A Descoberta

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  Levantei animado incrível que pareça, era 4:30 da manhã, fiz minha higienização, me vestir, e fiz minhas malas.
Já iria ser 5:10, minha mãe acordou gritando, levanta Lucas, se não vai se atrasar, quando ela entrou no meu quarto e me viu todo arrumado ela até se assustou.
Fiquei esperando meus amigos, Henrique, Kadu, Samara e Freddy por um bom tempo, provavelmente a culpada desse atraso seria Samara.
5:35, já não aguentava espera, estava muito ansioso, nunca havia conhecido Tesouro, um pequena cidade do interior do meu estado, iríamos a um festival bem popular na época.
  Depois de muito tempo e muitas ligações eles chegaram.
  Disse bom dia a todos, com olhar de raiva, Kadu logo percebeu e falou.
– A culpa do atraso é toda da Samara, menina enrolada se loco. Samara apenas o fuzilou com o olhar.
– Chega de enrolação, vamos, coloca suas malas aí Lucas. Disse Henrique com mais pressa que eu, típico dele.
Coloquei minhas coisas no porta mala e entrei, o céu estava arrumando pra chover , e isso estava preocupado Henrique, que detestava dirigir na chuva.
Então saímos, foi uma viagem bem divertida, Samara sempre fazendo nos rir com suas piadas, Freddy muito feliz por esta quase se formando , e Kadu cantando, só Henrique que estava meio quieto, as vezes sorria , as vezes.
  Então começou a chover, em plena manhã de sexta chovendo, estranho ou não , sei lá, sou uma pessoa que acredita que nada nessa vida acontece por acaso.
  Estávamos sumindo a serra, e um súbito silêncio pairou sobre nós, quando de repente um caminhão vindo em nossa direção búzios, era possível vê só o farol devido a densa neblina, Henrique desviou rapidamente, mas infelizmente o carro em qual nos estávamos raspou no canteiro e arranhou, felizmente ele havia salvado nos dá morte.
  Decidimos parar em um restaurante que havia no topo da Serra, havia uma vista bem linda de lá, pena que a chuva e a neblina não permitiu observa.
  Entramos correndo no restaurante mas mesmo assim chegamos todos ensopados, uma garçonete nos entregou umas toalhas, depois nos sentamos.
  Kadu e Freddy pediram um café, Samara e eu pedimos um refri, bem estranho toma coca em plena 7:30 da amanhã.
  Henrique chegou cabisbaixa, triste porque havia riscado todo lado direito do seu carro que havia acabado de comprar.
  – Fica triste não Henrique, pelo menos você está vivo. Disse Samara tentando fazer ele se animar, em seguida ela deu um beijo na bochecha dele. Samara e Henrique eram muitos amigos, os dois tinham uma química bem estranha, todos diziam que eles pareciam ser um casal, mas até então nunca havia acontecido nada entre eles nem mesmo um beijo.

 Depois de um tempo chegou outro grupo de amigos, um rapaz bem alto se aproximou de nossa mesa.

  –  Ei aquele carro vermelho é de vocês ? Perguntou ele.  

 – Sim. Respondeu Henrique ainda meio cabisbaixa.

 – Foi um caminhão azul ? 

 – Como você sabe ? Perguntou Samara quase engasgando com a coca.

  –  Ele veio descendo a serra na contra mão e quase bateu no meu carro, se eu não tivesse desviado a tempo estaria morto esse hora, eu e meus amigo. Apontou ele pros amigos que estavam tomando cerveja.

  Eram 3 amigos que estavam bebendo cerveja, mas um em especifico me chamou muita a minha atenção,  um alto de cabelos pretos, olhos escuros,  pele branca usando uma camisa social, um sorriso um tanto estranho para alguém que havia acabado de escapar da morte, ele me olhou bem estranho na primeira vez que nos olhamos. Esperamos a chuva diminuir e neblina abaixar por mais ou menos uma hora e durante todo esse tempo eu e esse rapaz estranho trocamos olhares, tava suspeitando que ele fosse gay ou um psicopata, um detalhe importa, eu sou gay, mas ninguém sabe, apenas meu ex, mas isso não vem ao caso.

 Nos levantamos e dirigimos até a saída do restaurante, tive que passar do lado do rapaz que me encarava, ele me fuzilou com um olhar bem sinistro, tinha quase certeza que ele era psicopata.

  Continuamos a viagem como antes, todos animados.

 Chegamos ao destino um pouco fora do previsto, passava das um da tarde já, a cidade estava um fervo de pessoas. chegamos no hotel e fizemos nossas reservas.

 Depois de deixar nossas coisas no hotel, descemos até a praia, estava lotado de pessoas, ficamos ali curtindo a "bagunça", Freddy apareceu com unas cervejas, começamos a beber, e conversamos muito alegremente. 

