Desconhecido (3)

82 14 23
                                    

(Surpresaaaaaaa!!!!!!)

*****

Na ultima festa que fizemos para o primeiro encontro entre as mulheres escolhidas por mim e o cliente, foi um desastre. As candidatas estavam perfeitas, lindas como uma princesas de contos de fadas, o problema foi o banqueiro, Marcos.
Ignorou todos os meus conselhos sobre o que não deveria fazer, me deixando de cabelo em pé.
Quando ele começou disparadamente falar o quão era afortunado e bonito, um ótimo pretendente sem deixar as candidatas respirar, tive que chamar-lho para um canto e puxar suas olheiras fazendo-o mudar o rumo estupido da conversa e começar a ser gentil.
Após meu pequeno sermão as conversas entre eles se tornou algo mais tranquilo e suave, onde as escolhidas pode falar mais sobre elas e perguntar coisas sobre Marcos que realmente as interesse.
Chegando quase no fim da noite, era hora de escolher uma candidata para um primeiro encontro as sos.
Onde Marcos escolheu Eliza, uma bela morena de cabelos cacheados, sinceramente adorei sua escolha.  Eliza era uma pessoa amável, atenciosa e dócil. Já Marcos era confiante e extrovertido, fazia um casal perfeito na minha opinião.

Alertei-os após a festa que enquanto estiver utilizando o nossos serviços, por nenhuma razão deveria ter relações sexuais.
Uma de nossa regras mais importante, jamais deveria fazer sexo até o fim do programa, atos sexuais era proibido, mas abraços, toques e beijo era algo que pedia para todos clientes fazer em seu primeiro encontro, pôs um toque, um beijo fala mais do que mil palavras e mil sentimentos.
Esse regulamento é algo realmente importante, pôs ninguém compraria leite se já tivesse uma vaca.

Chego em minha pequena empresa com meus cabelos armados, oh, hoje não é meu dia.
Quando despertei meus cabelos estavam parecendo uma árvore após um vendaval, rebelde como um adolescente em seu comportamento conflituoso.
Gostaria de ter saído com ele preso em um rabo de cavalo ou um firme coque, mas tudo some quando você mais precisa e assim meu rebelde fios continuaram soltos pela minha costa por falta de um prendedor de cabelo.

Ando pelo o saguão de entrada indo direto para o elevador, rezando para todos os deuses dos cabelos que tenha um prendedor em minha sala.
Quando chego ao meu andar meus olhos corre direto para onde minha amada secretário esta sentada.

-Michela, tem algo para meu cabelo?- Pergunto mesmo antes que ela percebesse que estava em sua frente fazendo-a se assustar em um pequeno grito. -Hoje ele quer me matar, preciso que me salve.

Digo alisando-os fios que teimava em ficar em pé com meus dedos.

-Acho que tenho algo- Observo Michela se abaixar e mexer em sua bouça que estava encostada em sua perna esquerda. -Aqui!.

Ela me passa um prendedor cor de rosa com um pequeno laço na ponta.
Observo aquele prendedor meigo que me fazia lembrar de uma criança de 6 anos por alguns segundos imaginando que jamais iria combinar comigo.
Mas se só tenho essa, vai ser esse mesmo, pego-o e saio andando para meu escritório tentando prender meu cabelo ao mesmo tempo.

Só quando entrei em meu escritório, percebir que não havia agradecido a Michela pelo seu prendedor, me sentir mal por aquilo, porém resolvo agradecer e pedir desculpas por minha falta de educação depois que Michela trouxesse meu café como habitualmente fazia até minha sala.
Sentei relaxando em minha cadeira confortável de cor rosa que Luiz havia escolhido e comprado, olho para porta esperando Michela com meu café duplo, sem leite, sem açúcar, um café puro e forte.

Nada meigo ou feminino, mas o que poderia fazer se eu gostava de bebidas amargas e fortes.
A porta se abre após um tempo, Michela com meu desejado café.

-Obrigada, e desculpe por minha falta de educação.- Falo enquanto pego a xícara quente de sua mão. -Acabei saindo sem ao menos lhe agradecer.

Meu Doce DesejoOnde histórias criam vida. Descubra agora