Capítulo 18

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    π Florence π

(...)

   Estou a caminho do médico, faz pelo menos uns quatro meses des da minha última consulta e sei que vou ouvir bastante.

Entro na clínica e a enfermeira leva - me até a sala do doutor.

Bato três vezes na porta e depois de um breve "entre", abro a mesma e sento - me numa das cadeiras.

- Senhora Sheeran, quanto tempo. - diz e sorrir.

Retribui o sorriso e esperei ele terminar de analisar meus exames.

Seu sorriso desaparece e ele tosse um pouco.

- Algum problema? - pergunto.

Ele ignora - me e chama a enfermeira.

- Sra. Graça, poderia tirar um pouco do sangue da senhora Sheeran para refazer alguns exames. - diz e a mulher gorducha e baixinha vem até mim.

- Sente - se naquela cadeira, querida. - diz e aponta para o canto da sala.

Vou até o local e sento - me, ela tira meu sangue e sai da sala.

- Enquanto o resultado sai, gostaria de fazer algumas perguntas para senhora. - diz

Confirmo com a cabeça e ele prossegue.

- A senhora tem sentido dores no abdômen? - pergunta.

- Antes regulamente, até pensava que tinha um bebê dentro de mim. - digo e sorrio.

Ele força um sorriso é prossegue.

- E agora? - pergunta.

- Poucas vezes. - murmuro.

- A senhora está menstruando regularmente? - pergunta.

- Não senhor, antes meu ciclo era muito regular, porém agora está totalmente desregulado, as vezes vem duas vezes no mês e outras não vem nenhuma. - digo.

- Obrigada senhora, espere só mais um pouco.

(...)

Já passa das 19:30 e Edward ja ligou - me duas vezes.

Vejo a enfermeira entrar na sala e entregar os resultados para o doutor, ele analisa os novos resultados e compara com os exames antigos.

- Era o que eu previa. - diz e inclina - se na cadeira.

- O que aconteceu? - pergunto aflita.

- A senhora não poderá ter mais filhos. - diz e algumas lágrimas caem dos meus olhos.

- Como assim? - pergunto em prantos.

- A senhora está lembrada do tratamento que havia comentado alguns meses atrás? Então, ele iria acabar com os sistos em seus ovários e úteros, só que como a senhora não o fez, eles só aumentaram e aumentaram. - diz e soluço.

- E se eu fizer o tratamento agora? Tem chance? - pergunto desesperada.

Eu preciso da um filho a Edward.

- Nulas, porém... - antes que ele possa falar mais algo, saio correndo da clínica e vou para meu carro.

Nao posso ter filhos, a esperança de Edward criar uma família já era, e tudo é culpa minha.

Piso no acelerador e em questão de minutos já estou entrando em casa.

Como vou falar para ele?

Olho ao redor atordoada e vejo o pequeno bar que há na nossa sala.

Vou até ao mesmo e pego uma garrafa de whisky levanto a mesma até a boca em seguida.

Não vou contar para Edward, nao agora. Preciso espairecer, preciso sair de casa.

Ainda com a garrafa em mãos, saio de casa e vou direto para o carro, planejando dirigir sem rumo.

Piso no acelerador e abaixo o vidro, observando as ruas de New York.

Olho para o lado e vejo uma senhora segurando um bebê nos braços junto com o homem, abraçando - a por tras.

Choro ainda mais, nunca poderei da um descendente a Edward.

Bebo mais um gole e tento frear por conta do sinal, porém o freio não pega.

Piso no mesmo novamente porém não funciona! O carro está em alta velocidade e em questão de segundos meu corpo é levitado e tudo está preto.

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Voltei pessoas! Espero que gostem :)

Votem e comentem, bjocas.

Love Me Like You DoOnde histórias criam vida. Descubra agora