Capítulo 2

4 1 0
                                    

Horas depois .........


Acordei e lentamente abri os olhos para que eu pudesse me acostumar com a claridade da lâmpada.Veio à minha mente o que aconteceu. Meus pais sendo assassinados. Levantei-me ligeiramente, tentando pensar que tudo não passou de um simples pesadelo.

Mas eu voltei a realidade quando vi meus pais estirados no chão, ainda mortos.
Corri para juntar-me à eles, e os abraçando chorei desesperadamente, gritei e senti meu corpo tremer e minha alma doer.
Eu os amava tanto!! Eles foram meus amigos, companheiros...tudo que possa considerar pessoas maravilhosas.Não sei como será a minha vida sem eles.

Espera? Eu tinha levado um tiro, não tinha? Por quê estou viva?

Levantei depressa novamente e puxei minha blusa, e os tiros que pensei ter levado no peito não estava com nenhuma cicatriz.

É! Acho que na parte em que morri foi apenas um pesadelo.

Olhei para os meus pais e decidi fazer o que eles me mandaram:ser forte.
Sei que vai ser muito difícil, mas não custa nada tentar.E Jackson que se prepare, porquê  eu vou me vingar.Nem que isso dure anos, mas um dia eu o encontrarei e o matarei sem piedade.

Fui em busca de minha maleta preta em meu quarto  e coloquei tudo o que precisarei, principalmente os presentes que meus pais me deram, minhas roupas e tudo mais.
Procurei pelo papel que minha mãe me deu com o endereço de sua amiga Alexia, e o achei dentro do meu bolso.

Lembrei do líquido azul, Blue, eu bebi aquilo, mas nada me fez.Por quê se preocuparam tanto com aquele negócio se nada tinha efeito?

Balancei a cabeça expulsando aqueles pensamentos de minha mente e por fim, chegando na sala, beijei meus pais deixando uma última frase:

-Amo vocês, e eu não vou decepciona-los.Prometo.

Peguei minha mala e sai de casa, vendo a noite escura e sombria me abraçar.
Continuei andando até chegar em um ponto de táxi. Avistei um senhor barbudo e fui até ele falando:

-Senhor? Você poderia me levar à este lugar.

Perguntei o mostrando o papel com o endereço.
Ele olhou para mim duvidoso e eu logo respondi:

-Eu me perdi de meus pais! Esse   é o endereço de  minha casa.E não se preocupe, eu tenho dinheiro.

Falei deixando à vista do senhor uma boa quantidade de dinheiro que eu havia economizado. E menti, por quê ele podia acionar à polícia.

-Oh! Sim minha querida! Entre! Daqui pra lá levará algumas horas.

Ele falou abrindo a porta do carro amarelo. Entrei e esperei o automóvel dar a partida.Enquanto isso, no banco de trás,deitada,  eu comecei à chorar silenciosamente, até pegar no sono.

___________________________________________
______________________________________________________________________________________

Acordei com os primeiros raios de sol batendo em meu rosto, e com o taxista anunciando que chegamos ao meu destino.
Me levantei, dei o dinheiro ao homem e desci do carro, avistando uma simples casa.Com um pequeno jardim e cerca branca.
Fui até a porta e apertei o botão da campanhia.
Silêncio.
Apertei mais duas vezes, e nada.Pensei em desistir, mas não podia, gastei meu dinheiro até aqui, prometi aos meus pais, então continuei a apertar o botão em uma sintonia de alguma música de natal.
Estava até gostando da música, mas tive que parar,  porquê uma mulher(na multimídia) descabelada, com cara de sono, olhos verdes vibrantes olhava para mim como se quisesse ver meu fim.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Dec 02, 2016 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Azul   ImortalOnde histórias criam vida. Descubra agora