Aceita ir á um encontro comigo?

120 8 8
                                    


Oi meus amores, como estão?

Obrigada pelos 1K... Estou mega feliz, obrigada mesmo.

Digam-me o que estão achando do desenrolar da estória.

Bom é isso, mais uma vez, obrigada pelos 1K :*

Enjoy ;)

//////////////////////////////////////////////////////

Adam Lee Smith – Pov

Eu era tão pequeno, tão inocente, mas me lembro de tudo com tanta propriedade. Aquele dia nunca vai sair da minha cabeça. Eu estava agora com minha mãe em mais uma das inúmeras visitas que já havíamos feito para meu pai nesses dois anos. Os carcereiros já nos conheciam então nem precisava falar nada que eles já indicavam para onde deveríamos seguir.

- Cela 14B. – disse o agente penitenciário assim que passamos pela enorme porta de ferro maciço.

Caminhei com minha mãe por alguns corredores escuros e que tinham certo numero de pessoas devido ao dia de visitas. Andamos por pelo menos três minutos até chegar á frente da cela que eu tanto conhecia. Soltei a mão de minha mãe e sai correndo grade á dentro.

- Papaai. – gritei tentando chamar sua atenção. – Assim que entrei no local me deparei com a pior imagem da minha vida. Meu pai estava pendurado com um lençol em volta de seu corpo, o mesmo estava preso na pequena janela do local. – Aaaah. – gritei e sentir lágrimas descerem por minhas bochechas.

- O que foi queri... – Minha mãe entrou na cela e parou de falar assim que viu aquela imagem. – G-George. – gaguejou e se encaminhou até o corpo de meu pai já chorando em desespero. – GEORGE. – gritou e começou a soluçar. – SOCORRO, AJUDEM. – gritou mais alto e dois agentes entraram para ver o que estava acontecendo. Minha mãe não parava de gritar. – GEORGE, NÃO. – seus gritos eram penosos e desesperados.

Eu estava sentado no canto da cela e fechei meus olhos, não queria ver aquilo, tampei meu ouvido e fechei meu olho afim de não ouvir os gritos de minha mãe.

Em vão.

Eu os ouvi. Eu sempre os ouço.

***

Desde que meu pai havia sido condenado á perpétua minha mãe nunca mais fora a mesma. Depois de sua morte então foi ainda pior, ela se jogou de vez dentro do abismo profundo que se abriu no dia em que ele fora preso. Ela entrou em uma depressão profunda, não comia, não bebia, não tomava banho e nem ao menos saia do quarto. Minha tia ficou responsável de mim junto com seu marido, minha mãe já não conseguia mais cuidar de mim.

Alguns anos se passaram e ela foi internada em um hospital psiquiátrico. Tentou se matar por duas vezes sem sucesso. Quando eu completei treze anos ela foi encontrada morta em seu quarto do hospital. Sofreu cinco paradas cardíacas e não resistiu.

***

Agora com quinze anos eu tinha uma visão ampla de todos os fatos. Eu sabia quem fora o responsável por todos aqueles acontecimentos em minha vida. E eu só queria uma única coisa dessa pessoa.

- Está na hora de dormir querido. – minha tia entrou no quarto e veio até mim na mesa do computador. – Adam, já não disse para não ficar pesquisando essas coisas? – afagou meus cabelos e deitei a cabeça em seu peito. – Só vai te fazer sofrer ainda mais.

Eu estava a algum tempo pesquisando sobre o julgamento de meu pai e sobre o Juiz que o condenou.

- Está tudo bem tia. – me levantei e á abracei. – Só quero entender melhor as coisas. – disse dando de ombros.

It Was Once The Offender (IWOTO)Onde histórias criam vida. Descubra agora