estava sobre a terra úmido daquela  noite fria um pouco a frente era possível ver a fogueira que já estava nas últimas, apagando-se aos poucos e dela só se saia fumaça o fogo já não se manifestava daquelas brasas, e aquele homem que me  chamava pelo nome era meu "salvador"  —  Aragon se não se levanta logo eu e o Krul iremos continua a viagem sem você..
Ainda sonolento me levantei, passei uma das mãos sobre a testa  deslizando mesma pela cabeça até as pontas do cabelo usando os dedos,  em seguida olhei para os lados então eu vi aquele homem que eu nomeava meu "salvador" ele que  se chamava Eggon, um arqueiro muito habilidoso porém pouco conhecidocomo de costume usava vestes pretas com detalhes em branco, sobre o peito um grande símbolo que aparentava ser uma águia dourada, um manto preto seguía de seu ombro direito até o seus pés, seu cabelo comprido escorria sobre seu ombro esquerdo, um arco grande  com formato de uma águia em prata estava em sua costa a linha que se ligava a mesma era tão fina que para alguns era imperceptível ao lado do grande arco 15 flechas , todas possuía uma cor suave que eram quase transparentes, ele  seguia com um grande tigre branco,  com uma armadura sólida e forte com detalhes em seus ombros e capacete em prata havia uma pérola azul em cada um dos ombros e  em sua testa uma pérola um pouco maior, eles estavam seguindo em direção oposta a minha. — Eggon? Espere!!  eu já estou acordado me espere!!
Então sem pensar duas vezes fui em sua direção com passos rápidos, um pouco antes de chegar perto de  Eggon, eu pude ver um grande sorriso em seu rosto ele seguia calmamente sobre aquela trilha feita por viajantes em meia a floresta  como se estivesse me esperando.
—  Aragon, mais um pouco e o Krul iria devora-lo certo garoto?
   Não era necessário ler mentes para entender que o Krul iria realmente me devorar, afinal aquele gato gigante faz tudo que Eggon ordena..
— Você não teria a coragem de deixar eu ser devorado por esse gato! Teria?
Krul era o melhor amigo de Eggon desde seu nascimento, os pais de Krul serviram aos pais de Eggon quando jovens, como de tradição todo arqueiro habilidoso deve ter seu fiel companheiro e o de Eggon era Krul.
— Krul Não devoria um companheiro só para se alimentar! Certo Krul?
E como sempre Krul concordava com seu mestre!
—  Eu sou um companheiro?
— Porque não seríamos?  Afinal somos um grande trio!
Palavras com aquelas sempre me alegravam, mesmo eu sendo diferente de Eggon, me sentia bem com a companhia dele.
— Sim! Um grande Trio!
Depois de um tempo caminhando contei a Eggon, sobre aquele pesadelo repentino e como sempre ele não falava muita coisa sobre o assunto, dizia a mesma coisa! "Que era só um sonho"  e logo depois  se calava, eu sempre quis saber  sobre aquela noite! Mas nunca tive coragem de pergunta.
Depois de seguir-mos por horas! Sobre uma trilha em meio as árvores  chegamos na floresta de BONEUN e logo a frente ficava os enormes  portões de AKEBA feitos de ferro fundido com outros grandes minérios, um reino grandioso em reputação possuía grandes estruturas metálicas e muitos soldados pequenos, Eggon uma vez  disse que esse reino era responsável pelas armas de guerra, para outros reinos, eu nunca pude entrar e conhecer melhor AKEBA pós,  Eggon sempre me manda espera com Krul na floresta, eu não insisto para  ir! Não adianta o quanto eu peça ele sempre diz "não"
— Fique aqui com Krul eu voltou em algumas horas! Caso não volte até o amanhecer continue sem mim.
— Sim senhor!
Ele sempre diz a mesma coisa. E logo após segue para os grande portões sem olhar para trás, sem nada além de suas flechas e seu arco.
Horas se passaram e Há noite avia chegado e Eggon não teria voltado, Krul estava em guarda como sempre me vigiando em cima de uma pedra sem se mover, aos poucos meus olhos foram se fechando de cansaço e eu ssm perceber  acabei pegando no sono. Isso já era de se espera após uma longa viagem.
