A festa das festas

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- PAI! PAI! Pai vc tá bem?! - eu comecei a dizer desesperado enquanto ia em direção a ele q parecia morto do jeito como estava deitado e imóvel - pai! Se vc acordar eu prometo ser bonzinho, ajudar os animais, fazer reciclagem, ir na igreja todo domingo, doar todos os meus brinquedos, virar padre, só tirar boas notas e...

Foi quando Louis começou a acordar e eu olhei p ele com o uma cara q n esboçava reação. Quando finalmente ele acordou, eu disse:

- olha eu N prometi nada!

- hã... o q aconteceu? - disse ele um tanto confuso.

- bem... eu cheguei hj cedo, vc me deixou entrar, eu te disse q era seu filho...

- vc é meu filho!! - fui cortado por meu pai q tinha sua cabeça girando e girando - aí meu Deus! Mas... como?... onde?... quando?... quem é sua mãe?

- minha mãe é... uma mulher q vc namorou a 7 anos?

- vc N sabe o nome da sua própria mãe?!

- o q eu posso fazer? Eu chamo ela de mãe e n pelo nome dela!

É claro q eu sabia o nome da minha mãe, eu N seria tão idiota. Mas a questão é q esse n seria o momento certo p dizer.

- olha você tem alguma coisa q prove q você é meu filho? - perguntou Louis, enquanto ele implorava mentalmente p q isso fosse uma pegadinha ou q alguém batesse na porta sem nenhum motivo lógico, só p tirá-lo daquela conversa.

- bom... eu tenho isso. - e eu dei a ele uma carta impressa q tirei da minha mala.

- "Olá Louis! Acredito q você deve estar pensando em quem eu sou e deve estar se perguntando se tudo isso é verdade." Hã, leu a minha mente! - disse Louis mais p si mesmo com um ar irônico e continuou a ler a carta - "eu sinto muito pela surpresa mas é verdade, Drake é seu filho. N tenho mais condições de ficar com ele só por um tempo, então preciso q cuide dele por SEIS MESES!" - ele gritou, parou de ler a carta e logo me encarando.

- q foi?! N fui eu quem escrevi isso! - disse, talvez n tenha sido uma boa ideia, mas é verdade, eu N escrevi a carta e, muito menos, pedi p minha mãe me abandonar naquela porta.

- "por favor Louis você é tudo q eu tenho. Assinado: mulher q você namorou a sete anos." Há!! Vc só pode tá de brincadeira! - disse ele quase amassando a carta. - olha desculpe garoto! Mas o tio aqui n pode cuidar de você, eu tenho muito o q fazer!

- sei... como se ficar em casa fazendo nada o dia todo fosse muita coisa!

- tá! Tá! Tá bem! Então vamos lá, do q vc mais precisa?

- bom... eu preciso de um quarto só meu, uma boa escola, roupas lavadas, seis refeições por dia, TV com todos os meus canais favoritos, sorve-te três vezes por semana...

- eu vou ligar p alguém, se quiser pode continuar falando. - Louis deu as costas p mim e foi ligar p alguma alma perdida q fosse generosa o suficiente p ajudá-lo com aquele "acidente".

Por mais incrível q pareça, as celebridades realmente nunca estão onde se precisa delas. Todos os catorze contados em q meu pai ligou estavam caindo na caixa postal em pleno sábado!

Eu N entendi, até lembrar q as únicas pessoas q n estariam ocupadas nesse dia esplendoroso seriam aqueles outros quatro amigos q nós sabemos muito bem quem são.

Ele poderia muito bem ligar p eles, eles viriam até aqui e puf!... quase q num passe de mágica já estaria tudo certo.

"Nossa! Mas já! Tão fácil assim!" Eu comecei a pensar. Talvez fazer o q a vida me guardou ali seria muito mais fácil do q eu pensei, talvez tudo dê certo logo de início, talvez...

De estrelas a cometas Where stories live. Discover now