Estava deitada no sofá assistindo televisão e pensando no Namjoon, meu namorado. Hoje era nosso aniversário de dois anos e iríamos ficar em casa o dia todo, pois uma tempestade enorme vinha em direção à cidade e o comando era ficar em locais cobertos e seguros. Pela janela já podiam se ver nuvens grandes e escuras, tão escuras que se aproximavam do preto, e as árvores balançando com o vento forte. Ouvi batidas na porta e corri para abrir, Kim estava com os cabelos desarrumados por conta do vento e as mãos no bolso da frente, sua roupa era simples.
-Dois anos então? – Me perguntou quando finalmente fechei a porta.
-Exatamente, não sei como aguentei você e suas manias durante tanto tempo
– Ele sorriu e meu coração acelerou, eu o amava tanto que não sabia mais como suportar essa quantidade de sentimentos dentro de mim.
-Acha que foi fácil para mim? Você não é uma pessoa muito simples de se lidar
– Seus braços abraçaram minha cintura e os meus foram ao redor de seu pescoço. O beijei suavemente sentindo tudo em meu corpo mudar em reação ao ato de tocá-lo.
-Eu te amo Jagi…
-Também te amo – Respondi, parando o beijo – Vamos fazer o que agora?
-Não sei, quer fazer o que?
-Podemos só assistir televisão ou ir para o meu quarto e fazer alguma coisa…
-E por alguma coisa você quer dizer…?
-Qualquer coisa. Está vindo uma tempestade, então se sua resposta tiver conexão com a energia elétrica melhor dizer logo.
-Não seja idiota, sabe muito bem o que eu ia dizer… – Namjoon me puxou pela mão até chegar ao meu quarto, por um momento pensei que fosse me jogar na cama, mas não. Colocou-me sentada na cadeira em frente à escrivaninha e pegou uma para si mesmo – Quer compor?
-Namjoon… Fazem dois anos de namoro e ainda não aprendeu que eu não consigo fazer isso?
-Conseguir, você consegue. O problema é o resultado final, mas posso te ajudar nisso! – Terminando a frase, ele virou a cadeira e pegou meu caderno. Segurei sua mão.
-Não, não quero fazer isso, não agora – Kim pareceu chateado, mas logo um sorriso surgiu em seu rosto – Sabe o que podemos fazer?
-Jagi, eu não quero fazer sexo… Não agora, não estou no clima – Respondeu com os olhos fechados e balançando a cabeça.
-NÃO ERA DISSO QUE EU IA FALAR SEU IDIOTA! – Dei um tapa forte em seu ombro – Ia dizer para deitarmos na cama e só conversar, já que estamos há um tempo sem nos ver. Sinto falta de conversar com você ao vivo, em cores.
-Tudo bem, se é isso que você quer então tudo bem – Namjoon se levantou e caiu como pedra em minha cama, ri da situação, ele esticou os braços para o lado e um dele bateu nos livros da cômoda. Em questão de segundos tudo estava no chão – Desculpe! – Levantou-se para pegar o que havia caído e eu fui ajudar.
-Não me importo mais com isso, já me acostumei. Dois anos lembra? – Depois de termos recolhido tudo, deitei ao seu lado. Aquilo parecia um sonho. Abracei-o de lado, sentindo seu cheio e fechando os olhos.
De repente acordei com um Namjoon sorridente olhando para mim de cima, percebi que havia adormecido e agora estava deitada em seu colo. Sua mão acariciava o topo da minha cabeça.
-Que horas são? – Perguntei, levantando-me.
-Não se passou muito tempo, acho que dormiu por meia hora. Desculpe não te acordar, amo vê-la dormindo. Fica tão linda…
-Também fico linda quando ronco? – Arranquei uma risada dele o que me fez rir junto. Deitei a cabeça em seu ombro.
-Sua sorte que nunca fez isso enquanto eu estava acordado, com certeza já teria seu ronco gravado no meu celular – Ele me beijou, suas mãos na minha nuca. Depois de um tempo, o beijo intensificou-se e agora Namjoon deitava-se por cima de mim.
-Não era você que não estava no clima? – Perguntei, segurando o sorriso que desejava nascer em meus lábios. Ele não respondeu apenas me beijou novamente, dessa vez passando a mão em minha cintura e em minhas coxas. Seus dedos apertavam levemente os lugares onde passavam.
O primeiro a tirar uma vestimenta foi Namjoon, para ser mais específica, eu que tirei sua camiseta. Passei a mãos por seu abdômen enquanto ele passava a boca pelo meu pescoço, dando leves mordidas. Gemidos baixos saíam pelos meus lábios e pelos dele. Logo, minha blusa foi retirada juntamente com meu sutiã, o frio da tempestade próxima arrepiou minha pele, mas não durou muito tempo, considerando que Namjoon os atacou mais rápido do que qualquer coisa.
Ás vezes Kim não fazia ideia do tamanho de sua força e a usava demais, me machucando. Foi isso que aconteceu com meus seios, que ficaram doloridos depois que ele terminou. Mas a dor quase não pode ser sentida quando seu namorado está tirando sua calça e beijando a parte interna da sua coxa. Meus suspiros ficavam cada vez mais altos. De repente, sem aviso, tirou minha roupa íntima e colocou três dedos dentro de mim, três dedos de uma vez… Ele deveria achar que eu já estava acostumada, mas era totalmente o contrário. Quando o senti lá dentro contorci meu corpo, tanto de dor quanto de prazer. Gemidos em uma altura consideravelmente alta agora saíam de minha garganta.
Ele retirou seus dedos e sem hesitar sequer um segundo enfiou sua língua em mim, gritei seu nome alto sentido todas as sensações de prazer possíveis atingirem meu corpo. Depois de brincar comigo até que estivesse quase que totalmente acabada, levantou, tirou sua calça junto com a box e se posicionou entre minhas pernas. Suas estocadas começaram lentas, mas não duraram muito tempo desse jeito. Logo sua velocidade aumentou, fazendo minha cama bater contra a parede várias vezes. O som que inundava o quarto era composto por gemidos altos , o som das batidas e nossas peles se chocando uma contra a outra.
Fui a primeira a chegar ao ápice, sentindo meu corpo ficar fraco e as estocadas de Namjoon também. Mesmo sem ter chego, ele se retirou de mim. Levantei-me mesmo sem forças e o parei antes que colocasse qualquer peça de roupa.
-Não, não sem você ter aproveitado ao máximo também - Agachei-me à sua frente e o coloquei todo em minha boca. Já estava sem forças nem para respirar, mas dei o meu máximo para fazer com que ele gostasse e parecia estar dando certo, olhei para Namjoon que jogava sua cabeça para trás diversas vezes. Aquele homem acabava comigo, era como uma tempestade, conseguia destruir qualquer coisa em menos de alguns minutos.
Quando finalmente ambos de nós chegamos, ele deitou comigo, depois de termos nos vestido, e ficou cantando alguns raps mais calmos que conhecia. Uma trovoada atrapalhou sua mini performance e me fez pular da cama, correndo para a janela para ver as nuvens.