4. Preso no Inferno

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Entrei no corredor e vi muitos demônios correndo em

minha direção, peguei o Colt e acertei três deles, o resto

dos demônios me encurralou e tiraram o Colt de mim.

Peguei a minha espada e junto com o meu sangue os

transformei em pó, Alex riu com os gritos que os demônios

fizeram. Alex concerteza era uma aberração, saia uma

espécie de estaca das suas mãos, isso o ajudava nas

batalhas. Entrei numa sala, onde tinha duas pessoas.

- Quem de vocês é o Edieh? - Perguntei.

- Sarah; Sarah; Sarah, a vingança corre nas suas veias -

Respondeu um homem moreno alto e forte.

- Você é o Edieh? - Perguntei.

- Sim - Respondeu o Demônio.

Então fiquei na posição de ataque, o companheiro de

Edieh também.

- O negão aqui é meu - Disse o companheiro de Edieh.

Agora restava apenas eu e Edieh, não esperava a hora de

vê-lo morrer. Ver o seu sangue jorrar em minhas mãos,

não, não, não, o que eu me tornei? Uma assassina? Não,

ainda sou uma humana ingênua.

- Você quer mesmo brigar? - Perguntou o Edieh.

- É claro - Respondi correndo para atacá-lo com a espada.

Mas antes de eu chegar perto dele ele desapareceu; ele é

muito rápido.

- Você não sabe mesmo quem eu sou? - Perguntou Edieh.

- Um demônio que devo matar - Respondi cautelosa.

- Não, eu sou um anjo neutro, que nasceu entre os

horizontes - Disse Edieh.

Sua voz via de todos os lados, mas eu não o via.

- Um anjo neutro não desequilibra o mundo - Falei.

- Sabia que você não era uma jovem qualquer, o seu

conhecimento é fértil - Disse Edieh.

- Apareça! - Gritei.

Edieh pareceu voando com asas pretas e me atacou, foi

tão forte que eu parei no subsolo, numa sala cheia de

espelhos.

- De volta ao lar, Sarah; foi aqui que eu nasci de uma

experiência dos nazistas, eles são tão supersticiosos, os

nazistas acreditavam que podiam trazer um anjo caído

para conquistar o mundo, e assim nasci - Disse Edieh.

- Não importa - Disse.

Eu já estava fraca, mas ainda teria que matá-lo. Juntei

forças para atacá-lo.

- Foi através desses espelhos que nasci, e eu ganhei, mas

uma vantagem: eu posso atravessar espelhos.

- Espelhos? Como? - Perguntei.

- Espelhos são como portais, e eu consigo atravessá-los -

Respondeu Edieh.

Edieh mostrou a sua verdadeira forma, era um mostro, ele

tinha asas pretas, olhos amarelos e caninos assustadores.

Ele começou a atravessar os espelhos, fiquei perdida.

- Onde você está? - Perguntei.

- Aqui, aqui ou será que é aqui? Hum, eu estou em todas

as partes - Disse Edieh.

Comecei quebrando todos os espelhos, pedaços de

espelhos se espalhavam pela a sala abandonada. Ele

reapareceu novamente para mim e o ataquei, mas o seu

corpo se degenerava.

- Sarah, cuidado - Era a minha mãe, muito diferente, os

seus olhos estavam vermelhos como o meu, mas a sua

fúria não era comparável, ele estava com um arco

banhando com o seu sangue.

Edieh me arranhou aquilo teria doido, mas nem a dor não

fazia sentido para mim. Minha mãe deu flechada em Edieh

ele caiu com o impacto.

- Sarah? Sarah! Tudo bem? - Perguntou a minha mãe

preocupada.

- Sim mãe, não se preocupe - Respondi.

- Como vamos matá-lo? -Perguntei.

- Não tem como matar um anjo, apenas prende-lo - Disse

minha mãe.

- Como? - Perguntei.

- Espelhos selado com ritual, vamos colocá-lo dentro do

espelho e depois quebrá-lo, trouxe um - Respondeu a

minha mãe tirando um espelho da bolsa.

O espelho não era grande, mas já poderia prende-lo.

- Tudo bem - Respondi.

Então foi para cima de Edieh, dei muitos golpes com a

espada, mas parecia que ele não morria, apena sentia dor.

Minha mãe me ajudou, Edieh deu um golpe na minha mãe

e ela desmaiou.

- Mãe! - Gritei.

Continuei a atacá-lo e consegui derrubá-lo, mas estava

muito ferida para prendê-lo no espelho.

- Vá pro inferno! - Gritou uma voz muito longe de mim, era

o Alex.

Alex tinha conseguido prende-lo no espelho. Levantei para

ajudá-lo. Vi o anjo caído tentando sair, estava começando

a rachar o espelho, tinha que quebrar o espelho logo.

- Vamos, quebre o espelho - Disse a Alex.

Alex jogou o espelho na parede e por um segundo vi o

anjo caído gritando, tentando sair, tentando se libertar. O

espelho se despedaçou em milhares de pedaços.

- Mãe? Tudo bem? - Perguntei levantando a minha mãe

do chão frio.

- Sim, acabou? - Perguntou a minha mãe.

- Acabou - Respondi.

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