Entrei no corredor e vi muitos demônios correndo em
minha direção, peguei o Colt e acertei três deles, o resto
dos demônios me encurralou e tiraram o Colt de mim.
Peguei a minha espada e junto com o meu sangue os
transformei em pó, Alex riu com os gritos que os demônios
fizeram. Alex concerteza era uma aberração, saia uma
espécie de estaca das suas mãos, isso o ajudava nas
batalhas. Entrei numa sala, onde tinha duas pessoas.
- Quem de vocês é o Edieh? - Perguntei.
- Sarah; Sarah; Sarah, a vingança corre nas suas veias -
Respondeu um homem moreno alto e forte.
- Você é o Edieh? - Perguntei.
- Sim - Respondeu o Demônio.
Então fiquei na posição de ataque, o companheiro de
Edieh também.
- O negão aqui é meu - Disse o companheiro de Edieh.
Agora restava apenas eu e Edieh, não esperava a hora de
vê-lo morrer. Ver o seu sangue jorrar em minhas mãos,
não, não, não, o que eu me tornei? Uma assassina? Não,
ainda sou uma humana ingênua.
- Você quer mesmo brigar? - Perguntou o Edieh.
- É claro - Respondi correndo para atacá-lo com a espada.
Mas antes de eu chegar perto dele ele desapareceu; ele é
muito rápido.
- Você não sabe mesmo quem eu sou? - Perguntou Edieh.
- Um demônio que devo matar - Respondi cautelosa.
- Não, eu sou um anjo neutro, que nasceu entre os
horizontes - Disse Edieh.
Sua voz via de todos os lados, mas eu não o via.
- Um anjo neutro não desequilibra o mundo - Falei.
- Sabia que você não era uma jovem qualquer, o seu
conhecimento é fértil - Disse Edieh.
- Apareça! - Gritei.
Edieh pareceu voando com asas pretas e me atacou, foi
tão forte que eu parei no subsolo, numa sala cheia de
espelhos.
- De volta ao lar, Sarah; foi aqui que eu nasci de uma
experiência dos nazistas, eles são tão supersticiosos, os
nazistas acreditavam que podiam trazer um anjo caído
para conquistar o mundo, e assim nasci - Disse Edieh.
- Não importa - Disse.
Eu já estava fraca, mas ainda teria que matá-lo. Juntei
forças para atacá-lo.
- Foi através desses espelhos que nasci, e eu ganhei, mas
uma vantagem: eu posso atravessar espelhos.
- Espelhos? Como? - Perguntei.
- Espelhos são como portais, e eu consigo atravessá-los -
Respondeu Edieh.
Edieh mostrou a sua verdadeira forma, era um mostro, ele
tinha asas pretas, olhos amarelos e caninos assustadores.
Ele começou a atravessar os espelhos, fiquei perdida.
- Onde você está? - Perguntei.
- Aqui, aqui ou será que é aqui? Hum, eu estou em todas
as partes - Disse Edieh.
Comecei quebrando todos os espelhos, pedaços de
espelhos se espalhavam pela a sala abandonada. Ele
reapareceu novamente para mim e o ataquei, mas o seu
corpo se degenerava.
- Sarah, cuidado - Era a minha mãe, muito diferente, os
seus olhos estavam vermelhos como o meu, mas a sua
fúria não era comparável, ele estava com um arco
banhando com o seu sangue.
Edieh me arranhou aquilo teria doido, mas nem a dor não
fazia sentido para mim. Minha mãe deu flechada em Edieh
ele caiu com o impacto.
- Sarah? Sarah! Tudo bem? - Perguntou a minha mãe
preocupada.
- Sim mãe, não se preocupe - Respondi.
- Como vamos matá-lo? -Perguntei.
- Não tem como matar um anjo, apenas prende-lo - Disse
minha mãe.
- Como? - Perguntei.
- Espelhos selado com ritual, vamos colocá-lo dentro do
espelho e depois quebrá-lo, trouxe um - Respondeu a
minha mãe tirando um espelho da bolsa.
O espelho não era grande, mas já poderia prende-lo.
- Tudo bem - Respondi.
Então foi para cima de Edieh, dei muitos golpes com a
espada, mas parecia que ele não morria, apena sentia dor.
Minha mãe me ajudou, Edieh deu um golpe na minha mãe
e ela desmaiou.
- Mãe! - Gritei.
Continuei a atacá-lo e consegui derrubá-lo, mas estava
muito ferida para prendê-lo no espelho.
- Vá pro inferno! - Gritou uma voz muito longe de mim, era
o Alex.
Alex tinha conseguido prende-lo no espelho. Levantei para
ajudá-lo. Vi o anjo caído tentando sair, estava começando
a rachar o espelho, tinha que quebrar o espelho logo.
- Vamos, quebre o espelho - Disse a Alex.
Alex jogou o espelho na parede e por um segundo vi o
anjo caído gritando, tentando sair, tentando se libertar. O
espelho se despedaçou em milhares de pedaços.
- Mãe? Tudo bem? - Perguntei levantando a minha mãe
do chão frio.
- Sim, acabou? - Perguntou a minha mãe.
- Acabou - Respondi.
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A Vingadora
Teen FictionAquela noite para mim foi uma escuridão, eu estava triste e sozinha, sem saber a que rumo tomar. Então parei de chorar, agora a raiva me consumia e as minhas lagrimas secavam. Tinha sede, muita sede, sede de Ódio. E apenas a caçada me Alimentava, nã...