E como quase toda noite  àquele pesadelo volta a perturba em meus sonhos, são sempre as mesma coisas e eu nunca vejo o'que acontece em seguida.
Ainda perdido em meio ao pesadelo!  escuto uma grande explosão e muitos barulhos vindo de dentro de AKEBA, Acordo assustado e procuro Krul mas, ele não estava ali, eu não tinha nenhuma pista de aonde ele possa ter ido.
— Krul.. Krul.. Cadê você? Krul..
Após um tempo ainda ô procurando Sem entender o que estava acontecendo. Sigo em direção aos portões com cautela pois não queria ser pego, quando cheguei  perto notei que não avia guardas e que um dos grandes portões de metal foi destruído lá dentro pequenos homens e pequenas mulheres estavam correndo de algo que os amedrontava, eles gritavam "Corram  Corram" com muito  medo! sem pensar e por puro extinto corro para dentro da cidade a procura de Krul e de seu mestre Eggon.
Lá dentro havia grandes armas de metal destruídas e fogo por toda parte, casas, cabanas e plantações não foram poupadas da destruição, além de muitas pessoas caidas sobre o chão de pedra, aparentemente mortas, sem Eggon para me orientar fiquei perdido em o que fazer, então me virei e tentei correr de volta para a floresta, mas me deparo com grandes homens de armaduras, de ferro e couro negras não dá para ver bem eles pós a névoa da noite e a fumaça me deixou cego por um tempo, Com uma certa dificuldade era possível ver  tochas e espadas com sangue! Em suas mãos
— Q..Quem São Vocês?
Com medo não pensava em me mover então fiquei parado ali esperando aqueles "monstros" responderem, tremendo muito só fiquei esperando uma resposta, mas nada saia daqueles homens..
Porem um dos quatro homens de armaduras, chegou perto de mim com uma grande espada, com um movimento rápido e  tão preciso ele sem exitar tenta golpear a mesma em mim, com medo fechei meus olhos com força e clamei por ajuda por dentro.
No último segundo. Antes que aquela espada corta-se minha cabeça,  Krul sairia da neblina dando um grande rugido com um olhar ameaçador,com um grande salto  ele  arranca a cabeça  daquele homem somente com o impacto de sua pata e destrói seu corpo e armadura com uma única mordida, em seguida três flechas brilhantes atravessam o peito dos três guerreiros a frente e os mesmo caem sobre o solo já sem vida.
— Aragon..
E sobre a neblina surge meu salvador, com muito medo e ainda me tremendo corro até ele e o abraço forte, e sem pensar começo a pedir desculpas por não ter ficado na floresta!
Eggon aparentava não se preocupa com isso, então ele ordenou que Krul se curva-se e com toda calma o mesmo me colocou sobre o Krul e em seguida subiu sobre o mesmo, Krul se ergueu e começou a correr em direção aos portões já destruídos.
— Vamos sair daqui..
Seguimos para fora da grande cidade dos anões em direção a floresta o grande tigre branco sem esforço e com imensa velocidade desviava das árvores que ali estavam. Após um longo percurso Krul aparentava está cansado, diminuindo a velocidade dos passos e logo  o mesmo se deita cansado em meio a floresta, então Eggon decide descansar ali mesmo.
— Krul descanse você se esforçou bastante hoje.. E quanto a você Aragon deve fazer o mesmo eu ficarei em guarda  e em algumas horas devemos proceder com nossa viagem..
Naquele momento eu vi no rosto de Eggon algo que nunca tinha visto antes. No tempo que passamos juntos ele nunca me olhou daquela forma, senti um arrepio na alma. No olhar dele era possível ver o medo, e o brilho daqueles olhos azuis não se enchergava mais..
  Então Ele se virou e sem dizer nenhuma palavra seguiu para uma grande árvore, com seu arco e suas flechas sobre  sua costa ele começou a subir na  mesma em sua frente, para fazer seu posto de vigília ali do alto, eu sem sono fiquei apoiado sobre Krul que descansava sobre a grama fria daquela floresta escura, não dava para se ver a lua e nem as estrelas pós as nuvens  se mantiveram sobre todo o céu , mesmo naquela escuridão os seres que ali habitavam  estávam  nos observando, além de poder senti-los era possível escuta-los.            

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