XuanJoo - UNIQ

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E mais uma vez, Sungjoo brigava e berrava para a sua sogra. A velha simplesmente detestava o garoto, que se dizia esposo do seu tão amado filho.

Seu filho HÉTERO, é claro.

Yixuan não poderia ser gay, ela nunca aceitaria isso, seu filho sempre foi uma coisa perfeita, perfeito demais.

Mas o garoto a sua frente, teimava em dizer que seu precioso filho o amava e havia se casado com ele.

Ela não o deixará mais visitar seu filho, eles não se conheciam, definitivamente, seu filho não o ama.

Mas Sungjoo não deixaria assim.

Assim que a mulher se retirou do hospital, o garoto correu desesperado para uma das enfermeiras, e implorou, ajoelhou-se na frente da mesma e pediu que visse seu esposo. A enfermeira ouviu tudo na recepção, ela viu o quanto a mulher pôs ódios em suas palavras para o garoto. Então permitiu.

O menor vai vagarosamente pelos corredores do hospital de paredes estupidamente brancas, ele estava nervoso, hoje faria exatamente 1 ano desde que Yixuan entrou no coma. doía tanto, dói ainda, ver seu amado deitado e com uma face tranquila, como se só estivesse dormindo, e a qualquer momento fosse acordar, sorrir, e dizer que tudo estava bem.

Mas ele não estava dormindo, infelizmente não, ele não ia acordar e dizer para o garoto que tudo estava bem agora, mesmo que fosse mentira, o garoto adoraria ouvir isso de seu hyung.

Adentrou no quarto, onde ele passava maior parte do seu dia, mesmo sua sogra não sabendo, ele o visitava, já era comum vê-lo andando pelos corredores do hospitais, as enfermeiras já o conheciam.

Ele deu um breve sorriso ao ver seu amado deitado na típica cama hospitalar, parecia tão calmo, nem parecia que ele poderia parar de respirar a qualquer momento.

Quando uma lembrança veio a sua mente, das férias do verão deles.

Eu adentrei no quarto da cabana, e pude ver a cena mais fofa da minha vida. Yixuan ainda estava deitado e todo embolado nos lençóis da cama. a luz que saia da enorme e única janela do quarto deixava seus cabelos castanhos de uma cor próximo a um cobre, e seus lábios entre abertos faziam o garoto sentir o gosto dos mesmo na boca só de olhar.

Deitou-se por cima do mesmo, abraçando o seu pescoço, enquanto distribuía beijos pelo seu rosto, fazendo o mesmo acordar lentamente com um sorriso no rosto.

- Bom dia. - Disse ele, com sua voz rouca de recém acordado, e sim, isso me arrepiou.

- Bom dia Xuan, dormiu bem?

- Muito bem, e você baby?

- Bem também, só minha cintura que dói um pouco.

Ele da uma risada rouca, e eu também rio, ele acaba comigo, e ele sabe disso.

- Já tomou o café?

- Não, mas preparei o seu, vem. - Eu digo, ja puxando sua mão para fora da cama, revelando um Yixuan apenas de box pretas.

Descemos as escadas, em meio a mais risadas, porém eu não posso descer dando meus pulinhos, é o que eu faria, mas minha cintura ainda dói.

Na mesa da cozinha, havia pão, frutas, cereais, sucos, o café da manha completo, só para nós.

- Não precisava disso tudo. - Ele diz abraçando minha cintura e apoiando sua cabeça em meu ombro.

Eu sorrio em resposta, e o beijo.

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