π Florence π(...)
Estou a caminho do médico, faz pelo menos uns quatro meses des da minha última consulta e sei que vou ouvir bastante.
Entro na clínica e a enfermeira leva - me até a sala do doutor.
Bato três vezes na porta e depois de um breve "entre", abro a mesma e sento - me numa das cadeiras.
- Senhora Sheeran, quanto tempo. - diz e sorrir.
Retribui o sorriso e esperei ele terminar de analisar meus exames.
Seu sorriso desaparece e ele tosse um pouco.
- Algum problema? - pergunto.
Ele ignora - me e chama a enfermeira.
- Sra. Graça, poderia tirar um pouco do sangue da senhora Sheeran para refazer alguns exames. - diz e a mulher gorducha e baixinha vem até mim.
- Sente - se naquela cadeira, querida. - diz e aponta para o canto da sala.
Vou até o local e sento - me, ela tira meu sangue e sai da sala.
- Enquanto o resultado sai, gostaria de fazer algumas perguntas para senhora. - diz
Confirmo com a cabeça e ele prossegue.
- A senhora tem sentido dores no abdômen? - pergunta.
- Antes regulamente, até pensava que tinha um bebê dentro de mim. - digo e sorrio.
Ele força um sorriso é prossegue.
- E agora? - pergunta.
- Poucas vezes. - murmuro.
- A senhora está menstruando regularmente? - pergunta.
- Não senhor, antes meu ciclo era muito regular, porém agora está totalmente desregulado, as vezes vem duas vezes no mês e outras não vem nenhuma. - digo.
- Obrigada senhora, espere só mais um pouco.
(...)
Já passa das 19:30 e Edward ja ligou - me duas vezes.
Vejo a enfermeira entrar na sala e entregar os resultados para o doutor, ele analisa os novos resultados e compara com os exames antigos.
- Era o que eu previa. - diz e inclina - se na cadeira.
- O que aconteceu? - pergunto aflita.
- A senhora não poderá ter mais filhos. - diz e algumas lágrimas caem dos meus olhos.
- Como assim? - pergunto em prantos.
- A senhora está lembrada do tratamento que havia comentado alguns meses atrás? Então, ele iria acabar com os sistos em seus ovários e úteros, só que como a senhora não o fez, eles só aumentaram e aumentaram. - diz e soluço.
- E se eu fizer o tratamento agora? Tem chance? - pergunto desesperada.
Eu preciso da um filho a Edward.
- Nulas, porém... - antes que ele possa falar mais algo, saio correndo da clínica e vou para meu carro.
Nao posso ter filhos, a esperança de Edward criar uma família já era, e tudo é culpa minha.
Piso no acelerador e em questão de minutos já estou entrando em casa.
Como vou falar para ele?
Olho ao redor atordoada e vejo o pequeno bar que há na nossa sala.
Vou até ao mesmo e pego uma garrafa de whisky levanto a mesma até a boca em seguida.
Não vou contar para Edward, nao agora. Preciso espairecer, preciso sair de casa.
Ainda com a garrafa em mãos, saio de casa e vou direto para o carro, planejando dirigir sem rumo.
Piso no acelerador e abaixo o vidro, observando as ruas de New York.
Olho para o lado e vejo uma senhora segurando um bebê nos braços junto com o homem, abraçando - a por tras.
Choro ainda mais, nunca poderei da um descendente a Edward.
Bebo mais um gole e tento frear por conta do sinal, porém o freio não pega.
Piso no mesmo novamente porém não funciona! O carro está em alta velocidade e em questão de segundos meu corpo é levitado e tudo está preto.
####$$
Voltei pessoas! Espero que gostem :)
Votem e comentem, bjocas.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Love Me Like You Do
RomanceAs ameaças continuam, coisas terríveis e incrivelmente boas irão acontecer, porém amor que é amor, apesar das lutas, se mantém firme. πππ - Imagina como eles serão? - pergunta Edward e sorrir.