- Muito obrigada, por tudo - Disse me retirando.
Peguei algumas armas e o Colt e desapareci na floresta
que habita ao lado da casa, numa floresta escura e úmida
vi um vulto, muito rápido.
- Quem está ai? - Perguntei cautelosa.
- A pessoa que te assombra - Disse uma voz roca e
grossa.
- Apareça e me enfrente - Disse sentido a drenalina correr
pelas as minhas veias.
- Como quiser - Disse a voz misteriosa.
Então o vulto parou na minha frente, eu não consegui ver o
seu rosto, pois estava escuro. Então em um ato
incondicional peguei o Colt e dei um tiro na criatura, mas a
criatura era muito rápida, à bala nem chegou a antigi-lo.
- Fique parado! -Disse dando muitos tiros.
- Calma, não vamos nos matar - Falou a criatura.
- O que você quer? - Perguntei frustrada por errar tanto
tiros.
- Conversar - Respondeu a criatura.
- Conversar? Quem disse que eu quero conversar? - Falei.
Ouvi a criatura dar uma risada.
- Você acha isso engraçado? - Perguntei furiosa.
- Você é engraçada - Respondeu a criatura.
Furiosa peguei a minha espada, e pulei para cima da
criatura, cortei a minha mão com a espada e deixei o meu
sangue e a espada se tornar uma arma só.
- Você acha que vai me matar com essa espada ridícula? -
Perguntou a criatura com um tom irônico.
- Sim - Respondi.
O ataquei num golpe direto e acertei o seu braço
dissipando - a. A criatura deu gritos pavorantes.
- Hum, você se parece muito com a sua mãe - Disse a
criatura.
- O que você sabe da minha mãe? - Perguntei.
A criatura parou na minha frente, me forcei para atacá-lo,
mas ele me segurou.
- A sua mãe me mandou para te proteger - Respondeu a
Criatura.
- Por quê? Não preciso da ajuda dela, muito menos a sua
- Falei.
Nesse instante me mergulhei nas imagens que a minha
mente podia destacar da minha mãe. Por quê? Porque
agora? Após todos esses anos e ela se importa comigo
apenas agora, agora que não preciso, mas da sua ajuda,
agora que eu iria morrer.
- Porque você a odeia tanto? - Perguntou a criatura em
forma de humano.
- Odeia quem? - Perguntei.
Será que ele lê mentes? Que criatura desprezível em
forma de humano ele é? Como o mundo pode ter tantas
criaturas infernais, não importa.
- A sua mãe - Respondeu a criatura.
- Isso não interessa - Essas palavras saíram como se eu
estivesse jogado Quilos de Fúria em cima dele.
- Hum, gostei de você - Disse a criatura.
- Saia do meu caminho - Ameacei.
- Tudo bem, mas o meu nome é Alex - Respondeu ele.
- O que você é exatamente, Alex? - Perguntei.
- Eu sou um metamorfo - Respondeu Alex, um homem
loiro, alto e de olhos azuis.
- Metamorfo? O que é um metamorfo exatamente? -
Perguntei.
- Eu posso me transformar em qualquer individuo ou Ser e
copiar os seus poderes para mim - Respondeu Alex.
- Então você é uma aberração - Falei.
- Não exatamente; o horrível é que quando me transformo
pego também as suas lembranças, e isso sempre me
perturbam.
Corri ate a boate, junto com Alex entramos. Tinha um
guarda na entrada.
- Vocês têm ingressos? - Perguntou o guarda.
- Toma aqui o seu ingresso - Falei dando um soco nele tão
forte que ouvi o seu crânio rachar na parede.
- Você não acha que você é muito pequena para ser tão
forte? - Perguntou Alex com ironia.
- Não - Respondi.
- Essa boate só tem Demônios, começar uma briga com
um é começar com todos - Disse Alex.
- É todo um bando de olhos pretos de uma figa - Falei.
- Odeio demônios - Disse Alex com uma voz grossa e
grotesca.
- Estou procurando Edieh, onde ele está? - Perguntei para
o Barman.
- Ele está naquele corredor - Disse o Barman apontando
para um corredor protegido de guardas demônios.
- Hum, vamos nos divertir um pouco - Disse Alex.
- Eu quero conversar com Edieh - Falei para um dos
guardas.
- Ele não quer nenhuma visita no momento - Respondeu o
guarda.
- Eu não estou perguntando - Falei dando um soco na
virilha, Alex me ajudou.
- Pequena e muito violenta - Disse Alex com um sorriso no
rosto.
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A Vingadora
Teen FictionAquela noite para mim foi uma escuridão, eu estava triste e sozinha, sem saber a que rumo tomar. Então parei de chorar, agora a raiva me consumia e as minhas lagrimas secavam. Tinha sede, muita sede, sede de Ódio. E apenas a caçada me Alimentava, nã...