  –   Lucas, vai la compra mais cerveja pra nos. Disse Kadu, meio bêbado. Fui meio sem querer, mas quem diria que aquilo iria mudar meu final de semana completamente, não só o final de semana e sim minha vida toda.
  Cheguei no balcão, pedi as cervejas e fiquei ali curtindo a música por uns estantes, quando de repente sou surpreendido, pelo psicopata, bem , por aquele cara estranho. Ele estava ao meu lado , provavelmente esperando por suas cervejas, olhei pra ele e ele olhou de volta, desvio o olhar , e seguida volto a fazer fazer isso, es que surge uma luz do além e me dá coragem de falar com ele.
  – Oi, você, é , o , rapaz do restaurante né ?
– Bem , que eu saiba eu não tenho um irmão gêmeo. Na hora essa piadinha super horrível foi perfeita pra acabar com o nervosismo e com todo clima entre nós, bem nunca havia existindo clima entre nós.
– Há Há Há Há !! Nunca dei uma risada tão falsa na minha vida, ele percebeu, pra não deixar ele sem graça perguntei.
– O que voce faz aqui ?
– O mesmo que você , comprando cerveja, uai ?!?. Eu podia ter ido dormi sem essa né.
– Bem eu já vou indo, falou ai, rapaz. Ele pegou suas cervejas e saiu, por um estante pensei, não posso deixar ele ir sem saber o nome dele. Puxei ele pelo braço.
– Ei, como é seu nome ? Ele sorriu e disse.
– Eduardo. Logo em seguida ele se perdeu na multidão.
Peguei minhas cervejas e voltei para minha turma, bebemos até anoitece, Kadu já havia se perdido no mundo com uma garota que ele havia conhecido mais cedo.
  Pouco tempo depois do por do sol eu voltei pro hotel pra tomar um banho e pega meu celular que eu havia esquecido dentro da mala, até hoje tenho essa mania de perde o celular.
  Cheguei no meu quarto, tomei um banho, me vesti, fiquei um pouco deitado então voltei pra praia, estava na metade do caminho quando lembrei que havia esquecido o celular encima da cama, voltei novamente ao hotel, faltava uma quadra pro hotel quando me deparei com Eduardo Parado na esquina conversando com uma menina, na hora minha hipótese dele ser gay acabou, restava apenas psicopata, kkkkk.
  Quando ele me viu soltou um grito.
  – Lucaaaasssss!!!! Na hora me assustei, como ele sabia meu nome, era grande dúvida. Ele veio na minha direção, fiquei com medo, quando ele se aproximou percebi que ele já estava bêbado.
– O que foi Eduardo ? Perguntei tentando me afastar dele, mas ele queria me abraçar, típica moage de bêbado.
– Luana , Luana brigou com Gabriel. Eu fiquei sem entender nada, até hoje eu realmente não sei porque ele me disse isso.
– Não entendi nada , como você sabe meu nome ?
– Escutei seus amigos te chamando hoje mais cedo no restaurante. Disse ele, parecia está retomando consciência.
  – Tem remédio pra dor de cabeça ? Perguntou ele. Eu tinha uns comprimidos na minha mala, mas estava na dúvida se levava ele até meu quarto, afinal mal conheço ele.                    Após pensar por alguns segundo decidir leva ele até meu quarto, chegado lá dei o comprimido pra ele, Que em seguida deitou na minha cama e dormiu, fiquei meio zangado, poderia está curtindo a noite com meus amigos mas estava ali cuidado daquele estranho bêbado.
  Algumas horas depois ele acordou, melhor que antes, perguntou se ele poderia tomar um banho, eu permitir, esperei ele do lado de fora do quarto, depois ele saiu todo arrumado e bonito, apesar da camisa toda amassada, percebi que ele havia usado meu perfume.
  – Você usou do meu perfume ? Perguntei pra ele que respondeu apenas um sorriso de safado.
  – Vamos pra praia, quero ve se meus amigos ainda estão lá. Disse eu, puxando ele pelo braço ele me puxou de volta e me colocou contra a parede, olhou bem no fundo dos meus olhos, fiquei hipnotizado nos lindos olhos verde dele, minha respiração ficou ofegante, ele se aproximou e sussurrou.
– Descobrir seu segredo aparti da primeira vez que eu te vi.
Fiquei todo arrepiado, em seguida sentir a boca dele na minha, nos beijamos loucamente, como se fosse o último beijo de nossas vida.
Ele me jogou na cama, subiu encima de mim, desabotoou minha camisa, beijou meus mamilos, depois voltou a me beijar.
  Ele tirou sua camisa, depois tentou tira minha calça mas não consegui, provavelmente devido ao efeito do álcool, então eu o ajudei.
  Tirei a calça dele, e virei pra cima dele , fui fazendo o caminho da felicidade nele, estava no umbigo quando alguém entra entrou no quarto.
– PUTA MERDA !!!!

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