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Will: do que ta falando Bruna?

Bru: nao finja William.

Will: meu Deus, a Maite é como irmã pra mim.

Bru: e porque vc dormiu com ela?

Will: eu sempre durmo com ela.

Bru: vc tá me traindo com aquela vagabunda.

Gu: sem querer atrapalhar, vcs estão espantando os clientes.

William puxou Bruna pelo braço, a levando pro escritório da loja, nao queria ninguém como testemunha, caso ele perdesse a cabeça e fizesse uma besteira.

Will: olha Bruna, vc pode me chingar, chingar tido mundo, menos a Maite, entendeu? A MAITE NAO.

Bru: vc ama ela né?

Will: sim eu a mão.

Bru: ainda diz na minha cara, desgraçado.

Will: a Mai é uma irmã pra mim.

Bru: MAIS VC AMA ELA.

Will: como irmão.

Bru: tem certeza?

William foi até Bruna e a beijou, melhor tê-la calma, antes que ela desista do casamento, nao queria causar esse desgosto ha sua familia e muito menos ao seu pai.

Will: isso responde sua pergunta?

Bru: claro amor, ela é só sua amiga.

Will: sim.

Bruna pulou encima de William, entrelaçando as pernas na cintura dele e o beijando selvagemente, sabiam onde aquilo ia parar. William se sentou com Bruna ainda em seu colo.

Bru: te amo Will.

Will: e-eu-eu ta-também.

Bru: ohhh meu amor.

Ela voltou a beija-lo, William acabou se entregando ao prazer da carne, afinal ele é homem, tem suas necessidades e Bruna nao era uma mulher feia.

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Dois dias depois. Maite estava andando pelo shopping, comprando algumas coisas, quis ir sozinha, nao queria a companhia de ninguém, ficar sozinha diminuía um pouco a dor que sentia. Faltava apenas três meses pro casamento de William, ela o perderia pra sempre. Olhou algumas lojas, até que entrou em uma específica para noivas, os vestidos nao eram elegantes, mais se imaginou usando um deles, preferiu sair antes que chorasse, quando estava chegando na escada rolante, esbarrou em alguém, olhou pro lado pra pedir desculpa.

Mai: Cristiam?

Cris: Mai, meu Deus, Maite.

Os dois se abraçaram, quanto tempo faziam que não se viam, mais de dois anos.

Mai: é vc mesmo?

Cris: eu nem acredito.

Mai: vc ta maravilhoso.

Cris: vem vamos sentar ali, quero saber tudo de vc.

Eles entraram em uma lanchonete, sentaram, pediram e foram por o pão em dia, era tanta coisa, amigos desde a infância.

Cris: só tô de passagem.

Mai: ahh que pena.

Cris: minha gravadora nao pode ficar sem mim.

Mai: eu entendo, tenho tanta saudade de vcs.

Cris: vc nao volta porque não quer, a Anny o Poncho, O Ucker e a Dul morrem de saudade.

Mai: já formei minha vida aqui, nao quero mais.

Cris: e o seu amor?

Mai: ja desisti, ele me vê como irmã.

Cris: talvez vc que passa isso pra ele, irmã, seja mulher Mai, uma mulher que ele queira.

Maite pensou, realmente Cristiam tinha razão, ela nunca tentou ser algo mais pro William. Maite levantou e deu um beijo no rosto do amigo, porém alguém viu e não ficou nada contente.

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