CAPÍTULO 32

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Depois de longas horas de diversão na praia, eu e adam resolvemos ir para casa, afinal, vamos passar nossa noite juntos depois de muito tempo, desde a nossa fuga.

      

          O carro seguia em direção à minha casa, a rua estava pouco iluminada, só alguns postes acesos e o farol do carro, encostei minha cabeça na janela, e fitei adam por alguns instantes,  ele parecia tão atento no volante.

Adam: você gosta de me olhar, não é?

Ele pergunta ainda com sua atenção no volante.

Sophia: eu amo.

Adam: e então, sua casa ou a minha?

Sophia: em qual der. Não sei o que minha mãe vai achar disso, por tanto acho melhor nem mencionar a ela. E acho melhor a sua casa, não quero dormir sobre o teto da abigail.

Adam: ela ta lá?

Sophia: infelizmente, minha mãe deixou ela dormir lá. Mas não confio nessa garota, quero ela longe.

Adam: olha amor, me responde uma coisa, porque essa abigail é tão malvada pra você e o por que odeia tanto ela a ponto de não querer dormir sobre o mesmo teto?

Sophia: quando eu e abigail éramos criança, nós vivíamos juntas. Brincavamos juntas, nós eramos quase irmães. Conforme a gente for crescendo, ainda muito unidas. Sempre estudando nas  mesmas escolas, nós morávamos até perto uma da outra. Mas um certo dia, ela começou invejar tudo que eu tinha, ela queria o que eu tinha, e se ela não tivesse ela roubava, ou estragava minhas coisas.

Adam: mulheres são tão estranhas, por que isso tudo?

Sophia: eu não sei, mas ela sempre teve inveja de mim, e eu sempre soube disso, até que um dia  ela começou a mostrar. A gente virou completamente inimigas, brigavamos toda vez que nos víamos, e depois de algum tempo, minha tia Petrie se mudou com ela. O que foi um alívio. Até eu entrar no meu quarto e ver ela.

Adam: você não acha que deveriam se desculpar uma com a outra? Sabe, vocês já são adultas praticamente. Essa rixa é de infância. Não faz sentido continuar com isso, amor.

E de repente, ele para o carro e eu percebo que já chegamos em frente à minha casa.

Sophia: esquece esse assunto, eu vou pegar um pijama e já vou pra sua casa, me espera aqui em baixo.

Ele assentiu e então, entrei em casa.

    Já se passavam das 22:39

Minha mãe estava exausta depois de fazer aquela festinha e arruma-la. Eu até pedi pra ajudar a arrumar e depois eu iria a praia, mas ela insistiu que eu fosse pois era meu aniversário.

Fui até o banheiro tomar um longo banho e tirar toda aquela areia de praia.

Me enrolei na toalha, e fui até o quarto.

Abri meu closet e peguei um pijama um tanto ousado.

Vesti o mesmo e quando eu estava quase pronta pra sair, meu celular começa tocar dentro da bolsa.

Pego o aparelho e fico surpresa ao ver o contato do meu pai, me ligando.

Ligação:

•Sophia: pai?

•Julio: oi filha, parabéns, muitos anos de vida, espero que você conquiste seus sonhos. E que você tenha muito juízo nesses seus 18 anos, eu te amo e não poderia deixar de te ligar, eu estive ocupado o dia todo, então me desculpe não ter ligado antes e nem ter ido .

•Sophia: nossa pai, obrigada, eu realmente não achei que você ia lembrar do meu aniversário. Estou com  saudades, precisamos marcar pra você vir aqui de novo.

•Julio: vamos marcar filha... Agora eu tenho que ir, ainda não acabei o trabalho, ser dono de empresa não é moleza. Mas parabéns. Boa noite.

•Sophia: boa noite, pai.

Off

Desliguei a chamada e assim que me virei indo em direção a porta, a mesma se abre revelando abigail me olhando desconfiada

Abigail: vai sair, princesa?

Sophia: não te interessa. Linda

Abigail: você tem que ser sempre tao ignorante com sua prima? Ela faz cara de chateada, mas que cínica.

Sophia: você tem que ser sempre tão cínica?

Abigail: só vim te dar uma boa noite, priminha.

Sophia: boa noite dado, pode voltar por seu quarto agora, querida.

Ela sorri e vai andando pelos corredores, indo em direção ao quarto de hóspedes.


Um Príncipe Sem CoroaOnde histórias criam vida. Descubra agora