Victor:- Classe esse é o mais novo aluno daqui da escola, espero que vocês se deem bem com ele e ajudem ele com as amizades.- o professor ainda continua a falar dele- meu jovem se apresente para a classe.- ele se levanta me olha e pisca pra mim, ai que ridículo
Henry:- Bom dia pessoal meu nome é Henrique, mas sou conhecido como Henry, tenho 18 anos, e moro um pouco distante daqui da escola, espero fazer grandes amizades, quem sabe algo mais...- fala olhando pra mim, que ridículo "algo mais" que merda, ainda bem que o professor interrompe
Victor:- Certo meu rapaz obrigado, meu nome é Victor e eu vou ser o professor de matemática.
A aula se passou lenta ainda mais com aquele idiota do meu lado me encarando, chegou a hora do intervalo e aquela idiota da Renata, foi se jogar pra cima daquele gat... daquele cara, quando eu vejo isso sinto uma raiva muito grande dentro de mim, mas por quê? Tentei ignorar e fui pro refeitório pegar um lanche, fiquei conversando com Val e olhando para os meninos que como ela disse mais cedo tinha muitos novos, o intervalo acabou e era aula de biologia com a professora Patrícia.
Patrícia:- Bem, começando a aula queria que vocês se apresentassem para mim poder reconhecer vocês.
Henry:- Agora vou descobrir seu nome bebê.- ele fala ao meu ouvido e me arrepio toda
Nat:- Idiota.- bufo e viro o rosto
E começam com aquela chatice que fazem todo ano, um por um, todos se levantam, falam seu nome e sua idade, Rebeca, as "amigas" dela, Val, aquele Henry, e chegou a minha vez, quando me levanto ele olha bem pra mim.
Nat:- Meu nome é Natasha e tenho 17 anos.- me sentei e ele veio ao meu ouvido novamente
Henry:- Não me lembro de ter visto nenhum nome Natasha naquela vaga.
Nat:- Ai cara deixa de ser irritante e me deixa assistir a AULA!- gritei a última parte e a professora me fala
Patrícia:- Natasha, acho que você e seu amigo devem continuar a briga de vocês lá fora da sala.
Nat:- Não precisa professora nós já terminamos.- falo com medo, não quer ir no primeiro dia de aula pra fora da sala
Patrícia:- Mas eu insisto e quero que vocês saiam.- acho que eu e essa professora não vamos nos dar bem.
Sai da sala revoltada com aquele idiota que me fez sair da sala.
Henry:- Veja pelo lado bom, nós podemos nos conhecer mais.- ele diz passando na minha frente
Nat:- Não tem lado bom nisso, além de sair da sala no primeiro dia de aula, sai com você.
Henry:- Deixa disso eu sei que você se arrepiou quando eu falei no seu ouvido na sala.- paraliso e coro ele também percebeu que eu me arrepiei, que merda!
Nat:- Me arrepiei de medo, um ridículo aparece falando no meu ouvido.
Henry:- Acredito, mas e aí quer ir na lanchonete da escola comer um sanduiche comigo? Eu pago.
Nat:- Já que não tem nada pra fazer eu vou, mas só vou por que é comida e comida é sagrada benção de Deus.
Percebi que ele tentava ser cavalheiro enquanto estava comigo, serviu meu copo de refrigerante, sempre perguntando se eu queria mais alguma coisa, e eu achei isso muito fofo nele, mas não posso me apaixonar um cara que eu conheci hoje, isso é muito clichê.
Terminou a aula e eu corro pra ir embora com Val, só que quando chego na sala fico sabendo que ela foi socorrida, que ela tinha passado mal. Eu teria que ir para casa sozinha e a pé mesmo, quando estou virando a esquina perto da escola, vejo um carro vermelho parando do meu lado, meu sangue gela e eu fico com muito medo, até que alguém fala:
XXXX:- Ei gatinha, não quer ir dar uma voltinha no meu carro, juro que não vou fazer nada que você não quiser.- olhei na direção do carro para ver quem era, mas não conhecia aquele homem, ignorei e continuei andando, mas ele continuou- acho que vamos ter que fazer isso do jeito difícil, vou ter que pedir para meus amiguinhos te pegarem a força.
Não sei o que aconteceu comigo, mas quando percebi já estava correndo em direção ao parque que é bem movimentado, sempre olhando pra trás vejo que ele ainda me persegue, quando chego no parque pensando em encontrara algum conhecido, o parque está completamente vazio, acho que pela chuva que está vindo e só percebi agora, olhando para a pista novamente, vejo três homens saindo do carro e vindo em minha direção, corro para dentro do shopping que fica ali, entro com toda velocidade e vou para o banheiro. "Aqui eles não vão me achar"- pensei- depois de 45 minutos dentro do banheiro eu saio como se nada tivesse acontecido, mas sempre olhando para os lados para ver se eles ainda estavam lá, sai e não os encontrei, quando estou perto da esquina vejo um carro vermelho vindo em minha direção, corro novamente e viro a esquina com tudo, e POFF, esbarro em alguém, caio de bunda no chão.
XXXX:- Ei não olha por onde anda não é? - falou a outra pessoa, levantei a vista e vi Henrique em pé na minha frente
Nat:- Olho, mas quando tem um carro me seguindo... O CARRO!- não sei o que me deu, mas me levante e me abracei com ele, quando o carro vermelho passou percebi que não era o mesmo, e me soltei dele na mesma hora
Henry:- Que carro? O que te deu?
Expliquei tudo a ele desde quando sai da escola até o esbarro nele, e ele me disse:
Henry:- Espero que mais carros te persigam, assim eu ganho mais abraços.
Dei um soco leve e seu ombro e me despedi para ir pra casa, ele perguntou se poderia me acompanhar, como eu temia que o carro voltasse, assenti.
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Amor ao Crime
RomanceNatasha (Nat), uma jovem de 17 anos, conhece Henrique (Henry) na escola, brigam muito, mas mesmo assim percebem que se gostam. Mas Nat não sabia que Henry escondia um segredo que talvez não fosse muito bem aceito pela sociedade, e quando ela descobr...