XiuChen - EXO

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- Ele é louco?

- Por que ele ta gritando assim?

- O menino não bateu nele.

- Ele está convulsionando, liguem para a Ambulância!

Kim Jong Dae encontrava-se no chão, em estado de choque, tremia muito, enquanto tentava de forma bruta afastar-se das pessoas que se amontoavam ao seu redor.

- NÃO. AFASTEM-SE, AGORA. - Ele finalmente pode juntar forças para gritar, ele iria morrer se mais alguém o tocasse

Ele se levanta de forma lenta, e afasta-se da multidão sem tirar o olho dela, sem nenhum movimento brusco, ele entra em seu carro, e acelera com o rumo: sua casa.

Kim Jong Dae sofria de Afefobia, fobia ao toque de outras pessoas em si, ele sentia uma horrenda agonia, e além disso, atrapalhava na sua vida amorosa.

Minseok era uma pessoa calorosa
Amável
Carinhosa
Que necessita constantemente de abraços e qualquer carinho possível.

Todos da cidade já se acostumaram com seu jeito meigo.

Ele sofrera muito na escola por causa disso, pois os meninos malvados o chamavam de menininha, ele não se importava muito, mas doía.

- Coloque uma roupa mais quente, pois hoje fará frio.- Dizia sua mãe enquanto preparava uma sopa de algas para o almoço.

- Certo, vou indo mamãe.- disse o feliz Minseok de sempre, com seu conjunto de inverno de coelhinho. Parecia uma neném.

Ele correu para fora, onde ventava muito, e fazia muito frio também.

Ele andou em direção ao parquinho, que ficava na praça central da pequena cidade.

Ele correu para um dos vários balanços, e já se encontrava ar, em um vai e vem, com suas pernas curtas soltas ao ar.

Ele logo entediou-se, e deu um pulo do brinquedo, o que o fez cair na grama e acabou por ralar seu joelho esquerdo.

Lágrimas se formaram em seus olhos, e logo começaram a escorrer pelas suas bochechas gordinhas e rosadas.

Ele soltava fungadas baixas, o ferimento ardia, e ele não sabia o que fazer. Estava doendo demais e ele mal conseguia gritar e chamar alguém para cuidar do pequeno.

Até que, Jongdae que passava por ali com seu carro, viu a cena: Um pequeno garoto, vestido como um bebê, chorando sentando na grama de um parquinho.

Seria trágico se não fosse cômico.

Mas aquilo o comoveu de alguma forma, então pensou em ajudar o garoto,mas o trataria da forma mais fria possível.

Ele saiu do veículo, ajeitou seu longo casaco cinza e sem graça, e foi em direção ao menino.

- Você está bem?

Minseok estucou a voz, e levantou a cabeça, e sim, Jongdae achou aquilo a cena mais fofa do mundo.

O pequeno tinha seua cabelos cor de mel espalhados pelo rosto, e seus olhos estavam brilhantes devido as lágrimas e um pouco avermelhados, sua face estava rubra devido ao choro, e sua boca entre aberta e rosada.

Wow.

- Q-quem é você?

Só isso que Minseok teve coragem de falar, sua mãe já dizia para não falar com estranhos.

- Meu nome é Jong Dae. O que é isso no seu joelho?

Minseok que até havia esquecido do machucado, ao JongDae dizer aquilo parece que automaticamente ele começou a arder novamente, e consequentemente, minseok chorou denovo.

- É q-que eu caí e...

Ele mal pôde completar a frase, que sua voz embolou-se em sua garganta, e ele só abaixou a cabeça e chorou.

Jong Dae realmente se comoveu.

Ele novamente chamou a atenção do menino, que olhou novamente para o maior.

- Venha aqui.

Jongdae foi em direção ao carro, e Minseok o seguiu, havia uma pontinha de medo no menor.

Quando o maior chegou no carro, abriu a porta do banco traséiro, e Minseok sentou-se na borda, mantendo suas pernas para fora.

E que pernas, pensou Jongdae.

O maior logo foi no porta-malas do carro, e retirou de lá, uma maleta de primeiros socorros.

- Vai arder um pouco, mas vai melhorar. Eu prometo.

E logo Minseok sentiu algo gelado no seu machucado, que fez arder.

E ele soltou baixos gemidos de protestos.

- Calma, logo passa.

Jongdae disso logo após guardar o pote do remédio na maleta.

E depois, retirando da mesma um band aid.

Ele estava temeroso, teria que tocar na pele do menor?

- E-eu vou colocar um band aid, não se mexa.

Dito, e ele colocou rapidamente o band aid no lugar, assim, evitando muito contato físico.

Minseok ao ver que seu ferimento deu uma diminuída na dor, sorriu de forma larga para Jong dae.

- Obrigado Dae.

E Minseok tocou levemente a bochecha direita do maior, que ja foi suficiente para o maior fazer um movimento brusco para trás.

- N-não me toque...

Minseok jogou de leve seu rosto para um lado, sem entender o que o outro quis dizer com aquilo.

- Por que?

- Eu não gosto.

- Por que?

- Porque eu tenho Afefobia.

- O que é isso?

- O medo de ser.... tocado

- Por que?

- Aish, chega de perguntas.

Mas antes de Jongdae se levantar, Minseok segurou o rosto do mesmo e deixou um selar em sua testa.

Jong dae, para surpresa dele mesmo, não recuoou. Ele achou o ato caloroso, afetuoso, era bom.

- Acho que não tem mais.

Disse Minseok sorrindo, radiante.

- T-talvez... não, foi só dessa vez...

Dito isso, minseok deferiu outro selar na minha bochecha.

Que atrevido.

Logo vendo a cara de Jong Dae de surpreso, corou e abaixou a cabeça, tentando esconder a face rubra.

Dessa vez, foi Jong Dae que soltou uma risada.

- Ainda não perguntei o seu nome, qual é?

- Minseok.

- Ok, Minseok, você gostaria de tomar um sorvete?

- Quero!

Então, Minseok pulou para fora do banco, voltando ao balanço para pegar seu gorro de ursinho que caiu na queda do balanço.

O jogou de qualquer jeito sobre seus cabelos cor de mel, e voltou para onde JongDae estava.

- Vamos?

Minseok perguntou, e Jong antes de responder, ajeitou o gorro do garoto em sua cabeça, que a propósito, o deixava mais fofo.

- Vamos.

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