Cinquenta e quatro

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G I L I N S K Y

Saí andando no meio daquela multidão toda que estava no festival e ouvindo os gritos de Charlotte.

Aquela garota era muito cínica mesmo.

Eu tinha pedido um táxi e ele já tinha chegado.

Assim que cheguei até o carro, alguém encostou no meu ombro e eu me virei bruscamente, pronto pra gritar com Charlotte, mas eu percebi que era Johnson.

— Gilinsky, para de ser cabeça dura! A Charlotte estava bêbada! — Johnson disse e eu ri.

— Ah Jura? Fala pra ela continuar bebendo, eu não to nem aí. — E então eu entrei no carro, dando partida logo depois.

O trânsito estava uma completa merda e a minha cabeça não ajudava. Meu cérebro insistia em pensar em Charlotte. Insistia em pensar que ela poderia estar comigo agora neste momento dentro do carro. Insistia em pensar nela sorrindo, em pensar nela talvez um dia dizendo que me amava.

Insistia em pensar nela.

Balancei minha cabeça para espantar esses pensamentos malditos e assim que cheguei ao meu destino, paguei o taxista e entrei dentro de casa. Tirei a minha camisa e me joguei na cama.

E então eu chorei.

Eu chorei feito uma criança.

Por que eu ainda insistia nela? Por que eu ainda estava pensando nela? Acabou. Tudo acabou.

Só tinha um jeito de isso acabar e eu me aliviar.

Peguei meu celular e liguei para um certo número.

— Alô, Madison? Pode vir aqui em casa?

Assim que eu acordei, percebi a mulher nua ao meu lado.

Madison.

Revirei meus olhos e me levantei, indo em direção ao meu armário e escolhendo uma roupa.

Acabei colocando uma regata preta e um short com as estampas do exército.

Fui andando até a cozinha e preparei meu café. Quando estava fritando os ovos, senti um pequeno corpo me abraçar por trás.

— Bom dia, amor! — Madison disse alegre.

— Oi. — Disse seco e ela me olhou.

— O que foi amorzinho? Está com o humor assim por que? Você e a Charlotte terminaram. — Ela disse grossa e eu a olhei.

— Não cita o nome dela por que a sua boca suja não merece ter um nome como o dela nela. — Ela se estremeceu e foi pra mesa.

Assim que terminei o café, o coloquei na mesa e comecei a tomar.

— Ué! Cadê o meu? — Perguntou indignada.

— Vai fazer! Não sou seu empregado! — Disse irritado e ela me olhou com raiva.

Madison não sabia nem fritar um ovo direito e eu com medo dela explodir a minha cozinha, fiz o café da manhã dela.

— Obrigado meu amor! — Ela sorriu e eu revirei os olhos.

Assim que terminei meu café, me levantei e fui até a porta.

— Aonde você vai? Por que não vai me levar? — Perguntou com a voz irritante dela.

— Eu vou pra um lugar que não te interessa. Vem, vou te levar pra casa. Não tô te aguentando mais. — Digo e ela me olhou raivosa.

Ela entrou dentro do carro e eu dirigi até a casa dela. Assim que chegamos, ela abriu a porta e me olhou.

— E o meu beijo? — Perguntou e eu olhei-a com cara de tédio. — Crápula! — Rosnou e saiu do carro batendo a porta com força.

– Bom dia pra você também! – Dou um sorriso debochado e ela apenas me ignora, fazendo me revirar os olhos.

Eu apenas dirigi sem rumo por aquelas bandas e até que eu parei em um supermercado pra comprar algumas coisas, já que estava em falta em casa.

C H A R L O T T E

– Anda, Jay, só vamos no mercado, pra quê tanta demora? – Cameron grita da escada pro segundo andar da casa.

– Eu já disse que não quero ir, Cam, por favor... – Choramingo e Cameron me abraça de lado, beijando minha bochecha.

– Você tá trancada naquele quarto desde a sua discussão com o G, Lo" Diz ele, – Não faz bem, princesa, a vida precisa seguir e ficar trancada não é o melhor jeito disso acontecer.

– E ir num supermercado que é?

– Você entendeu, palhaça.

– Vamos, embuste – Digo puxando Carter pela mão até o carro de Cam.

. . .

Oi vocês ͡° ͜ʖ ͡°

Então mozões, a laurwngay escreveu esse capítulo e me pediu se eu gostasse era pra mim postar.

E EU GOSTEEEEI

Tá aí, espero que goste e dêem todo o crédito a ela pq ela tá se saindo melhor que eu.

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amo vocês

Dark | Jack Gilinsky Onde histórias criam vida. Descubra agora