Ele Me Fará Feliz!

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—Está com fome?

Rebeca cochilava quando ouviu a pergunta, ela fez que sim lentamente com a cabeça, não se sentia assim tão faminta antes de fazerem amor, contudo, Abraham perguntou aquilo e seu estômago revirou, ela mal conseguiu comer naqueles últimos dias, refletiu indo para o lado.

Ela se revirou na cama e se debruçou, Abraham se ergueu e ficou de costas para ela, Rebeca observou as costas largas dele, os músculos braçais dele e quando ele ficou de pé umedeceu os lábios analisando a bunda dele, Abraham Sullivan escondia um belo traseiro por baixo daquelas calças sociais, um traseiro branco...

Ele fez menção de se virar, Rebeca virou o rosto para o lado o oposto se sentindo uma completa imbecil, havia acabado de fazer amor com o pai de Amy, não foi do jeito que pensou que seria, muito pelo contrário, foi perfeito, bem mais que maravilhoso, algo que ela nunca sentiu na vida nem mesmo com o homem que mais amou, seu marido, porém talvez pensar em Marsh nesse momento não fosse o melhor, não era. Abraham não tinha que se comprar a Marsh, eles eram muito diferentes, contudo, ela jamais pensou que fosse sentir assim tanto prazer com alguém além de seu marido e começava a desconfiar que jamais sentiu realmente tanto prazer com ele.

—Vem comigo — ele pediu e tocou as costas dela com suavidade. — Te quero em todos os momentos comigo Rebeca, não precisa ter vergonha de mim.

Rebeca respirou fundo e saiu da cama deixando o lençol para trás, os olhos dele estavam nela e Rebeca fixou os olhos apenas em seu olhar, talvez não fosse como as outras amantes de Abraham Sullivan que encaravam aquilo muito naturalmente, não sabia ser assim, simplesmente teve uma educação diferente e um marido diferente do que Abraham era para ela agora.

—Seu corpo é perfeito — disse ele e se aproximou dela enlaçando-a pela cintura, puxou-a para si, Rebeca olhou para cima, suas mãos nos ombros daquele homem. — Você é linda Rebeca.

—Estou envergonhada — confessou incerta e deu um sorriso torto, lembrou de algo. — Pensei que me queria enxuta para o senhor.

—Você está enxuta para mim! — ele tocou sua face. — Apenas não conseguia enxergar com clareza como enxergo agora.

—E o que vê agora?

—Uma bela mulher, forte, decidida, alguém na qual eu gosto de estar e admiro, alguém a quem aprendi a respeitar por sua maturidade e mesmo que ainda as pessoas a julguem imatura também aprendi a compreender.

Ela sufocou o sorriso, os dedos se enrolavam nos cabelinhos da nuca dele.

—Eu jamais esperei ser tratado com tanto carinho Rebeca, jamais tive alguém assim ao meu lado.

—Me desperta cada coisa...

Rebeca sentiu o calor subir as faces quando ele sorriu, ele a beijou suavemente.

—Não espere nada diferente em nosso casamento, senhora Sullivan.

Agora ela era a Senhora Sullivan!

—Está bem. — disse por fim.

Beijaram-se, depois de alguns instantes Abraham se afastou e saíram juntos do quarto, na sala havia dois ambientes, um de visitas e um com uma sala de jantar, a mesa já estava posta para dois, Rebeca sorriu logo que viu duas velas acesas apenas naquela sala.

—Nosso jantar — ele disse logo que chegaram à mesa puxou a cadeira para que ela se sentasse. — Minha senhora!

Rebeca sorriu fascinada com as taças finas, os talheres, na outra sala apenas um abajur aceso iluminando tudo, ela se sentou, Abraham Sullivan deu a volta na mesa e se sentou diante dela, os olhos dele estavam mais intensos naquele momento, ela tirou a tampa de seu prato primeiro, a comida estava quente.

Um Dia Irei Te Amar (Livro II) - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora