Doce Morte

Tão facil

"Fazia frio em Londres, a garoa caia serena e a pequena Melinda observava tudo com cautela. Sua mãe havia ficado no internada no hospital devido ao seu ultimo surto, Marcus, seu pai, estava desaparecido a dois dias. E a linda Melinda se sentia sozinha, afinal era natal, suas amigas estavam todas viajando ou comemorando com a família e ela estava observando a chuva cair se perguntando quando ela seria feliz.

As 2 horas em ponto a campainha toca, Melinda sempre foi uma menina medrosa. Ela era capaz de ter medo até da própria sombra, a menina abriu a porta dando de cara com um homem todo de preto, um frio súbito percorreu sua espinha.

-Boa tarde - O homem sorriu.

-Como posso te ajudar?

-Estou procurando por Barbará Stellen.

-É a minha mãe, mas no momento ela não está. O senhor pode voltar outra hora. - Sorriu serena tentado demostrar pelo menos um pouco de segurando, mas sua voz saiu como um fiapo e ela automaticamente se amaldiçoou por ser tão medrosa.

-É um assunto serio Senhorita Stellen. Posso entrar?

-Tenho certeza de que o senhor pode muito bem falar o que deseja do lado de fora - O homem suspirou nervoso. Melinda consegue ser muito chata quando quer.

-Seu pai...Foi encontrado morto perto bar que ele freguentava - A menina sentiu como se estivesse sem chão, piscou diversas vezes na esperança de que aquilo fosse apenas um terrível pesadelo.

-Como o senhor sabe que é ele? - Gaguejou.

-Eu vim te buscar para reconhecer o corpo dele. - Melinda automaticamente fechou a porta de casa e foi em direção a linda Mercedes do homem.- Eu sinto muito senhorita Stellen.

-Nós nem sabemos se é ele mesmo.

-A carteira está com o nome dele tudo indica que é ele sim.

-Qual é seu nome?

-Derek - A menina fungou e deu um sorriso triste para o homem, ele já estava acostumado com isso, esse negocio de morte já fazia parte da vida dele mas aquele menina era diferente, ela tinha algo incomum.

-Derek, a esperança é a ultima que morre.- Melinda soltou a frase no ar e voltou sua atenção para o asfalto molhado e grande Londres iluminada. A vida dela nunca foi normal. Ela nunca foi normal, menina da sua idade no momento, 15 anos, deveriam estar no computador, paquerando meninos e ela estava a caminho do IML para reconhecer o corpo de seu pai, Aquele com certeza não era o tipo de vida que ela tinha em mente.

-Por favor me siga - A menina acompanhou Derek pelos enormes corredores, em diversas salas era possível famílias que perderam familiares, pessoas que perderam tudo. Uma tristeza enorme atingiu a menina assim que chegou na sala onde se encontrava um corpo coberto por um pano. - Vá em frente, mas por favor seja forte - O homem a incentivou, a menina deu longos passos até a mesa de aço.

Melinda levantou o pano branco vendo, o homem bonito com cabelos castanhos escuros e boca totalmente desenhada. Ela não aguentou e desmoronou. Era seu pai, ela não estava mais tão bonito, a pele morena estava pálida, a boca rosada estava roxa e os olhos extremamente verdes havia se fechado para sempre..."

-Isso realmente é necessário? - Joseph subiu o zíper do vestido de Belinda e distribui longos beijos em seu pescoço, a morena sorriu em repreensão. Joseph nunca conseguiria entender que ela não pode ser domada, Melinda gostava de estar no controle e homem nenhum poderia a por na linha...Ainda.

-Eu não posso e matar ele de cara, Justin é famoso qualquer deslize meu e é cadeia na certa! - Vasculho a penteadeira do hotel em busca do seu batom vermelho. Ela sabia o quão sexy ficava com ele e essa era a intenção.