3. Ajuda

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- Muito obrigada, por tudo - Disse me retirando.

Peguei algumas armas e o Colt e desapareci na floresta

que habita ao lado da casa, numa floresta escura e úmida

vi um vulto, muito rápido.

- Quem está ai? - Perguntei cautelosa.

- A pessoa que te assombra - Disse uma voz roca e

grossa.

- Apareça e me enfrente - Disse sentido a drenalina correr

pelas as minhas veias.

- Como quiser - Disse a voz misteriosa.

Então o vulto parou na minha frente, eu não consegui ver o

seu rosto, pois estava escuro. Então em um ato

incondicional peguei o Colt e dei um tiro na criatura, mas a

criatura era muito rápida, à bala nem chegou a antigi-lo.

- Fique parado! -Disse dando muitos tiros.

- Calma, não vamos nos matar - Falou a criatura.

- O que você quer? - Perguntei frustrada por errar tanto

tiros.

- Conversar - Respondeu a criatura.

- Conversar? Quem disse que eu quero conversar? - Falei.

Ouvi a criatura dar uma risada.

- Você acha isso engraçado? - Perguntei furiosa.

- Você é engraçada - Respondeu a criatura.

Furiosa peguei a minha espada, e pulei para cima da

criatura, cortei a minha mão com a espada e deixei o meu

sangue e a espada se tornar uma arma só.

- Você acha que vai me matar com essa espada ridícula? -

Perguntou a criatura com um tom irônico.

- Sim - Respondi.

O ataquei num golpe direto e acertei o seu braço

dissipando - a. A criatura deu gritos pavorantes.

- Hum, você se parece muito com a sua mãe - Disse a

criatura.

- O que você sabe da minha mãe? - Perguntei.

A criatura parou na minha frente, me forcei para atacá-lo,

mas ele me segurou.

- A sua mãe me mandou para te proteger - Respondeu a

Criatura.

- Por quê? Não preciso da ajuda dela, muito menos a sua

- Falei.

Nesse instante me mergulhei nas imagens que a minha

mente podia destacar da minha mãe. Por quê? Porque

agora? Após todos esses anos e ela se importa comigo

apenas agora, agora que não preciso, mas da sua ajuda,

agora que eu iria morrer.

- Porque você a odeia tanto? - Perguntou a criatura em

forma de humano.

- Odeia quem? - Perguntei.

Será que ele lê mentes? Que criatura desprezível em

forma de humano ele é? Como o mundo pode ter tantas

criaturas infernais, não importa.

- A sua mãe - Respondeu a criatura.

- Isso não interessa - Essas palavras saíram como se eu

estivesse jogado Quilos de Fúria em cima dele.

- Hum, gostei de você - Disse a criatura.

- Saia do meu caminho - Ameacei.

- Tudo bem, mas o meu nome é Alex - Respondeu ele.

- O que você é exatamente, Alex? - Perguntei.

- Eu sou um metamorfo - Respondeu Alex, um homem

loiro, alto e de olhos azuis.

- Metamorfo? O que é um metamorfo exatamente? -

Perguntei.

- Eu posso me transformar em qualquer individuo ou Ser e

copiar os seus poderes para mim - Respondeu Alex.

- Então você é uma aberração - Falei.

- Não exatamente; o horrível é que quando me transformo

pego também as suas lembranças, e isso sempre me

perturbam.

Corri ate a boate, junto com Alex entramos. Tinha um

guarda na entrada.

- Vocês têm ingressos? - Perguntou o guarda.

- Toma aqui o seu ingresso - Falei dando um soco nele tão

forte que ouvi o seu crânio rachar na parede.

- Você não acha que você é muito pequena para ser tão

forte? - Perguntou Alex com ironia.

- Não - Respondi.

- Essa boate só tem Demônios, começar uma briga com

um é começar com todos - Disse Alex.

- É todo um bando de olhos pretos de uma figa - Falei.

- Odeio demônios - Disse Alex com uma voz grossa e

grotesca.

- Estou procurando Edieh, onde ele está? - Perguntei para

o Barman.

- Ele está naquele corredor - Disse o Barman apontando

para um corredor protegido de guardas demônios.

- Hum, vamos nos divertir um pouco - Disse Alex.

- Eu quero conversar com Edieh - Falei para um dos

guardas.

- Ele não quer nenhuma visita no momento - Respondeu o

guarda.

- Eu não estou perguntando - Falei dando um soco na

virilha, Alex me ajudou.

- Pequena e muito violenta - Disse Alex com um sorriso no

rosto.

A VingadoraOnde histórias criam vida. Descubra agora